Vencedor dos Prêmios Pulitzer, Grammy, Tony e com 11 indicações ao Oscar, "A Cor Púrpura" ganha versão musical inédita no Brasil e chega aos palcos paulistas após temporada no Rio de Janeiro, com direção de Tadeu Aguiar e versão brasileira de Artur Xexéo.
Após dois meses de temporada de sucesso no Rio, o musical chega a São Paulo com 17 atores, oito músicos, 90 figurinos, um palco giratório de seis metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de travelling em volta do cenário. “A história é universal: fala do ser humano, em especial das mulheres. É imediata a identificação com o momento do país, onde há tantas histórias de opressão às mulheres. 'A Cor Púrpura' é um grande grito de liberdade”, explica o diretor e idealizador Tadeu Aguiar, responsável também pela encenação de "Bibi, Uma Vida em Musical" e "Quase Normal". Tadeu prioriza a interpretação como força motriz da cena. “Reforcei o caráter epistolar do romance, valorizei o ponto de vista da protagonista, tendo a figura do ator como principal instrumento condutor da história. A palavra é a grande força do espetáculo”, afirma o diretor.
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro "A Cor", que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. "A Cor Púrpura" foi lançado em 1982. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar. A transposição para musical ocorreu em 2005, na Broadway. Em 2016, houve uma nova montagem, rendendo à produção dois prêmios Tony e o Grammy de Melhor Álbum de Teatro Musical.
Escrito há mais de 35 anos, "A Cor Púrpura" é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. “Mantive até alguns nomes que, na tradução do romance, ganharam versões em português. Mister, por exemplo, continuou sendo Mister, embora no romance tenha se transformado em Sinhô. Mas, apesar de ser um musical de época, fala muito de questões atuais, como a participação da mulher na sociedade, o papel da mulher numa relação amorosa, o machismo, o racismo… Não foi preciso adaptação alguma para o musical interessar à plateia brasileira. Ele, naturalmente, fala a qualquer plateia do mundo de hoje”, esclarece Artur Xexéo, responsável pela versão brasileira do texto e das letras.
Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Ester Freitas) e passa a morar com o marido Mister (Sérgio Menezes).
Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Lilian Valeska) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Analu Pimenta (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Erika Affonso (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); Caio Giovani (Grady Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Gabriel Vicente (Bobby Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Renato Caetano (Soldado Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
“Quando estava em pré-produção de 'Love Story', há quatro anos, um amigo me ligou e perguntou se tinha personagem para ator negro. Ator é ator, negro, branco, japonês, gordo… Encenei a peça somente com atores negros. Comprei os direitos de 'A Cor Púrpura – O Musical' em 2018, quando procurava mais uma vez, algo que me provocasse como artista. Nos dias de hoje, acho importante falar sobre uma mulher que vence; sobre amor; representatividade negra e feminina. A peça tem muito humor e é emotiva. É um texto de emoção”, detalha Tadeu Aguiar, que já anuncia seus próximos espetáculos: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito" e "Os Rapazes da Banda", que versa sobre o universo gay.
A direção musical é de Tony Lucchesi. São 32 números musicais, contando com as vinhetas. “Tem uma parte do espetáculo que é ambientada na África. Para esse momento, abri as vozes, trabalhei com polifonia, com outros sons, uma música por trás da cena”, revela Tony. No espetáculo, os atores precisam ter grande extensão vocal, dando conta de vários ritmos como jazz, blues, música africana e gospel. Logo na abertura da peça, há um número que lança mão de diversas sonoridades, representando o coro de uma igreja entrecruzado ao sermão do pastor.
A orquestra é composta por oito músicos que tocam piano-condutor, teclado, saxofone alto, clarinete, flauta, saxofone barítono, clarinete, clarinete baixo, saxofone tenor, trompete, fliscorne, violões, baixos, bateria e percussão.
Artur Xexéo, ao interpretar as canções, teve como principal intenção respeitar a métrica. “Às vezes, um verso original termina com uma vogal aberta e, para aproximar a versão de uma tradução literal, você termina com uma vogal fechada. Então, o melhor é se afastar da tradução literal e se aproximar do efeito sonoro. Há, na peça, todo tipo de música negra americana: spirituals, blues, work songs, etc. Muito da ação é transmitida pela música. Então, a versão não pode tomar muitas liberdades. Tem que respeitar a intenção da letra original”, afirma Xexéo.
Tanto no livro como no musical, as mudanças de vida da protagonista estão relacionadas ao ambiente no qual ela vive. Cenas no bar de Harpho e Sophia e nas casas do pai, marido e Shug provocam alterações no percurso de Celie. A cenógrafa Natália Lana criou uma casa giratória como elemento central, representando as diferentes facetas da trajetória da vida da personagem. Contornando a casa, uma espécie de escadaria construída ao longo do tempo e de forma não ortogonal, representando a diversidade de ambientes externos e de aprisionamento em certos pontos da história.
A estrutura da casa foi baseada nas construções do sul dos Estados Unidos e teve como inspiração as shack, representando o tradicional porch, varanda onde se reúnem famílias americanas. “Para a criação do cenário, foi fundamental a leitura do livro, mergulhando fundo no estudo do texto, pensando em como poderíamos representar essa história que se passa em outro país, mas que, ao mesmo tempo, representa tanto da nossa história e da força dessas mulheres negras que construíram o Brasil”, descreve a cenógrafa Natália Lana.
Um ateliê de costura foi montado ao lado da sala de ensaios na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, onde o musical estreou em setembro de 2019. São 90 figurinos, confeccionados com 350 metros de tecidos, passando por processos de tingimento artesanal e impressão em serigrafia. O figurino de retrata o tempo da costura feita em casa. “Na América, as colchas de retalhos, produzidas desde a colonização, são influenciadas pela estética da África, onde o trabalho de costura de retalhos é prática centenária. Desta forma, o conjunto de figurinos do espetáculo formará um “quilt”, em tons envelhecidos, retratando a Geórgia da primeira metade do século passado. É no trabalho de costura manual que Celie encontra refúgio na dura realidade de seu dia a dia. Nesse contexto, a cantora de jazz Shug Avery é o manifesto de amor e liberdade de Celie e pontua sua trajetória com trajes de tons de cor púrpura saturados”, detalha o figurinista Ney Madeira. A iluminação do espetáculo é do Rogério Wiltgen e as coreografias de Sueli Guerra. "A Cor Púrpura - O Musical" é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela Bradesco Seguros.
"A Cor Púrpura - O Musical"
Ficha Técnica
Texto: Marsha Norman
Músicas: Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão brasileira: Artur Xexéo
Direção geral: Tadeu Aguiar
Direção musical: Tony Lucchesi
Elenco: Letícia Soares, Sérgio Menezes, Lilian Valeska, Flavia Santana, Jorge Maia, Alan Rocha, Ester Freitas, Analu Pimenta, Suzana Santana, Claudia Noemi, Erika Affonso, Caio Giovani, Renato Caetano, Thór Jr., Gabriel Vicente, Leandro Vieira, Nadjane Rocha
Assistência de direção: Flavia Rinaldi
Produção de elenco: Marcela Altberg
Cenário: Natalia Lana
Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal
Desenho de luz: Rogério Wiltgen
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Coreografia: Sueli Guerra
Assistência de cenografia: Gisele Batalha
Assistência de coreografia: Olivia Vivone
Assistência de direção musical: Thalyson Rodrigues
Registro Videográfico: Paulo Severo
Comunicação em redes sociais: Rafael Nogueira
Assessoria de imprensa: Morente Forte Comunicações
Projeto gráfico: Alexandre Furtado
Coordenação de produção: Norma Thiré
Produção Geral: Eduardo Bakr
Serviço
"A Cor Púrpura - O Musical"
Theatro NET SP (800 lugares)
Rua Olimpíadas, 360 – Shopping Vila Olímpia/5° andar
Bilheteria: terça a domingo a partir das 14h.
Vendas: www.ingressorapido.com.br / 4003.1212
Dezembro
Sexta às 20h30 | Sábado às 18h e 21h30 | Domingo às 19h
Janeiro e fevereiro
Sexta às 20h30 | Sábado às 17h e 21h | Domingo às 19h
Ingressos:
R$ 220 (plateia) | R$ 170 (balcão nobre) | R$ 75 (balcão)
Duração: 180 minutos
Recomendação: 12 anos
Gênero: musical
Estreia dia 6 de dezembro de 2019
Temporada: até 16 de fevereiro de 2020
*Recesso de final de ano:*
**Não haverá apresentações nos dias: 27, 28 e 29 de dezembro de 2019**
Após dois meses de temporada de sucesso no Rio, o musical chega a São Paulo com 17 atores, oito músicos, 90 figurinos, um palco giratório de seis metros de diâmetro e uma escada curva com sistema de travelling em volta do cenário. “A história é universal: fala do ser humano, em especial das mulheres. É imediata a identificação com o momento do país, onde há tantas histórias de opressão às mulheres. 'A Cor Púrpura' é um grande grito de liberdade”, explica o diretor e idealizador Tadeu Aguiar, responsável também pela encenação de "Bibi, Uma Vida em Musical" e "Quase Normal". Tadeu prioriza a interpretação como força motriz da cena. “Reforcei o caráter epistolar do romance, valorizei o ponto de vista da protagonista, tendo a figura do ator como principal instrumento condutor da história. A palavra é a grande força do espetáculo”, afirma o diretor.
Alice Walker foi a primeira escritora negra a ganhar o Pulitzer pelo seu livro "A Cor", que continua contemporâneo ao retratar relações humanas, de amor, poder, ódio, em um mundo pontuado por estruturais diferenças econômicas, sociais, étnicas e de gênero. "A Cor Púrpura" foi lançado em 1982. Com direção de Steven Spielberg, a obra foi adaptada para o cinema em 1985, recebendo 11 indicações ao Oscar. A transposição para musical ocorreu em 2005, na Broadway. Em 2016, houve uma nova montagem, rendendo à produção dois prêmios Tony e o Grammy de Melhor Álbum de Teatro Musical.
Escrito há mais de 35 anos, "A Cor Púrpura" é um musical baseado em uma história passada na primeira metade do século XX, na zona rural do Sul dos Estados Unidos, com personagens típicos dessa região. “Mantive até alguns nomes que, na tradução do romance, ganharam versões em português. Mister, por exemplo, continuou sendo Mister, embora no romance tenha se transformado em Sinhô. Mas, apesar de ser um musical de época, fala muito de questões atuais, como a participação da mulher na sociedade, o papel da mulher numa relação amorosa, o machismo, o racismo… Não foi preciso adaptação alguma para o musical interessar à plateia brasileira. Ele, naturalmente, fala a qualquer plateia do mundo de hoje”, esclarece Artur Xexéo, responsável pela versão brasileira do texto e das letras.
Com um elenco em sua maioria escolhido por meio de testes, o musical apresenta a trajetória e luta de Celie (Letícia Soares) contra as adversidades impostas pela vida a uma mulher negra, na Geórgia, no decorrer da primeira metade do século XX. Na adolescência, a personagem tem dois filhos de seu suposto pai (Jorge Maya), que a oferece a um fazendeiro local para criar seus herdeiros (entre eles, Harpho – Alan Rocha), lavar, passar e trabalhar sem remuneração. Ela é tirada à força do convívio de sua irmã caçula Nettie (Ester Freitas) e passa a morar com o marido Mister (Sérgio Menezes).
Enquanto Celie resigna-se ao sofrimento, Sofia (Lilian Valeska) e Shug (Flávia Santana) entram em cena, mostrando que há possibilidade de mudanças e novas perspectivas, esperança e até prazer. A saga de Celie é permeada por questões sociais de extrema relevância até os dias atuais como a desigualdade, abuso de poder, racismo, machismo, sexismo e a violência contra a mulher. Completam o elenco: Analu Pimenta (Squeak); Suzana Santana (Jarene); Erika Affonso (Doris); Cláudia Noemi (Darlene); Caio Giovani (Grady Ensemble); Leandro Vieira (Chefe da Tribo Olinka Ensemble); Gabriel Vicente (Bobby Ensemble); Thór Junior (Pastor Ensemble); Renato Caetano (Soldado Ensemble); Nadjane Pierre (Solista da Igreja Ensemble).
“Quando estava em pré-produção de 'Love Story', há quatro anos, um amigo me ligou e perguntou se tinha personagem para ator negro. Ator é ator, negro, branco, japonês, gordo… Encenei a peça somente com atores negros. Comprei os direitos de 'A Cor Púrpura – O Musical' em 2018, quando procurava mais uma vez, algo que me provocasse como artista. Nos dias de hoje, acho importante falar sobre uma mulher que vence; sobre amor; representatividade negra e feminina. A peça tem muito humor e é emotiva. É um texto de emoção”, detalha Tadeu Aguiar, que já anuncia seus próximos espetáculos: "Quando Eu For Mãe Quero Amar Desse Jeito" e "Os Rapazes da Banda", que versa sobre o universo gay.
A direção musical é de Tony Lucchesi. São 32 números musicais, contando com as vinhetas. “Tem uma parte do espetáculo que é ambientada na África. Para esse momento, abri as vozes, trabalhei com polifonia, com outros sons, uma música por trás da cena”, revela Tony. No espetáculo, os atores precisam ter grande extensão vocal, dando conta de vários ritmos como jazz, blues, música africana e gospel. Logo na abertura da peça, há um número que lança mão de diversas sonoridades, representando o coro de uma igreja entrecruzado ao sermão do pastor.
A orquestra é composta por oito músicos que tocam piano-condutor, teclado, saxofone alto, clarinete, flauta, saxofone barítono, clarinete, clarinete baixo, saxofone tenor, trompete, fliscorne, violões, baixos, bateria e percussão.
Artur Xexéo, ao interpretar as canções, teve como principal intenção respeitar a métrica. “Às vezes, um verso original termina com uma vogal aberta e, para aproximar a versão de uma tradução literal, você termina com uma vogal fechada. Então, o melhor é se afastar da tradução literal e se aproximar do efeito sonoro. Há, na peça, todo tipo de música negra americana: spirituals, blues, work songs, etc. Muito da ação é transmitida pela música. Então, a versão não pode tomar muitas liberdades. Tem que respeitar a intenção da letra original”, afirma Xexéo.
Tanto no livro como no musical, as mudanças de vida da protagonista estão relacionadas ao ambiente no qual ela vive. Cenas no bar de Harpho e Sophia e nas casas do pai, marido e Shug provocam alterações no percurso de Celie. A cenógrafa Natália Lana criou uma casa giratória como elemento central, representando as diferentes facetas da trajetória da vida da personagem. Contornando a casa, uma espécie de escadaria construída ao longo do tempo e de forma não ortogonal, representando a diversidade de ambientes externos e de aprisionamento em certos pontos da história.
A estrutura da casa foi baseada nas construções do sul dos Estados Unidos e teve como inspiração as shack, representando o tradicional porch, varanda onde se reúnem famílias americanas. “Para a criação do cenário, foi fundamental a leitura do livro, mergulhando fundo no estudo do texto, pensando em como poderíamos representar essa história que se passa em outro país, mas que, ao mesmo tempo, representa tanto da nossa história e da força dessas mulheres negras que construíram o Brasil”, descreve a cenógrafa Natália Lana.
Um ateliê de costura foi montado ao lado da sala de ensaios na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro, onde o musical estreou em setembro de 2019. São 90 figurinos, confeccionados com 350 metros de tecidos, passando por processos de tingimento artesanal e impressão em serigrafia. O figurino de retrata o tempo da costura feita em casa. “Na América, as colchas de retalhos, produzidas desde a colonização, são influenciadas pela estética da África, onde o trabalho de costura de retalhos é prática centenária. Desta forma, o conjunto de figurinos do espetáculo formará um “quilt”, em tons envelhecidos, retratando a Geórgia da primeira metade do século passado. É no trabalho de costura manual que Celie encontra refúgio na dura realidade de seu dia a dia. Nesse contexto, a cantora de jazz Shug Avery é o manifesto de amor e liberdade de Celie e pontua sua trajetória com trajes de tons de cor púrpura saturados”, detalha o figurinista Ney Madeira. A iluminação do espetáculo é do Rogério Wiltgen e as coreografias de Sueli Guerra. "A Cor Púrpura - O Musical" é apresentado pelo Ministério da Cidadania e pela Bradesco Seguros.
"A Cor Púrpura - O Musical"
Ficha Técnica
Texto: Marsha Norman
Músicas: Brenda Russell, Allee Willis e Stephen Bray
Versão brasileira: Artur Xexéo
Direção geral: Tadeu Aguiar
Direção musical: Tony Lucchesi
Elenco: Letícia Soares, Sérgio Menezes, Lilian Valeska, Flavia Santana, Jorge Maia, Alan Rocha, Ester Freitas, Analu Pimenta, Suzana Santana, Claudia Noemi, Erika Affonso, Caio Giovani, Renato Caetano, Thór Jr., Gabriel Vicente, Leandro Vieira, Nadjane Rocha
Assistência de direção: Flavia Rinaldi
Produção de elenco: Marcela Altberg
Cenário: Natalia Lana
Figurino: Ney Madeira e Dani Vidal
Desenho de luz: Rogério Wiltgen
Desenho de som: Gabriel D’Angelo
Coreografia: Sueli Guerra
Assistência de cenografia: Gisele Batalha
Assistência de coreografia: Olivia Vivone
Assistência de direção musical: Thalyson Rodrigues
Registro Videográfico: Paulo Severo
Comunicação em redes sociais: Rafael Nogueira
Assessoria de imprensa: Morente Forte Comunicações
Projeto gráfico: Alexandre Furtado
Coordenação de produção: Norma Thiré
Produção Geral: Eduardo Bakr
Serviço
"A Cor Púrpura - O Musical"
Theatro NET SP (800 lugares)
Rua Olimpíadas, 360 – Shopping Vila Olímpia/5° andar
Bilheteria: terça a domingo a partir das 14h.
Vendas: www.ingressorapido.com.br / 4003.1212
Dezembro
Sexta às 20h30 | Sábado às 18h e 21h30 | Domingo às 19h
Janeiro e fevereiro
Sexta às 20h30 | Sábado às 17h e 21h | Domingo às 19h
Ingressos:
R$ 220 (plateia) | R$ 170 (balcão nobre) | R$ 75 (balcão)
Duração: 180 minutos
Recomendação: 12 anos
Gênero: musical
Estreia dia 6 de dezembro de 2019
Temporada: até 16 de fevereiro de 2020
*Recesso de final de ano:*
**Não haverá apresentações nos dias: 27, 28 e 29 de dezembro de 2019**
Encerramento do espetáculo em São Paulo
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