Cerca de 20 quadros de temática surrealista, feitos a partir de desenhos com uso de bico de pena, ficarão expostos na Câmara Municipal até 28 de junho
A Câmara Municipal de Guarujá recebe até o próximo dia 28 de junho a exposição 'Alegorias", que reúne cerca de 20 obras de temática surrealista, todas feitas em nanquim, do publicitário e artista plástico Julio Cesar Ferreira. Os quadros estão expostos no Espaço Cultural e foram produzidos a partir de desenhos com uso de bico de pena.
O artista explica que a técnica de nanquim sobre papel é milenar e cada vez menos usada como forma de expressão, diante do crescimento das ferramentas digitais: “É um trabalho que exige tempo e paciência monástica, quase um ato de resistência ao imediatismo do nosso tempo”.
Para Julio Cesar, a temática surrealista, deliberadamente incoerente, propõe ao observador uma reflexão sobre costumes, religião, política e filosofia, independente da interpretação do autor: “a proposta é que cada um crie sua própria narrativa de acordo com seus valores”.
A exposição estará aberta ao público até o dia 28 de junho no espaço cultural da Câmara Municipal de Guarujá, na Avenida Leomil, 291, Centro
SAIBA MAIS: A tinta nanquim é um material que há muito tempo é usado para a escrita, o desenho e a pintura. Documentos antigos, de cerca de 2 mil a. C., comprovam que os chineses já conheciam e utilizavam nanquim em seus manuscritos.
Já a utilização como matéria-prima para obras de arte, segundo historiadores, teve início durante a dinastia Tang, na China, próximo ao século IX, tornando-se padrão artístico chinês até o século XVII.
Depois, o nanquim difundiu-se para Europa, durante o século XVIII, e na segunda metade do século XX, para a América do Sul.
A Câmara Municipal de Guarujá recebe até o próximo dia 28 de junho a exposição 'Alegorias", que reúne cerca de 20 obras de temática surrealista, todas feitas em nanquim, do publicitário e artista plástico Julio Cesar Ferreira. Os quadros estão expostos no Espaço Cultural e foram produzidos a partir de desenhos com uso de bico de pena.
O artista explica que a técnica de nanquim sobre papel é milenar e cada vez menos usada como forma de expressão, diante do crescimento das ferramentas digitais: “É um trabalho que exige tempo e paciência monástica, quase um ato de resistência ao imediatismo do nosso tempo”.
Para Julio Cesar, a temática surrealista, deliberadamente incoerente, propõe ao observador uma reflexão sobre costumes, religião, política e filosofia, independente da interpretação do autor: “a proposta é que cada um crie sua própria narrativa de acordo com seus valores”.
A exposição estará aberta ao público até o dia 28 de junho no espaço cultural da Câmara Municipal de Guarujá, na Avenida Leomil, 291, Centro
SAIBA MAIS: A tinta nanquim é um material que há muito tempo é usado para a escrita, o desenho e a pintura. Documentos antigos, de cerca de 2 mil a. C., comprovam que os chineses já conheciam e utilizavam nanquim em seus manuscritos.
Já a utilização como matéria-prima para obras de arte, segundo historiadores, teve início durante a dinastia Tang, na China, próximo ao século IX, tornando-se padrão artístico chinês até o século XVII.
Depois, o nanquim difundiu-se para Europa, durante o século XVIII, e na segunda metade do século XX, para a América do Sul.
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