quarta-feira, 20 de novembro de 2019

.: "AHS: 1984" termina com toque de "Murder House" e "Asylum"



Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em novembro de 2019 

CONTÉM SPOILERS! 



Não há dúvida alguma que, "AHS: 1984", conseguiu me empolgar, mesmo sem os grandes nomes -que todo fã de American Horror Story ama- como Jessica Lange, Sarah Paulson, Kate Bathes ou o queridinho Evan Peters. A verdade é que a trama da nona temporada foi simples, mas 
muito bem ambientada, num típico acampamento americano. Positivamente, teve ainda o talento de outras figuras que passamos a amar muito quando aparecem em AHS, como Emma Roberts, Billie Lourd, Leslie Grossman, Cody Fern e o sensacional John Carroll Lynch.

A temporada terminou com "Final Girl", ou seja, em nove episódios, que assim como os anteriores teve trilha sonora e edição impecáveis. A trama trouxe, além do horror certeiro, afeto, romance e até compaixão. O que dizer de Brooke brotando na cena para ajudar Trevor (Matthew Morrison), em seus minutos finais, para morrer dentro do acampamento? Em tempo, Montana (Billie Lourd) foi um espiritinho redentor, mudou por completo, mas convenceu.

Rever Finn Wittrock, o inesquecível Dandy de AHS Freakshow, aqui, na pele do filhinho de Benjamin, já crescido, foi outro presente aos fãs. A brincadeira de matar e reviver de Montana e Trevor feitas diante dos olhos do rapaz foi algo impagável. Logo, a presença dele no último capítulo foi o que alinhavou todos os pontos que estavam soltos. No entanto, outro ponto engraçado na trama foi ter Brooke após tantos anos com uma pele maravilhosa, justamente por estar muito bem casada com um doutor.

"AHS: 1984" não tem somente uma "Final Girl", Brooke, mas também Donna (Angelica Ross). O que dizer de Angelica? Arrebentou em American Horror Story, assim como em "Pose". A presença dela deu um gostinho de Angela Basset na trama. Será que é pedir muito ter as duas na próxima temporada? Amaria demais!

Os espíritos revoltados e unidos fizeram gato e sapato de Ramirez (Zach Villa). Ok. Aquela situação de "vigília" e a "fuga" ficou um tanto que descabida, mas teve um esforço para dar uma explicação ao final do Night Stalker que estava determinado em matar o filho de Benjamin. No entanto, o melhor foi ver o fim de Margaret (Leslie Grossman). Ah! Que alívio! Se bem que o espírito dela ficou preso por lá, no acampamento, embora "vivesse" escondida, como mostra depois. O momento vingança de todas as vítimas da ricaça nojenta, aconteceu e foi plausível.

Em tempo, a atuação de John Carroll Lynch, mais uma vez foi digníssima. Merece um prêmio? Certamente! Ele começou com um odioso assassino, teve sua redenção e terminou no posto de pai amoroso. E mesmo em pequena participação, Lily Rabbe, como a mãe louca vestida de branco conseguiu marcar a trama com sua atuação impressionante. Que dupla!

O que dizer do desfecho? Confesso que a cena me arrepiou e acabei chorando. A despedida entre pai e filho, com a presença da avó e tio, teve uma trilha sonora que ajudou? Sem dúvida! No fim, "AHS 1984" foi um "Casos de Família" pra lá de trágico. Eu amei essa temporada!



Episódio: "Final Girl"
Exibição: 13 de novembro de 2019
Elenco: Emma Roberts (Brooke Thompson), Billie Lourd (Montana Duke), Leslie Grossman (Margaret Booth), Cody Fern (Xavier Plympton), Matthew Morrison (Trevor Kirchner), Gus Kenworthy (Chet Clancy), John Carroll Lynch (Benjamin Richter / Sr. Jingles), Angelica Ross (Enfermeira Rita), Zach Villa (Richard Ramirez), DeRon Horton (Ray Powell), Tara Karsian (Chefe Bertie), Orla Brady (Dr.ª Hopple).



*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


Trailer de "Final Girl"



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