sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

.: #ResenhaRápida: o céu e o inferno de Fabrício Pietro, ator e revolucionário


Por Helder Moraes Miranda e Mary Ellen Farias dos Santos, editores do Resenhando. Fotos de Kim Leekyung. 





Fabrício Pietro (entrevista com ele neste link) é ator formado pelo Indac. Estreou no SBT em 2003 na novela “Jamais Te Esquecerei”. Três anos depois, em 2006, fez a estreia no teatro com “Morte e Vida Severina”, que teve a direção de Kiko Marques. Em 2007, interpretou Julieta em "R&J", versão contemporânea do clássico shakespeariano escrita por Joe Calarco e dirigida por Zé Henrique de Paula.  Seguiu com o Núcleo Experimental em: “Mojo”, texto de Jez Butterworth e em “O Livro dos Monstros Guardados”, texto de Rafael Primot. Em outras duas produções, “Cândida” de Bernard Shaw e “Senhora dos Afogados” de Nelson Rodrigues, trabalhou como assistente de direção.

Em 2013, atuou em "Depois da Vida" sob direção de Juliana Galdino e em 2016 integrou elenco de"A Gaivota" de Tchekhov, sob direção do Kiko Marques. Ao longo dos anos, Fabrício integrou grupos de estudos dos diretores Antunes Filho, Antônio Januzelli, Cacá Carvalho, Grupo Tapa e Cia Hiato. Após nove anos contratado como apresentador do canal "Mix TV", pelo qual recebeu o prêmio PJB de “destaque na TV” em 2012, retomou os estudos de ator em 2017 e participou do projeto "Experiência Antígona", do diretor Eric Lenate. Em 2018, dando sequência aos projeto de reciclagem e aprimoramento, integrou as várias oficinas de interpretação.

Em 2019, cria a performace artística baseada no livro "Odisseia", de Homero, sob orientação da Cia Hiato e a performance “Isto Não É Um Homem Esta Não É Uma Dança” sob orientação da bailarina Beth Bastos. Em 2019, estreou os espetáculos “Jardim de Inverno”, em que assina a dramaturgia e idealização, com direção de Marco Antônio Pâmio e atuando ao lado de Andreia Horta. Também “Inferno - Um Interlúdio Expressionista” com direção de André Garolli, ao lado de Camila dos Anjos e Fernando Vieira, trabalho pelo qual foi indicado como “melhor ator” pelo Prêmio Aplauso Brasil, em cartaz no Viga Espaço Cênico.

Além de participações na série "Carcereiros" da TV Globo e da novela "Jezabel", da TV Record. Para 2020, além da reestreia de "Inferno" (sorteio de ingressos neste link), prepara o retorno de "Jardim de Inverno" (crítica neste link e 11 motivos para assistir o espetáculo) e a estreia de uma peça inédita ao lado da atriz e diretora Fernanda Stefanski entitulado "A Grande Obra".

#ResenhaRápida com Fabrício Pietro

Nome completo: Fabrício Pietro.
Apelido: nem pensar.
Data de nascimento: 21 de novembro de 1979.
Qualidade: não faltar em compromissos.
Defeito: me atrasar em compromissos.
Signo: escorpião (calma aí!).
Ascendente: áries (muita calma aí!).
Uma mania: arrumar o armário todo antes de arrumar uma pequena mala de viagem.
Religião: manipulação da fragilidade alheia.
Time: o meu.
Amor: filtro pra tudo.
Sexo: com sedução e luxúria.
Mulher bonita: Maria da Penha e Joana D'Arc.
Homem bonito: Cazuza e Zumbi dos Palmares.
Família é: samsara. 
Ídolo: sou de escorpião, esqueça.
Inspiração: biografias, cinema e música.
Arte é: enxergar mais longe, desmecanizar, sentir empatia e renovar as esperanças.
Brasil: muito pouco do que se orgulhar.
Fé: na vida.
Deus é: tudo o que tem vida e vibra amor.
Política é: diferente de “partido”.
Hobby: colecionar programas de peças de teatro e arrumar a casa.
Lugar: sobre as montanhas.
O que não pode faltar na geladeira: queijo.
Prato predileto: frango à milanesa da minha mãe.
Sobremesa: torta de morango e chocolate.
Fruta: pitaia amarela.
Cor favorita: azul e rosa.
Medo de: desistir.
Uma peça de teatro: "Solos", de Wadji Mouawad - Sesc Pinheiros (2015).
Um show: "MDNA Tour" (2012).
Um ator: Joaquin Phoenix e Daniel de Oliveira.
Uma atriz: Amanda Acosta, Débora Falabella e Kate Winslet.
Um cantor: Freddy Mercury e Ney Matogrosso.
Uma cantora: Madonna.
Um escritor: Ruy Castro e Fernando Pessoa.
Uma escritora: Eliane Brum.
Um filme: "A Grande Beleza", de Paolo Sorrentino.
Um livro: "1984", de George Orwell.
Uma música: "Nothing Fails" - Madonna.
Um disco: "Ray of Light", "Like a Prayer" e "Confessions on a Dance Flor" - Madonna.
Um personagem: Edmundo ("Rei Lear", de William Shakespeare).
Uma novela: "Tieta", de Aguinaldo Silva (1989).
Uma série: "The Crown" e "Os Normais".
Um programa de TV: "O Mundo Visto de Cima".
Um podcast: não ouço.
Uma saudade: das brincadeiras da infância.
Algo que me irrita: não desmarque um encontro comigo de última hora, não desmarque.
Algo que me deixa feliz é: dançar.
Não abro mão de: dançar e atuar.
Do que abro mão: em dar a última palavra.
Digo sim a: experiências novas.
Digo não a: violência e histerismo.
Sonho: em ter asas.
Futuro: resultado do presente.
Morte é: bem vinda e necessária.
Vida é: coexistência.
Uma palavra: avante.
Ser ator é: romper limites e gerar adrenalina.
Ser homem hoje é: saber ouvir as mulheres.


Encerramento de "Jardim de Inverno" com Fabrício Pietro

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