Foto: Rodolfo Magalhães
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Partindo do conceito do que é o alegórico, Gloria reflete sobre militância, pink money e fervo em quatro faixas do seu primeiro EP visual. “Mil Grau”, “Magenta Ca$h”, “Sedanapo” e “A Caminhada” possuem conexões visuais que os fãs descobrem vídeo a vídeo. “A narrativa de alegoria não segue nenhuma cronologia, mas se destaca pelo fato de que tanto as faixas quanto os vídeos são um conjunto de metáforas”, explica a cantora.
“Mil Grau” abriu a série de lançamentos visuais. “Essa música é uma abertura pop quebradeira e o elemento do fogo é usado para representar a libertação de nossas expressões sexuais e artísticas”, comenta Gloria. Repetindo a bem sucedida parceria com os produtores Pablo Bispo, Ruxell e Sérgio Santos, também conhecidos como Dogz, o EP explora estéticas e referências musicais que passam pelo house, pop, trap e reggae, alguns territórios ainda inexplorados na carreira da artista.
“Magenta Ca$h” conta ainda com os vocais da rapper Monna Brutal, que tem ganhado cada vez mais espaço na cena underground com rimas preciosas e afiadas no freestyle. “Em “Magenta”, falo sobre o eufemismo do tal pink money e a ostentação que retrata esse momento ao som de um trap moderno”, explica Gloria Groove.
“Já 'Sedanapo', um pop-reggae-fofo é uma simples gíria de quebrada que figura toda uma história lúdica sobre ser a segunda opção de alguém. E em ‘A Caminhada’, um hino de resistência com ares de rap, house e vogue, o universo ballroom e o teor político ilustram a nossa ascensão”, finaliza.
Gloria Groove - “A Caminhada”
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