Crédito das fotos: Mar + Vin |
Esta é a quarta vez que Marina Ruy Barbosa estrela uma capa da Glamour. A primeira, em novembro de 2014, já anunciava todo o poderio da atriz, então com 19 anos, que vivia um papel de destaque em horário nobre, na novela "Império", e tinha acabado de terminar um namoro de três anos.
De todos os papos, este último, talvez tenha sido o mais delicado. É que em fevereiro deste ano, Marina se viu envolta em uma grande rede de intrigas e fofocas, e enfrentou um julgamento público na internet. Mês passado, a atriz teve sua conta do Instagram hackeada duas vezes em menos de 24h.
Conta, aliás, a que Marina se dedica com esforço para se aproximar dos 33 milhões de seguidores, ao mesmo tempo em que passa por um processo de autoconhecimento na terapia. “Acho que tenho mudado muito, amadurecido”, afirmou ela. Marina pediu para que a entrevista fosse concedida por e-mail. “A escrita não substitui o olho no olho nem vice-versa. Não mesmo! Mas tem horas que a emoção é tão grande, e chega a transbordar, que a palavra escrita ajuda a organizar as ideias e os sentimentos”. Então conta mais sobre isso para a gente, Marina...
GLAMOUR - O que te magoa?
MARINA RUY BARBOSA - Sabe aquela história mal resolvida que cria tentáculos e sai atingindo um monte de gente? Isso me entristece. Quem me conhece sabe que sou bem prática. Converso diretamente com a pessoa e não deixo nenhuma dúvida no ar. Gosto de tirar as coisas a limpo. Não suporto ficar com coisas pela metade.
G. - Quando o feminismo despertou em você?
M.R.B. - Desde sempre. Mas comecei a incorporar os princípios e a colocá-los em prática na medida em que amadurecia. Passei a melhorar minha escuta, a estudar mais sobre o assunto, a entender que somos pares e que a união entre as mulheres fortalece a caminhada. Todas seguimos para o mesmo lugar. Não podemos ser obstáculos umas das outras (mesmo que a nossa cultura nos pressione a isso), muito menos rivais. Quantas vezes não vemos em uma foto outras mulheres falando da aparência da outra? Não dá mais!
G. - E enxerga a sororidade no seu dia a dia?
M.R.B. - Gostaria de ver mais. Esse exercício de se colocar no lugar do outro é tão simples na teoria, mas tão complexo na prática. Especialmente quando o calo que aperta é o nosso... Simplificando: nada de julgar e apontar o dedo. A luta é uma só. Precisamos de união para que tenhamos força para alcançar uma sociedade menos desigual e injusta. Mas acho que o mundo anda hipócrita e contraditório.
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