Com Baby do Brasil e Frenéticas Dhu Moraes, Leiloca Neves e Sandra Pêra , musical revisita uma das mais explosivas décadas do século 20. As frenéticas valorizam a febre da Discoteca, Baby do Brasil interpreta sucessos como "Brasileirinho" e "Menino do Rio". Foto: Allan Fernando
Depois de "60! Década de Arromba - Doc. Musical" (2016 e 2017), com a participação de Wanderléa à frente do elenco, o segundo espetáculo da quadrilogia conta com artistas ícones da época, Baby do Brasil, as Frenéticas Dhu Moraes, Leiloca Neves e Sandra Pêra. Em cartaz.
O espetáculo "70? Década do Divino Maravilhoso - Doc. Musical" realiza sessões quintas e sextas, 20h30, sábados às 17h e 21h e aos domingos, 17h, até o dia 30 de junho, no Theatro Net São Paulo. Produção do idealizador, produtor e diretor Frederico Reder e do roteirista, dramaturgo e pesquisador Marcos Nauer, o musical recapitula momentos marcantes da década por meio de mais de 250 hits musicais. No setlist, canções dos Mutantes, Led Zeppelin, Donna Summer e Queen, entre outras.
Baby do Brasil e as Frenéticas Dhu Moraes, Leiloca Neves e Sandra Pêra são as cerejas do musical. As Frenéticas estão no bloco dedicado à febre das discotecas, fenômeno nas pistas de todo o mundo há 40 anos. Para dar mais colorido ainda aos naos 70, a cantora Baby do Brasil canta sucessos gravados por ela na década de 70, como o chorinho "Brasileirinho" (Waldir Azevedo), "Menino do Rio" (Caetano Veloso), "Lá Vem o Brasil Descendo a Ladeira" (Moares Moreira) e "Aquarela Brasileira" (Ary Barroso), entre outros sucessos.
De forma cronológica, depoimentos, fotografias e vídeos desfilam num grande telão. A superprodução, apresentada pelo Circuito Cultural Bradesco Seguros, conta com 24 jovens talentos, uma orquestra de dez músicos, 20 cenários, 300 figurinos, toneladas de luz e som e mais de 100 profissionais.
Em cena, a montagem passa em revista os anos 1970 em diversas esferas: política, moda, comportamento, esportes e artes em geral são temas embalados por músicas brasileiras e internacionais, divididas em duas partes, como num disco de vinil, em "lado A" (1970-1976) e "lado B" (1977-1979) – muitas das músicas são apresentadas em pequenos fragmentos.
Década de incertezas
O título do musical traz uma interrogação porque propõe questionamentos sobre as dualidades do período. “Uma década de incertezas”, como conceitua Cid Moreira em uma das retrospectivas apresentadas em projeção de vídeo. Com coreografia e direção de movimento de Victor Maia, o espetáculo tem figurino de Bruno Perlatto, iluminação de Césio Lima, direção musical de Jules Vandystadt, cenografia de Natália Lana e direção de produção de Maria Siman.
Na timeline do musical, o tropicalismo, o glam rock, o punk e o reggae são revisitados com suas emblemáticas canções. De Novos Baianos ("A Menina Dança") a David Bowie ("Starman"), de Raul Seixas ("Eu Nasci Há Dez Mil Anos Atrás") a Led Zeppelin ("Stairway to Heaven"), de Mutantes ("Top Top") a Queen ("Bohemian Rapsody"), de Caetano Veloso ("Sampa") a Donna Summer ("Last Dance") e de Bob Marley ("No Woman, No Cry") a Sex Pistols ("Anarchy in the UK").
“Reunimos teatro, documentário e música. Este formato propõe um novo olhar para a forma de se fazer musical”, diz o diretor Frederico Reder. “O doc.musical não apresenta a biografia de nenhum artista, porque o olhar está no coletivo, numa época, portanto, é de fato, a música a protagonista”, explica Nauer, que assina pesquisa, texto e dramaturgia.
"Em toda a América Latina, a ditadura apertava o cerco, a censura era intensa e a liberdade, cerceada. Os anos 70 mostraram caminhos possíveis por meio da arte, da música e da dança. E em todos eles era preciso ser forte para sonhar com um mundo novo e melhor”, pondera Nauer. “Foram anos de luta e força. Há canções que captam essa aura, e outras de muita beleza, com a explosão de alegria da disco music”, acrescenta Reder.
Sobre Frederico Reder
À frente da Brain+ (que nasceu Brainstorming Entretenimento), aos 35 anos, Frederico acumula as funções de artista e empresário. Em 2015 recebeu o prêmio APTR, dos produtores teatrais do Rio de Janeiro.
Foi indicado a 25ª edição do Prêmio Shell de Teatro na categoria Especial, pela reforma e reabertura do teatro Tereza Rachel no Rio, o Net Rio, e ganhador do prêmio São Sebastião de Cultura da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
Dirigiu o The Big Show, do Marinhos Circus, no deserto da Arábia Saudita, de 2004 a 2006, em Gedah, cidade ultraconservadora a 90 km de Meca. O circo era formado por 40 homens, por conta das restrições religiosas do país, que impedem as mulheres de mostrar o rosto e o corpo em lugares públicos.
Depois de conquistar diferencial em sua área, a Brain+ completa 10 anos e movimenta o setor da economia criativa no Brasil. Com experiência no mercado de entretenimento, mantém seis teatros e um circo - Theatro NET São Paulo,
Theatro NET Rio, Theatro Bangu Shopping (Rio), Theatro Via Sul (Fortaleza), Teatro Iguatemi (Campinas) e Teatro Dr. Botica, no Tatuapé, zona Leste da capital paulista, além do circo em parceria com a marca Patati Patatá, no ABC. A operação dos Net Rio e Net São Paulo é viabilizada por meio de contratos de naming right/patrocínio com a empresa de serviços de telecomunicações e entretenimento via cabo Net.
A Brain+ traz em seu catálogo a produção espetáculos como "Tango, Bolero e Cha Cha Cha"; "O Pacto das 3 Meninas"; "Romeu e Julieta"; e, "Avenida Q", "Qualquer Gato Vira-Lata Tem a Vida Sexual Mais Sadia Que a Nossa"; "E Aí, Comeu?"; "Constellation, O Musical"; "O Último Lutador"; "Ou Tudo Ou Nada" e "60! Década de Arromba – Doc. Musical".
Ficha Técnica
"70? Década do Divino Maravilhoso – Doc. Musical"
Texto: Marcos Nauer. Direção: Frederico Reder. Participação especial das Frenéticas: Dhu Moares, Leiloca Neves e Sandra Pêra. Elenco: Amanda Döring, Amaury Soares, Aquiles Nascimento, Barbara Ferr, Bruno Boer, Camila Braunna, Debora Pinheiro, Diego Martins, Erika Affonso, Fernanda Biancamano, Larissa Landim, Laura Braga, Leandro Massaferri, Leilane Teles, Leo Araujo, Nando Motta, Pedro Navarro, Pedro Roldan, Rany Hilston, Rodrigo Morura, Rodrigo Naice, Rodrigo Serphan, Rosana Chayin e Tauã Delmiro. Músicos: Andre Dantas, Beto Bonfim, Diogo Gomes, Evelyne Garcia, Gilberto Pereira, Leo Bandeira, Tassio Ramos, Thais Ferreira, Vagner Mayer,Wallace Cristóvão. Produção Geral: Juliana Reder e Frederico Reder. Direção Musical e arranjos: Jules Vandystadt. Direção de movimento e coreografia: Victor Maia. Cenografia: Natalia Lana. Figurino: Bruno Perlatto. Iluminação: Césio Lima e Mariana Pitta. Designer de som: Talita Kuroda e Thiago Chaves. Videografismo cenário: Thiago Stauffer / Studio Prime. Direção de Produção:Maria Siman. Coordenação artística e diretora residente: Cris Fraga. Direção musical residente e maestro: Vagner Mayer. Orquestração: Thiago Trajano. Assessoria de Imprensa: Arteplural - Fernanda Teixeira e Carlos Gilberto.
Serviço
Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360. Temporada: de 16 de março a 30 de junho de 2019. Datas e horários: Quintas e sextas-feiras, às 20h30. Sábados: 17h e 21h. Domingos: 17h. Classificação: 14 anos. Duração: aproximadamente 180 minutos com intervalo de 15 min. Gênero: musical.
Ingressos
Quintas e sextas-feiras:
Plateia Central - R$ 160 (inteira) - R$ 80 (meia)
Plateia Lateral - R$ 160 (inteira) - R$ 80 (meia)
Balcão I - R$ 120 (inteira) - R$ 60 (meia)
Balcão II - R$ 75 (inteira) - R$ 37,50 (meia)
Sábados:
Plateia Central - R$ 220 (inteira) - R$ 110 (meia)
Plateia Lateral - R$ 220 (inteira) - R$ 110 (meia)
Balcão I - R$ 180 (inteira) - R$ 90 (meia)
Balcão II - R$ 75 (inteira) - R$ 37,50 (meia)
Domingos:
Plateia Central - R$ 200 (inteira) - R$ 100 (meia)
Plateia Lateral - R$ 200 (inteira) - R$ 100 (meia)
Balcão I - R$ 160 (inteira) - R$ 80 (meia)
Balcão II - R$ 75 (inteira) - R$ 37,50 (meia)
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