Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em março de 2019
O que acontece quando um humorista de sucesso entra em crise com o rumo da carreira? Em "Chorar de Rir", longa dirigido por Toniko Melo, Nilo Perequê (Leandro Hassum) é a estrela do programa de TV Chorar de Rir, mas sente necessidade de assumir nova responsabilidade: ser um ator dramático. A fagulha é acesa ao ganhar o prêmio de melhor comediante do ano e se dar conta de que todo o trabalho feito por ele não recebe a devida importância -nem mesmo entre a família.
Decidido a mergulhar no drama, abandona o programa televisivo e muda radicalmente o segmento profissional. Nilo leva tudo a ferro e fogo, assim, dá o próprio carrão para convencer o melhor diretor do gênero a embarcar no projeto teatral de "Hamlet", protagonizado por ele. Tal decisão põe toda a família, que vive às custas do ex-humorista, em total desespero, assim como o empresário, que também é cunhado.
É tirando dinheiro do próprio bolso para investir no projeto teatral que Nilo é acometido por um enfeitiço. Perde a possibilidade de usar o dom para a comédia e o drama, ficando apenas com o primeiro. Assim, nas cenas sérias, todos só conseguem ver o Nilo engraçado. De fato, em "Chorar de Rir", a comédia é predominante, sendo que o drama, mais superficial, quando surge não tem força dentro da trama.
Seja na confusa história de amor com Bárbara (Monique Alfradique) ou ao alcançar o sucesso também no drama, no longa, é a piada que continua solucionando todos empecilhos, profissionais e pessoais, de Nilo. Contudo, "Chorar de Rir" é um bom filme para se divertir.
85 anos do Cine Roxy, em Santos: A rede de cinemas completou 85 anos de atuação em 15 de março como a principal marca cinematográfica da Baixada Santista. Para celebrar a data, na sexta-feira, a programação especial começou às 18h15, ao lado do Cine Café, na parte externa do Roxy 5, aconteceu a apresentação do Quinteto Benedicto Calixto, que tocou trilhas instrumentais clássicas do cinema, em um concerto aberto ao público e gratuito. Depois, 20h30, na sala 5, em uma cerimônia com homenagens ao Roxy e pré-estreia do filme "Chorar de Rir", em parceria com a Warner e com presença do astro Leandro Hassum, numa sessão fechada para convidados.
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Em março de 2019
O que acontece quando um humorista de sucesso entra em crise com o rumo da carreira? Em "Chorar de Rir", longa dirigido por Toniko Melo, Nilo Perequê (Leandro Hassum) é a estrela do programa de TV Chorar de Rir, mas sente necessidade de assumir nova responsabilidade: ser um ator dramático. A fagulha é acesa ao ganhar o prêmio de melhor comediante do ano e se dar conta de que todo o trabalho feito por ele não recebe a devida importância -nem mesmo entre a família.
Decidido a mergulhar no drama, abandona o programa televisivo e muda radicalmente o segmento profissional. Nilo leva tudo a ferro e fogo, assim, dá o próprio carrão para convencer o melhor diretor do gênero a embarcar no projeto teatral de "Hamlet", protagonizado por ele. Tal decisão põe toda a família, que vive às custas do ex-humorista, em total desespero, assim como o empresário, que também é cunhado.
É tirando dinheiro do próprio bolso para investir no projeto teatral que Nilo é acometido por um enfeitiço. Perde a possibilidade de usar o dom para a comédia e o drama, ficando apenas com o primeiro. Assim, nas cenas sérias, todos só conseguem ver o Nilo engraçado. De fato, em "Chorar de Rir", a comédia é predominante, sendo que o drama, mais superficial, quando surge não tem força dentro da trama.
Seja na confusa história de amor com Bárbara (Monique Alfradique) ou ao alcançar o sucesso também no drama, no longa, é a piada que continua solucionando todos empecilhos, profissionais e pessoais, de Nilo. Contudo, "Chorar de Rir" é um bom filme para se divertir.
85 anos do Cine Roxy, em Santos: A rede de cinemas completou 85 anos de atuação em 15 de março como a principal marca cinematográfica da Baixada Santista. Para celebrar a data, na sexta-feira, a programação especial começou às 18h15, ao lado do Cine Café, na parte externa do Roxy 5, aconteceu a apresentação do Quinteto Benedicto Calixto, que tocou trilhas instrumentais clássicas do cinema, em um concerto aberto ao público e gratuito. Depois, 20h30, na sala 5, em uma cerimônia com homenagens ao Roxy e pré-estreia do filme "Chorar de Rir", em parceria com a Warner e com presença do astro Leandro Hassum, numa sessão fechada para convidados.
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Sobre o Cine Roxy: Em oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Região Convention Visitors Bureau.
Leandro Hassum em Santos (15 de março)
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