Desafiando o tempo e as convenções sociais, "Tristão e Isolda" é uma história de amor, mas não qualquer história. Nela, Tristão, o cavaleiro perfeito, poeta e herói civilizador, defensor da honra e da liberdade, é envolvido na teia de um amor fatal, do qual não pode ou não quer se livrar.
Isolda é a imagem da mulher ao mesmo tempo bela e misteriosa, herdeira dos segredos das fadas da mitologia da Irlanda, senhora dos filtros mágicos que podem trazer a cura ou a morte.
Corrente nas águas da tradição do mundo celta, a lenda dos desventurados amantes foi recontada nos séculos XII e XIII, principalmente por poetas e prosadores. Depois do relativo esquecimento nos anos que se seguiram à Renascença, o mito foi relido por Richard Wagner na clássica ópera de 1859.
Esta versão em cordel, de autoria de Marco Haurélio, tem o mérito de devolver a saga ao gênero no qual debutou: a poesia. Ele é divulgador da literatura em cordel e tem mais de 40 livros publicados - a maior parte dedicada a este gênero que conheceu na infância. De sua pesquisa sobre o Persistente Medievo, nasceram obras como "A Saga de Beowulf", "Aventuras de Roldão" (no prelo pela SESI-SP Editora) e esta versão de Tristão e Isolda.
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