Como um amor secreto de infância e uma nota baixa tirada no colégio há 25 anos influenciaram Beto Junqueyra a escrever "O Código de Camões", obra adotada por mais de 100 escolas do Centro de Ensino do Objetivo e indicada para as 900 unidades da rede? Já imaginou tirar uma nota baixa e guardar ela com você por 25 anos?
Pode parecer loucura, mas foi exatamente isso que aconteceu com o autor Beto Junqueyra! 25 anos após zerar uma redação no colégio, o editor da Estrela Cultural reencontrou o Mestre Alceu, seu professor de português, para apresentar, em primeira mão, o original de sua obra O Código de Camões.
Na narrativa, Beto resgata a relação de aluno com professor e faz uma singela homenagem ao mestre. Para conhecer mais sobre a história por trás do livro, a Estrela Cultural produziu um documentário de 10 minutos contando os detalhes biográficos do autor que o levaram a publicar a obra. Abaixo, confira na íntegra o vídeo.
O livro:
Uma declaração sem pé nem cabeça de uma professora do Timor-Leste que, logo em seguida, desaparece. Uma carta misteriosa deixada pelo poeta Luís de Camões, que revela a existência de um valioso tesouro escondido no Brasil. Um código secreto a ser decifrado nos versos de "Os Lusíadas". Um objeto que teria poderes mágicos, chamado portulábio. E um grupo de adolescentes, "Os Natos", do qual o leitor é convidado a fazer parte.
Esses são os ingredientes de uma incrível aventura pelos países de língua portuguesa a bordo do Ícaro, um hidroavião movido a energia solar. Em uma disputa contra o ambicioso empresário Jack Stress, Os Natos vão fazer de tudo para provar que a língua portuguesa ainda está viva nos quatro cantos do mundo. Envolto nessa aventura cheia de mistérios, o leitor interage com o livro para decifrar as pistas.
Sobre o autor:
Beto Junqueyra cresceu entre as fazendas de Minas Gerais, as vilas do norte de Portugal e os livros de Monteiro Lobato e Jules Verne. Aos nove anos, escrevia contos e, após viagens para várias partes do mundo, ganhou muita inspiração para escrever e adaptar narrativas de aventura. Travou contato com culturas distintas ao visitar países e territórios como Portugal, Índia (esteve em Goa, pequeno território que fazia parte do antigo Império Português) e Macau (antiga colônia portuguesa, devolvida à China na virada do século, mas que ainda mantém o português como língua oficial).
Ao mesmo tempo, o autor travou contato com gente de todos esses cantos do mundo onde se fala português. Seu texto foi referendado por nativos como, entre outros, o ministro da Cultura de São Tomé e Príncipe e Luciana Mancini, assistente direta do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, que liderou a missão da ONU no processo de independência do Timor-Leste. Assim como Jules Verne frequentava clubes e entidades de Ciências e Geografia, Beto Junqueyra “criou” o hidroavião movido a energia solar tripulado pelos Natos, com subsídios da Aerovironment, empresa norte-americana que projetou o primeiro avião movido a energia solar. Entre suas obras, destacam-se Deu a louca no mundo, Pintou sujeira!, Ecopiratas em Fernando de Noronha, Uma luz na ilha Escura e Quem tem boca vai ao Timor.
Sobre o ilustrador:
Bruno Ferraz é graduado em Desenho Industrial pela Escola de Belas Artes – UFRJ e Mestre em Engenharia de Sistemas e Computação/Computação Gráfica. Atua na área de desenvolvimento de narrativas visuais em diversos segmentos como jogos, animação e ilustração. Tem vasta experiência em criação de storyboard de filmes animados e gerenciamento de projetos multimídia. Retornável, filme de sua produção e direção, recebeu o prêmio Animamulti 2015 (Júri Popular) do Anima Mundi e os troféus Green Nation 2016 (Júri oficial e popular).
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