Com o conceito “Fronteiras em aberto” de Adolfo Montejo Navas e Tereza de Arruda, o evento visa estabelecer reflexões sobre a relação entre sujeitos e espaços
Em 2019, a Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba entra em sua 14º edição e anuncia seu novo conceito curatorial, assinado pelo espanhol Adolfo Montejo Navas e pela brasileira residente em Berlim (Alemanha) Tereza de Arruda. “Fronteiras em Aberto” é o título que alinhava a edição, colocando o tema “fronteira” em discussão. Com uma intensa programação entre os dias 21 de setembro de 2019 e 01 de março de 2020, a proposta temática é um diálogo com a nova situação de refronteiras e desfronteiras do mundo atual, com a desconstrução das noções de fronteiras físicas e as transformações que elas sofrem no decorrer do tempo a partir das relações mutantes entre sujeito e espaço, procurando uma nova cartografia simbólica, de novos sinais.
Seguindo uma tradição construída em anos anteriores, a 14ª edição da Bienal ocupará vários espaços da capital paranaense, incluindo diversas instituições e centros culturais, além de galerias de arte e espaços públicos. Fora de Curitiba, a Bienal amplia ainda mais suas sedes com exposições em outras cidades do Paraná e do Brasil, como Florianópolis (SC) e Brasília (DF). Em Brasília, uma exposição será inaugurada no dia 13 de novembro de 2019, no Palácio Itamaraty (sede do Ministério das Relações Exteriores do Governo Federal), integrando a 11ª Cúpula do BRICS, que este ano será sediada no Brasil, com a presença de Chefes de Estado e Chefes de Governo. A programação geral contemplará a participação de artistas dos cinco continentes, com destaque para artistas de países membros do BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).
Além da programação no Brasil, a Bienal prevê a organização de mostras de arte contemporânea em outros países, a partir de cooperações com instituições internacionais. Na América do Sul, Argentina, Paraguai e Uruguai; na Europa, França, Suíça e Rússia.
A Curadoria: Adolfo Montejo Navas (Espanha/Brasil) e Tereza de Arruda (Brasil/Alemanha) assinam o conceito curatorial desta edição: “Fronteiras em Aberto”. Com a realização de uma série de circuitos e diferentes sedes, a Bienal contará com o criterioso trabalho de um grupo de curadores convidados para a programação de Arte Contemporânea, como Massimo Scaringella (Itália/Argentina), Gabriela Urtiaga (Argentina), Ernestine White (África do Sul), Esenija Bannan (Rússia). Em Florianópolis com curadoria de Juliana Crispe, Sandra Makowiecky, Francine Goudel. Adriana Almada (Argentina/Paraguai), curadora da Bienal de Curitiba em Assunção, Paraguai. Ticio Escobar (Paraguai), curador da Bienal de Curitiba em Rosário, Argentina.
Serão realizadas também exposições com foco em Arquitetura, com a curadoria do arquiteto Daniel Faust (Alemanha/Suíça). A Bienal de Curitiba promove um consistente Projeto Educativo, que contempla mediações nos espaços expositivos, visitas guiadas a museus, centros culturais e espaços públicos urbanos, atividades de sensibilização de professores e alunos da rede pública e privada, e uma mostra chamada CUBIC, o Circuito Universitário da Bienal de Curitiba. O CUBIC tem a curadoria de Stephanie Dahn Batista, Isadora Mattiolli e Fabrícia Jordão e é realizado em cooperação com a Universidade Federal do Paraná e Unespar.
Ao longo da programação acontece ainda uma semana focada na apresentação de performances, que contará com a curadoria de Fernando Ribeiro, artista curitibano especializado em performance.
Sobre a Bienal de Curitiba: Ao longo de uma história de 25 Anos, a Bienal de Curitiba se firmou no Brasil como um dos principais eventos de arte do circuito mundial. Em 2017, teve a China como país homenageado e reuniu 62 artistas contemporâneos chineses, de um total de 435 artistas de 43 países dos cinco continentes e recebeu cerca de 1 milhão de visitantes. Além disso, a Bienal atua com uma extensa programação paralela e a promoção de circuitos, trabalhando em outras frentes além da arte contemporânea ao longo do período da Bienal.
A Bienal de Curitiba recebeu, por duas vezes, o Prêmio ABCA (Associação Brasileira de Críticos de Arte), em 2011 e 2017. Nomes icônicos, de grande visibilidade internacional já tiveram passagens pela Bienal de Curitiba, como Marina Abramovic, Bruce Nauman, Dan Flavin, Louise Bourgeois, Julio Le Parc, Ai Weiwei, Richard Serra, Shirin Neshat, Tony Craigg, Bill Viola, Tracey Moffat, Marta Minujín, William Kentridge, entre outros.
Serviço:
14ª Bienal de Curitiba | Fronteiras em Aberto
Data: de 21 de setembro a 01 de março de 2020.
Realização: Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, Museu Oscar Niemeyer, Museu de Arte Contemporânea do Paraná, Governo do Paraná, Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania do Governo Federal. Parceria: Ministério das Relações Exteriores do Governo Federal. O Projeto Educativo da Bienal é realizado em cooperação com Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Estadual do Paraná (Unespar) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC PR).
Patrocínio: Furnas, Copel, Havan e Bergerson.
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