Crédito: divulgação
|
O filme terá duas versões. Uma baseada no julgamento de Suzane, “A Menina Que Matou Os Pais”, e a outra no de Daniel, “O Menino Que Matou Meus Pais”. A ideia de abordar desta forma partiu dos roteiristas Ilana Casoy e Raphael Montes, autor de livros policiais. Eles se juntaram à equipe a convite do produtor Marcelo Braga e do diretor Maurício Eça que, junto com os demais produtores, decidiram dividir o projeto em dois filmes, que serão exibidos em sessões alternadas.
“Na versão do Daniel, todo mundo é mais louco e mais radical. Na de Suzane, é todo mundo um tom a menos. A gente faz esse filtro, pois os filmes são rodados ao mesmo tempo. Às vezes a gente está numa cena que é do filme do Daniel, aí a gente troca para uma próxima que é da Suzane. Está sendo tudo muito bem contado, muito bem dividido, o trabalho do elenco está impecável”, adianta Gabi.
Suzane Von Richthofen será interpretada por Carla Diaz e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, serão feitos por Leonardo Bittencourt e Allan Souza Lima, respectivamente. Gabi conta que o convite para participar da produção partiu do diretor Maurício Eça.
“Já trabalhei com ele algumas vezes, em trabalhos de publicidade e videoclipe. Há alguns anos, ele me convidou para participar de um filme, mas na época estava fazendo Malhação e as datas não coincidiram. A gente morria de vontade de trabalhar juntos e quanto recebi o convite, fiquei muito lisonjeada. Essa é uma história que impactou todo mundo e eu queria estar ao lado desses profissionais incríveis participando disso”, conta Gabi.
Para a concepção de sua personagem, Gabi teve ajuda do preparador Rogério Troiani. Eles já haviam trabalhado no curta-metragem View e, juntos, criaram todo o tom da história e da personagem. Durante o processo, uma coincidência aconteceu. Gabi postou em suas redes que interpretaria a Carol, e uma seguidora comentou que havia estudado com ela na escola.
“Conversamos por mensagem e ela conseguiu me explicar bastante sobre a Carol e seu universo, mas, em seguida, ela me comunicou que a Carol havia falecido há mais ou menos uns dois anos. Infelizmente não tive contato com ela, mas pude ver vídeos, fotos e navegar no mundo dela. Estudei bastante para criar uma personagem bem próxima da realidade”.
Gabi Lopes é fã de filmes baseados em histórias reais. “Essas histórias geralmente nos marcam, nos chocam, então, querendo ou não, são filmes emocionantes. E participar de uma produção onde se comunica parricídio é importante. Precisamos falar sobre isso porque, infelizmente, é algo que acontece muito no nosso país, aliás no mundo inteiro, e ninguém discute tanto, sabe. Além, claro, da curiosidade do espectador sobre o que aconteceu”, finaliza.
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.