Folíngua M, 2003, Lia Chaia (Acervo do MAM)
Na ocasião, a artista participa de conversa com Eder Chiodetto e fala sobre a obra inédita Tela filtro (2020), criada para edição de 2020 do Clube de Colecionadores de Fotografia do Museu. O debate ainda deve abordar outros temas que permeiam a obra de Chaia, a exemplo de trabalhos que problematizam a natureza e o espaço urbano. O segundo encontro acontece em 25 de abril no ateliê de Cadu com uma conversa entre o artista e Felipe Scovino. Ambos devem discorrer sobre a produção da obra Concórdia (2020), que integra o Clube de Colecionadores de Gravura do MAM.
A ação celebra o lançamento da edição de 2020 do Clube de Colecionadores do Museu, programa criado para fomentar o colecionismo e incentivar a produção artística brasileira. Na seleção de gravuras, já participaram artistas como Ana Tavares, Cláudio Tozzi, Daniel Senise, Fábio Miguez, Leda Catunda, Matheus Rocha Pitta e Nuno Ramos, e na de fotografia, nomes como Adriana Varejão, Berna Reale, Cláudia Andujar, Fernando Lemos, Mário Cravo Neto, Miguel Rio Branco e Regina Silveira.
As obras, selecionadas por curadores renomados nas áreas de gravura e fotografia, são produzidas em tiragens limitadas de 70 exemplares e incorporadas ao acervo do MAM. A associação a cada clube é anual e a partir de 2020, é possível adquirir de três a cinco obras comissionadas de um único clube.
Tela Filtro, 2020, Lia Chaia (Clube da Fotografia)
A programação diária é destinada ao público de todas as idades e traz propostas diversas. No site do Museu, é possível visitar mais de dez mostras emblemáticas exibidas nos últimos anos na instituição por meio de tour virtual, produzido pela 3D Explora, como também acessar as narrativas do Google Arts&Culture . Entre as exposições, estão Sinais/Signals, com monotipias e objetos gráficos de Mira Schendel; Ismael Nery: feminino e masculino, que apresenta nus, retratos, autorretratos e obras surrealistas criadas por Nery; e MAM 70: MAM e MAC USP, coletiva que reúne obras do período inicial do Museu, entre 1949 e 1963, até trabalhos que entraram para o acervo após essa data e integram coleções do MAM e do MAC USP.
Nas redes sociais, o Museu compartilha sua trajetória por meio das hashtags #HistóriasdoAcervo, diariamente, e #tbt (do inglês "throw back Thursday"), às quintas-feiras - nesta última, a estreia foi uma miniaula do curador Felipe Chaimovich sobre o impressionismo e o Brasil, parte da exposição homônima que ocorreu em 2017. Uma proposta semelhante, mas com foco em criadores, é feita por meio de #ArtistaDaSemana. Toda quarta-feira é publicado conteúdo sobre artistas cuja trajetória tenha se entrelaçado à do MAM. A interação entre o público e o Museu também acontece por meio do #MAMquiz, que traz temas e perguntas diversas sobre a instituição e sua programação no Instagram Stories.
Às terças-feiras, às 18h, o Museu promove lives em libras no Instagram sobre mediação cultural, educação, culturas e artes surdas na instituição. As conversas são comandadas por Leonardo Castilho, educador surdo do MAM, e apresentadas simultaneamente em seu perfil do Instagram (http://www.instagram.com/leocastilho) e na rede social do Museu (http://www.instagram.com/mamoficial). A live acontece em Libras, acompanhada pela voz de uma tradutora intérprete de Língua Brasileira de Sinais.
Oficinas, contação de histórias e brincadeiras ficam a cargo do MAM Educativo. Às quartas, a equipe do Educativo propõe atividades para pais e crianças participarem sem sair de casa, entre elas, ações ao vivo, no Instagram Live do museu. Às sextas, o #MAMParaOuvir compartilha com o público as playlists do perfil do museu no Spotify. A primeira, intitulada Verão Moderno Vol.1, foi produzida pelo Clube Lambada e reúne músicas brasileiras, contemporâneas e jovens clássicos.
Aos sábados, são publicados conteúdos do #HistóriasDoMAM, com depoimentos de pessoas que fazem parte da história da instituição. Em março, as pautas são norteadas pelo Mês da Mulher e trazem declarações de colaboradoras sobre suas obras preferidas de artistas mulheres do acervo. Sugestões de leituras a partir das publicações e catálogos disponíveis no site do Museu são oferecidas aos domingos por meio de postagens com a hashtag #DicaDeLeitura.
A programação é compilada semanalmente na newsletter #MAMonline, disponível para cadastro no site do museu, e conta ainda com prévias de conteúdo sobre as exposições que estão por vir.
Sobre o MAM São Paulo
Fundado em 1948, o Museu de Arte Moderna de São Paulo é uma sociedade civil de interesse público, sem fins lucrativos. Sua coleção conta com mais de 5 mil obras produzidas pelos mais representativos nomes da arte moderna e contemporânea, principalmente brasileira. Tanto o acervo quanto as exposições privilegiam o experimentalismo, abrindo-se para a pluralidade da produção artística mundial e a diversidade de interesses das sociedades contemporâneas.
O Museu mantém uma ampla grade de atividades que inclui cursos, seminários, palestras, performances, espetáculos musicais, sessões de vídeo e práticas artísticas. O conteúdo das exposições e das atividades é acessível a todos os públicos por meio de visitas mediadas em libras, audiodescrição das obras e videoguias em Libras. O acervo de livros, periódicos, documentos e material audiovisual é formado por 65 mil títulos. O intercâmbio com bibliotecas de museus de vários países mantém o acervo vivo.
Localizado no Parque Ibirapuera, a mais importante área verde de São Paulo, o edifício do MAM foi adaptado por Lina Bo Bardi e conta, além das salas de exposição, com ateliê, biblioteca, auditório, restaurante e uma loja onde os visitantes encontram produtos de design, livros de arte e uma linha de objetos com a marca MAM. Os espaços do Museu se integram visualmente ao Jardim de Esculturas, projetado por Roberto Burle Marx para abrigar obras da coleção. Todas as dependências são acessíveis a visitantes com necessidades especiais.
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