sexta-feira, 3 de agosto de 2018

.: Novo gênero literário é atração do domingo na Bienal do Livro

Concebido pelo escritor, cineasta e jornalista brasileiro José Paulo Lanyi, o romance cênico "Deus me disse que não existe" (Chiado Editora) foi lançado em 7 de julho, no Chiado Café Literário, em Lisboa. O livro conta a história de um tempo em que Deus e o Diabo decidiram acabar com o Céu e o Inferno. Com inflexão metafísica, a comédia é narrada por Lúcifer e seu humor involuntário. Ele é secundado por conselheiros como Torquemada, Gengis Khan, Sejano, Messalina, Cleópatra, Tamerlão e Ivan, O Terrível.

O romance cênico é uma criação de Lanyi que alia o romance tradicional ao teatro. "É um gênero que contém o romance (prosa longa com diálogos) e, a um só tempo, um texto teatral pronto para ser encenado", explica o autor. "O desafio do escritor é harmonizar os dois gêneros, de forma que o enredo se sustente tanto nas mãos do leitor quanto no palco", acrescenta.  

O autor fará uma sessão de autógrafos na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo, em 5 de agosto (domingo), das 16h às 16h50, no estande N20, da editora Chiado. 

O autor: Profissional de cinema, escritor, dramaturgo e jornalista, José Paulo Lanyi trabalhou em vários dos principais veículos de comunicação brasileiros, como as TVs Globo, Bandeirantes, Manchete, CNT, CBN e Rádio Globo. Também colaborou com a BBC Brasil. Publicou vários livros (romance, teatro, crônica e crítica). Autor da peça "Quando Dorme o Vilarejo" (Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, encenada em São Paulo, em 2008, com o apoio da ONU), atualmente produz seu próximo filme, o longa "Bodega", cujo roteiro assina e que dirigirá ao lado de Tristan Aronovich ("Alguém Qualquer"). É membro da APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).

Título: "Deus me disse que não existe"
Autor: José Paulo Lanyi
Editora: Chiado
Data de publicação: Janeiro de 2018
Número de páginas: 196





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