domingo, 3 de novembro de 2019

.: Lista: os sugar daddies da teledramaturgia brasileira

A expressão “Sugar Daddy” surgiu em 1908, com o casamento de Adolph Spreckles, de 51 anos, herdeiro de uma fábrica de açúcar, com a jovem de 27 anos, Alma de Bretteville.

Novelas, muitas vezes, são uma reflexão do que está acontecendo na sociedade e retratam temas que estão em pauta no momento. Quem acompanha “A Dona do Pedaço”, já deve ter escutado Sabrina (Carol Garcia) chamar Otávio (José de Abreu) de Sugar Daddy. Engana-se quem pensa que o enredo é exclusividade da “Nova Era”. Os casais do Universo Sugar sempre fizeram parte dos folhetins da TV Globo.

Foto: TV Globo

1- Francesco e Paola (Terra Nostra - 1999)
Aos 67 anos, Raul Cortez (morto em 2006, aos 73 anos) encarnou um sedutor italiano em Terra Nostra (1999). Francesco Magliano viveu uma paixão com a personagem de Maria Fernanda Cândido, Paola, na época, com 25 anos. O Sugar Daddy não foi capaz de resistir aos encantos de Paola.

2-  Anita e Fernando ( Presença de Anita - 2001)
A trama da minissérie conta uma história cheia de dramas, tensões e reviravoltas. Anita (Mel Lisboa), personagem que dá nome a série, é uma jovem que gosta de viver ao sabor do vento, livre, sem destino pré-determinado. Mais de 30 anos de diferença: Anita (Mel Lisboa) e Fernando (José Mayer) protagonizaram cenas sensuais. Ela, uma garota de dezoito anos, misteriosa e de espírito livre, que se muda para a fictícia cidade de Florença.  Em crise conjugal, o Sugar Daddy é seduzido pela ninfeta, e eles começam uma relação tórrida.

3 – Glauco e Lurdinha (América – 2005) 
Glauco (Edson Celulari) era um empresário grisalho e altamente bem-sucedido que vivia um conturbado casamento. Pai da jovem Raíssa (Mariana Ximenes), a qual, era a melhor amiga da sedutora Lurdinha (Cléo Pires) que vivia jogando seu charme para cima do endinheirado homem. O Sugar Daddy não resistiu às tentações e acabou se relacionando com a bela moça, que o chamava de “tio” devida a diferença de idade.

3 – Ludovico e Aninha (Chocolate com Pimenta – 2008) 
A novela girava em torno de Ana Francisca (Mariana Ximenes), que consegue dar a volta por cima com a ajuda de Ludovico (Ary Fontoura), dono da fábrica de chocolates da cidade de Ventura, que lhe propõe um casamento fraterno. A jovem se casa com o Sugar Daddy, que a leva para Buenos Aires, onde ela recebe aulas de dança, música e etiqueta. Aninha se torna uma mulher rica e empoderada.

5 – Dr. Castanho e Suellen (Caminho das Índias - 2009) 
O irreverente Dr. Castanho (Stênio Garcia) era um renomado psiquiatra e muito excêntrico. Ele se envolve com Suellen (Juliana Alves), uma bela jovem com o corpo de dar inveja. O Sugar Daddy proporciona à moça ótimos momentos, não só nos tantos bailes que iam, mas também em restaurantes luxuosos e outros mimos. O galanteador mexe com a vaidade dela, que, vai cozinhando o relacionamento e aproveitando a diversão e presentes que recebe. No final, entre alguns conflitos, a relação termina em casamento e muito amor. 

  Foto: TV Globo

6- Leleco e Tessália (Avenida Brasil - 2012) 
Um “clássico atemporal”, a trama está sendo reprisada em “Vale a Pena Ver De Novo”. O casal formado por Leleco (Marcos Caruso), pai do famoso e milionário ex-jogador de futebol Tufão (Murilo Benício), e Tessália (Débora Nascimento), uma que chega ao Rio, vinda do interior, e mexe com os sentimentos de Leleco. A diferença de idade faz com que Sugar Daddy se sinta muito inseguro em relação à Tessália. Ela, no entanto, é muito fiel e apaixonada por ele e se sente mal com tanta desconfiança.

7 – Otávio e Sabrina (A Dona do Pedaço – 2019) 
Otávio (José de Abreu) é sócio da construtora Habitex e muito rico. O ricaço não faz cerimônia alguma em encher a jovem Sabrina (Carol Garcia) de mimos. Os dois têm um relacionamento sugar acordado. Na trama, o sugar daddy paga todas as suas contas. As despesas incluem aluguel, contas de casa, salão de beleza e academia. Fora isso, a baby recebe mimos como joias, peças de grifes e viagens.

O termo “Sugar Daddy” não é novo. A expressão surgiu em 1908, com o casamento de Adolph Spreckles, de 51 anos, herdeiro de uma fábrica de açúcar, com a jovem de 27 anos, Alma de Bretteville, que o chamava pelo termo (que em português significa “Papai de Açúcar), desde então, os americanos o adotaram para classificar como patrocinador e patrocinada em termos morais e sociais.

Alma de Bretteville e Adolph Spreckles

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