Foto: Alex Carvalho / TV Globo/Divulgação
Aos 45 anos, a repórter esportiva Glenda Kozlowski relembrou a carreira como atleta, na qual foi campeã mundial de bodyboarding aos 13. Ao programa "Mariana Godoy Entrevista", ela falou da entrada na TV Globo ainda na adolescência e relembrou as decisões que tomou em relação a vida profissional.
"Quando eu era atleta, eu era atleta 100%. A decisão de parar foi uma escolha totalmente minha. Eu cancelei os contratos porque apareceu uma oportunidade na televisão. Troquei patrocinadores que, se fosse colocar hoje, eu ganhava cerca de R$30 mil, uma menina de 16 ou 15 anos na época. Troquei tudo isso para ganhar R$300, para começar uma carreira que eu achava que poderia ser alguma coisa. E foi!”, concluiu.
Em 2016, Glenda, conquistou o posto de primeira mulher a narrar uma conquista de medalha durante os Jogos Olímpicos: “Foi muito duro porque não sou narradora, nunca fui. Só que tenho experiências de repórter, ex-atleta, apresentadora, comunicadora, então dei o meu jeito e topei!"
Uma das únicas mulheres presentes em um ambiente predominantemente masculino, a jornalista afirma ter sofrido preconceito durante as Olimpíadas, chegando, inclusive, a pensar em desistir da cobertura. “Nunca fui bombardeada daquele jeito, analisada daquele jeito. Cheguei a um ponto em que falei: 'Não quero mais’”, revelou, completando sobre decisão de narrar a final. "Foi quase que um presente pelo esforço que tive ali e pela dificuldade que enfrentei”. Atualmente, Glenda está se preparando para apresentar o reality "Uma Vida Um Sonho”, no SBT. Em julho, ela viajará para Tóquio para cobrir os Jogos Olímpicos pelas redes sociais do Comitê Olímpico Brasileiro.
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