Por Oscar D’Ambrosio, jornalista e crítico de arte.
Filmes em que há uma morte misteriosa sempre são fascinantes, principalmente quando a trama é bem urdida e os personagens são carismáticos. Esse é o caso de “Entre Facas e Segredos” dirigido por Rian Johnson. Logo no começo, temos a morte de um autor de livros de suspense que deixa uma vasta herança almejada por toda a família.
A primeira questão é saber se se trata de suicídio ou assassinato e, para isso, entra em cena a polícia local e um famoso detetive particular (que ganha vida com o carisma do 007 Daniel Craig), que ali está a pedido de um misterioso contratante. Todos os familiares e a cuidadora, que estavam na noite de aniversário do anfitrião, de 85 anos, se tornam suspeitos.
O que prende a atenção é justamente as reviravoltas do roteiro e as possibilidades de descobrir de fato o que acontecerá com a herança, já que a cuidadora, única herdeira, por ter uma mãe imigrante ilegal e por poder ser uma assassina, começa a sofrer os mais diversos tipos de chantagem.
Além disso, a beneficiária do testamento apresenta uma característica muito peculiar. Não consegue mentir. Quando falta com a verdade, vomita. Isso torna a narrativa anda mais interessante, num jogo de inteligentes idas e vindas. Por tudo isso, vale muito a pena ver, inclusive para desfrutar grande atuações, como a de Toni Colette, uma das filhas do escritor assassinado.
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