O espetáculo poético de teatro gestual, dança e parkour narra a história de uma simpática velhinha, gatos travessos, encontros e amores
Foto: Ian Maenfeld
Dorotéia gosta de ouvir e dançar as músicas que põe para tocar na vitrola, ao lado de seu gato Casimiro. A simpática velhinha segue sua alegre rotina até que a visita de uma gata desencadeia novos acontecimentos e rumos inesperados para sua vida. O lúdico espetáculo infantil retorna com temporada em São Paulo, no Teatro do Sesc Belenzinho, entre os dias 01 e 16 de fevereiro. Gratuito para crianças até 12 anos. Concepção, dramaturgia e direção de Miló Martins (de A Menina e o Sabiá) que fez livre adaptação do livro homônimo de Margareth Brandini Park.
Baseado na linguagem visual, Dorotéia, a velhinha que gostava de dançar explora principalmente o teatro gestual e o parkour – a técnica de saltos e transposição de obstáculos, que em cena realça a movimentação dos gatos, os bichos de estimação que encantam as crianças. A atenção da plateia também é capturada pelo primoroso visual colorido, do cenário e figurinos criados por Márcio Vinícius, além da sensibilidade das luzes coloridas de Marisa Bentivegna e a luz negra que surpreende com efeitos em neon. Todos os adereços, tecidos, flores e objetos receberam uma atenção especial com trabalhos manuais de tapeçaria, crochê, tricô e bordado.
A peça poética aborda o amor e encontros inesperados que também podem acontecer na terceira idade. No elenco, Dora Bueno como Dorotéia, Ari Willians (Augustus), Danilo Alves (gato Casimiro) e Mariana Taques (gata Catarina), que além de atores são praticantes de parkour.
Uma história que rompe alguns estereótipos sociais sobre os idosos, de como enxergamos as possibilidades na terceira idade. "No geral, vislumbramos os idosos de outra maneira e creio que no espetáculo, as crianças poderão ver os mais velhos e o envelhecimento de outra forma, encontrando em suas histórias infantis românticas não só jovens princesas e seus pares, mas também avôs e avós", compartilha Miló.
A trilha sonora original é de Fernando Narcizo e Bruno Buarque, além das músicas Carinhoso do Pixinguinha e The Tender Trap de Frank Sinatra. O espetáculo é o segundo Idealizado pela Emme Cultural, o primeiro foi A Menina e o Sabiá que encantou plateias com acrobacias aéreas.
Criada especialmente para as crianças, mas dedicada aos idosos, é um programa para a família e o público de todas as idades poderá se encantar.
Serviço / Temporada
Dorotéia, a velhinha que gostava de dançar
Data: 01 a 16 de fevereiro de 2020 (sábados e domingos)
Horário: 12h
Local: Sesc Belenzinho (Teatro)
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000
Fone: (11) 2076-9700
Capacidade: 364 lugares
Duração: 50 minutos
Classificação: livre
Acesso para pessoas com deficiência
Ingressos: R$ 20,00 (inteira) l R$ 10,00 (meia) l R$ 6,00 (credencial Plena: trabalhador do comércio de bens, serviços e turismo matriculados no Sesc e dependentes). Gratuito para crianças até 12 anos (com retirada de ingressos).
Venda de ingressos nas bilheterias de qualquer unidade do Sesc.
Ficha Técnica
Concepção, Dramaturgia e Direção: Miló Martins
Adaptação do livro de Margareth Park
Elenco: Ari Willians (Augustus), Danilo Alves (gato Casimiro), Dora Bueno (Dorotéia) e Mariana Taques (gata Catarina)
Assistência de direção e coreografia: Angela Etell
Direção de movimento e coreografia: Henrique Lima
Trilha sonora original: Fernando Narciso e Bruno Buarque
Desenho de luz: Marisa Bentivegna
Cenografia e figurinos: Márcio Vinícius
Assistência de cenografia e figurinos: André Aires
Maquiagem: Márcio Merighi
Direção de produção: Cau Fonseca | Mítica!
Assessoria de Imprensa: Tatiana Pugliesi | Cais Cultura
Fotos: Ian Maenfeld
Idealização: Emme Cultural
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