segunda-feira, 4 de março de 2019

.: Entrevista com Matheus de Camargo, guitarrista aos 15 anos

Por Helder Moraes Miranda, em março de 2019.

A tatuagem de guitarra no pulso esquerdo perpetua que Matheus de Camargo traz no sangue, nas veias e na alma uma intensa paixão por música. Foi uma maneira desse garoto de 15 anos, nascido em 11 de setembro, marcar nele uma história de amor que tem tudo para ser uma trajetória de sucesso. 

Essa história desse jovem guitarrista de alma sensível e jeito de poeta já vem sendo iniciada no cenário musical de Itanhaém, em que ele vem fazendo sucesso em diversas apresentações solo e em diversas bandas. Grave este nome, você ainda vai ouvir muito sobre Matheus de Camargo. 

RESENHANDO - Qual a lembrança mais antiga que você tem a respeito de música?
Minha lembrança mais antiga no meio musical foi quando tinha meus sete para oito anos. Eu ia em bares ver bandas locais como a banda Troia - tenho contato com os integrantes até hoje - e quando os via tocar. Eu ficava doido, queria aprender a tocar pelo menos algo. Na época, eu era muito ingênuo, então não sabia direito o que eu queria. Anos mais tarde, vim a descobrir. 

RESENHANDO - Quando descobriu que gostaria de ser um artista da música? 
Foi uma transição recente. Quando estava no final de 2017, pude ter a honra de ser convidado a fazer parte da banda local Chinela Brazuca. Até então, ninguém sabia da minha existência e, desde então, decidi que era isso realmente o que eu queria.

RESENHANDO - Aos 15 anos, você tem um histórico de shows inesquecíveis. Quem já foi aos seus shows sempre comenta sobre o seu talento. Até o momento, qual foi o show mais marcante? 
Essa pergunta é um tanto difícil de responder, mas vamos lá: entre os meus 11 anos, idade em que eu comecei a tocar, até os dias de hoje, já tive muitas bandas e muitas apresentações. Mas entre todas essas, eu escolhi a minha participação com a banda Rocksing, pelo simples fato de fazer um som com os meus amigos de infância no qual eu me inspirei para começar a tocar guitarra. Isso me deixa feliz até hoje.

RESENHANDO - O que representa a música em sua vida? 
A música representa todo meu ser. Quando eu escuto, toco alguma música ou realizo outras atividades relacionadas a esta arte, eu deixo de ser o que muitas pessoas pensam que eu sou e consigo ser quem eu realmente quero ser, quem realmente eu sou. Então, para mim, a música me representa em um todo.



RESENHANDO - Quais são os seus ídolos na música?
Meu único ídolo, a pessoa que sigo como um exemplo que eu tento me inspirar ao máximo chama-se Silvano Andrade. Ele simplesmente me apresentou um caminho de salvação, felicidade e uma das únicas coisas que eu preciso ter na minha vida. Tudo o que ele fez por essa paixão que é a música me deixa inspirado a querer ser igual a ele, ou quem sabe até um pouco melhor, o que é quase impossível. Mas ele fez coisas das quais ninguém fez, ou fará. 

RESENHANDO - O que as pessoas que vêem você tocar não imaginam sobre quem você é?
Acho que minha idade ou, às vezes, quem eu realmente sou.

RESENHANDO - Qual é a sensação de se apresentar em um palco? 
São sensações únicas em cada uma das vezes, nenhuma é igual a outra. Há sempre pessoas diferentes te observando e apreciando ou não sua musicalidade, sua técnica e seu feeling. Todas as apresentações são inesquecíveis e ficam para sempre na memória. 

RESENHANDO - Quais são os seus planos?
Gravar discos autorais, fazer meu sonhado conservatório e minha faculdade de música. 

RESENHANDO - O que você diria para um admirador de seu trabalho que está lendo esta entrevista?
Para qualquer coisa que você ame fazer, tente dar o máximo de você, pois senão você pode se arrepender pelo resto da sua vida. Quando as pessoas duvidarem de você, prove o contrário sempre. Surpreenda as pessoas ao seu redor isso te tornará diferente dos outros. Não se apegue a pessoas que só querem te derrubar e também não se acomode, pois quando você achar que está bom em algo, você não evolui.





*Helder Moraes Miranda é bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.



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