A jovem ativista sueca Greta Thunberg idealizou um dos mais contundentes e temidos movimentos contra o aquecimento global. Sua trajetória familiar conturbada é contada sob a perspectiva de sua mãe, a atriz sueca Malena Ernman, em "Nossa Casa Está em Chamas – Ninguém É Pequeno Demais Para Fazer a Diferença". Devido à iniciativa, que nasceu de forma solitária nas escadarias do Parlamento sueco, a jovem foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz
Por uma questão de consciência ecológica, a jovem ativista sueca Greta Thunberg trocou o conforto de uma viagem aérea pelos perrengues de uma travessia oceânica de 14 dias para chegar à Nova York, onde participa de uma série de evnetos em defesa da questão climática e recentemente se encontrou com o ex-presidente americano, Barak Obama.
A adolescente de 16 anos se tornou a mais temida ativista pelo clima do mundo devido à sua capacidade de mobilização de jovens ao redor do mundo. E pensar que este movimento começou de forma solitária nas escadarias do parlamento sueco com uma cartolina onde se lia: greve escolar. A singular e meteórica trajetória de Greta, portadora de síndrome de Asperger, um tipo de autismo, lhe valeu a indicação ao Prêmio Nobel da Paz, sendo considerada a Malala do clima.
"Nossa Casa Está em Chamas – Ninguém É Pequeno Demais Para Fazer a Diferença" (Ed. BestSeller) chega às livrarias no momento em que as queimadas na Amazônia colocaram o Brasil no centro de uma polêmica mundial. O livro, narrado por Malena Ernman, a mãe da menina, narra os dramas familiares e a forma como o aquecimento global afetou pessoalmente a vida da filha.
Quando a jovem Greta Thunberg percebeu que a mídia e os políticos não falavam ou faziam nada a respeito da crise climática global ela soube que precisava fazer alguma coisa. A garota então resolveu fazer uma greve escolar toda sexta-feira, sentada em frente ao parlamento sueco, exigindo do governo uma posição sobre medidas que reduzissem a emissão de gás carbônico. Sua atitude inspirou milhares de crianças e adolescentes em todo o mundo e culminou no movimento Fridays for Future, em greves estudantis mundiais pela crise climática e na indicação de Greta ao Nobel da Paz.
Em Nossa casa está em chamas – Ninguém é pequeno demais para fazer a diferença, Malena Ernman, mãe de Greta e famosa cantora de ópera sueca, narra, com a ajuda da família, os acontecimentos que levaram ao ativismo de Greta. Malena conta como a vida cotidiana da família foi abalada quando, aos 8 anos, Greta simplesmente passou a se recusar a comer, e sobre a dificuldade de adaptar e tratar a filha, mais tarde diagnosticada com Síndrome de Asperger e outros transtornos neuroatípicos. Quando a filha mais nova, Beata, também recebeu o diagnóstico, foi necessário que a família aceitasse que a vida como conheciam acabara para finalmente encontrar a ajuda adequada.
Com o olhar de quem gerenciou uma crise até a exaustão, Malena e seu marido, Svante Thunberg, escrevem também sobre a crise climática e sobre como o ativismo foi fundamental para que Greta encontrasse um ponto de equilíbrio. Acompanhando os passos e as descobertas da filha eles nos alertam sobre como nosso estilo de vida atual ameaça a sobrevivência futura da humanidade e o que precisamos entender – e fazer – para que uma vida sustentável seja possível. Nossa casa está em chamas é uma história real comovente, narrada por meio de cenas impactantes e sensíveis. O livro também reúne os discursos poderosos e impactantes que Greta Thunberg fez ao redor do mundo.
Malena Ernman cresceu em Sandviken. É cantora de ópera formada pelo Royal College of Music e pela Academia de Ópera de Estocolmo. Ernman percorreu o mundo, se apresentando em Tóquio, Roma, Madri, Paris, Londres e Los Angeles. Em 2009, Ernman venceu o Melodifestivalen. Hoje ela é ativista climática e vive em Estocolmo, com o marido, o ator Svante Thunberg, e as duas filhas, Greta e Beata.
"Nossa Casa Está em Chamas – Ninguém É Pequeno Demais Para Fazer a Diferença"
("Scener ur Hjärtat")
Malena Ernman
Tradução de Sonioa Lindblom
R$ 39,90 | 336 páginas
Ed. BestSeller | Grupo Editorial Record
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