Foto: Divulgação
Song Zude, um famoso crítico da indústria de entretenimento da China, publicou recentemente em sua conta do Sina Weibo (uma rede social similar ao Twitter) que alguns templos chineses ofereciam um serviço um pouco fora do comum. Um grupo de empresários teria feito arranjos especiais para que os monges — mas apenas os bonitos — se tornassem “sugar babies” masculinos de chinesas ricas.
O crítico teria dito que alguns monges chegam a ganhar milhares de dólares por mês, com dinheiro e presentes extravagantes que recebem das sugar mommies. Muitos deles compram carros esportivos e casas de luxo, enquanto outros ficam tão ricos a ponto se transformarem em “sugar daddies” para manter relações com mulheres mais jovens.
Durante o dia os monges usam trajes de mosteiro, mas à noite eles vestem ternos para sair com as mulheres, teria escrito o crítico.
No WeChat, uma rede social chinesa um artigo foi publicado com o nome “Tian Ya Lian Xian”, em resposta às alegações de Song. Na publicação dizia que as afirmações de Song não causam surpresa, uma vez que muito se fala na China sobre empresários que assinam esses contratos com os templos.
Ainda de acordo com o artigo do WeChat, empresários também contrataram monges para prever e conduzir falsos rituais religiosos para gerar renda para si mesmos.
Sugar Daddy, Sugar Mommy e Sugar Baby, são personagens de um estilo de relacionamento em que homens e mulheres maduras e ricas patrocinam o estilo de vida de jovens atraentes.
A dinâmica de uma relação baseada na troca de benefícios econômicos, tem sido mercantilizada por plataformas como Seekeing Arrangement, do Canadá, a primeira e maior do mundo, e a rede social brasileira Universo Sugar, que já alcançou um público potencial no país, somando mais de 400 mil participantes.
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