Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em dezembro de 2018
Já tinha esquematizado tudo, a minha prova seria no período matutino e a do maridão, no vespertino.
- Vamos juntos de manhã. Terminando a minha prova, comemos rapidinho e deixo você para fazer a sua. Lá, decido se espero você por Santos ou vou para casa, mas eu busco você!, sentenciei.
Apesar da correria e um calor terrível, fizemos o que estava planejado. No caminho, para deixar o maridão na Universidade para fazer a prova de concurso, um temporal que se armou durante a tarde, despencou. Chuva muito forte!
Eu, que estava em dúvida se fazia hora no Gonzaga ouvi dele: - É melhor você ir para casa. Já vai aqui por baixo!
Foi então que mergulhei no inferno que alguns até amam ao encher a boca para dizer ser santista. Em meio a ruas inundamos, várias vias interditadas e retornos nada indicados, estava ao som de Pink, com o álbum "Beautiful Trauma".
Quando fui obrigada a dar uma volta pelo Centro da Cidade de Santos, tendo a ponte da saída do túnel interditada, para que pudesse retornar pelo Marilu, cheguei a pensar que seria melhor dar uma volta maior e ir pela praia. Até porque, o visual é incomparável. Optei por fazer o que me foi indicado. E se fosse um aviso para eu fazer o tal caminho mesmo, é?
Antes de chegar na entrada de Santos, passei pela Martins Fontes que do lado contrário estava reduzida a uma faixa. Fiquei intrigada, afinal, a tal faixa única estava inundada e os veículos, sem escolha, passavam por ali.
Eis que dali em diante mergulhei numa montanha-russa de emoções e fui parar em Cubatão, pois nenhuma indicação de retorno estava disponível. Ao ver a placa de limite entre Santos e Cubatão, bateu um desespero geral. Afinal, eu estava sozinha e a chuva torrencial atrapalhava dirigir e ler detalhadamente cada placa.
Nunca estive por lá e ainda estava sem o meu co-piloto. Após passar por vários acostamentos ocupados com carros no pisca. Consegui encostar, acionei o do meu carro para poder telefonar para o meu irmão. Que não fazia ideia de onde eu estava, pela descrição que eu fazia.
Eis que Deus é tão o cara que colocou a mão e trouxe uma senhora anjinha até mim. Dei tchau para meu mano e abaixei o vidro. Ela também estava perdida, mas suspeitava de que o retorno era do lado direito e não na atraente subida que estava próxima.
- Por ali, iremos para São Paulo, alertou.
Ela completou: - Vamos juntas! Vem atrás!!
Assim, ela, e seu Fiesta branquinho, foram os meus guias naquele tumulto de carros, ônibus e caminhões com um chuva forte que não dava trégua.
E não é que conseguimos nos livrar de subir a Serra, assim como escapar dos caminhões? Os retornos bloqueados e ninguém para orientar!! Demorou, mas voltamos para o Centro de Santos.
Ali, estava certa de que a reforma daquela entrada de Santos era a causadora do transtorno que me fez queimar 1 hora de combustível de desconto da Black Friday. Valeu o gasto de combustível e o emocional, Paulo Alexandre Barbosa e sua engenharia de ponta!
O mais medonho estava por vir, após algumas horas, soube de pessoas que perderam a prova, no período vespertino, de que todo aquele inferno foi causado devido a um evento de ciclistas que desceram a Serra e a organização da aldeia, foi desorganizada. Isso é ser santista!!
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Em dezembro de 2018
Já tinha esquematizado tudo, a minha prova seria no período matutino e a do maridão, no vespertino.
- Vamos juntos de manhã. Terminando a minha prova, comemos rapidinho e deixo você para fazer a sua. Lá, decido se espero você por Santos ou vou para casa, mas eu busco você!, sentenciei.
Apesar da correria e um calor terrível, fizemos o que estava planejado. No caminho, para deixar o maridão na Universidade para fazer a prova de concurso, um temporal que se armou durante a tarde, despencou. Chuva muito forte!
Eu, que estava em dúvida se fazia hora no Gonzaga ouvi dele: - É melhor você ir para casa. Já vai aqui por baixo!
Foi então que mergulhei no inferno que alguns até amam ao encher a boca para dizer ser santista. Em meio a ruas inundamos, várias vias interditadas e retornos nada indicados, estava ao som de Pink, com o álbum "Beautiful Trauma".
Quando fui obrigada a dar uma volta pelo Centro da Cidade de Santos, tendo a ponte da saída do túnel interditada, para que pudesse retornar pelo Marilu, cheguei a pensar que seria melhor dar uma volta maior e ir pela praia. Até porque, o visual é incomparável. Optei por fazer o que me foi indicado. E se fosse um aviso para eu fazer o tal caminho mesmo, é?
Antes de chegar na entrada de Santos, passei pela Martins Fontes que do lado contrário estava reduzida a uma faixa. Fiquei intrigada, afinal, a tal faixa única estava inundada e os veículos, sem escolha, passavam por ali.
Eis que dali em diante mergulhei numa montanha-russa de emoções e fui parar em Cubatão, pois nenhuma indicação de retorno estava disponível. Ao ver a placa de limite entre Santos e Cubatão, bateu um desespero geral. Afinal, eu estava sozinha e a chuva torrencial atrapalhava dirigir e ler detalhadamente cada placa.
Nunca estive por lá e ainda estava sem o meu co-piloto. Após passar por vários acostamentos ocupados com carros no pisca. Consegui encostar, acionei o do meu carro para poder telefonar para o meu irmão. Que não fazia ideia de onde eu estava, pela descrição que eu fazia.
Eis que Deus é tão o cara que colocou a mão e trouxe uma senhora anjinha até mim. Dei tchau para meu mano e abaixei o vidro. Ela também estava perdida, mas suspeitava de que o retorno era do lado direito e não na atraente subida que estava próxima.
- Por ali, iremos para São Paulo, alertou.
Ela completou: - Vamos juntas! Vem atrás!!
Assim, ela, e seu Fiesta branquinho, foram os meus guias naquele tumulto de carros, ônibus e caminhões com um chuva forte que não dava trégua.
E não é que conseguimos nos livrar de subir a Serra, assim como escapar dos caminhões? Os retornos bloqueados e ninguém para orientar!! Demorou, mas voltamos para o Centro de Santos.
Ali, estava certa de que a reforma daquela entrada de Santos era a causadora do transtorno que me fez queimar 1 hora de combustível de desconto da Black Friday. Valeu o gasto de combustível e o emocional, Paulo Alexandre Barbosa e sua engenharia de ponta!
O mais medonho estava por vir, após algumas horas, soube de pessoas que perderam a prova, no período vespertino, de que todo aquele inferno foi causado devido a um evento de ciclistas que desceram a Serra e a organização da aldeia, foi desorganizada. Isso é ser santista!!
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
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