A primeira composição do cantor e compositor Gustavo Bertoni é de quando ele tinha apenas 9 anos de idade. Veio como forma de expressar o recente falecimento do seu avô. Anos depois, à frente da banda Scalene (há quase uma década), as músicas do brasiliense ganharam projeção nacional. Ainda assim, surgiu a necessidade por parte do artista de reencontrar uma leveza e voltar o olhar para dentro. Resultado desta imersão é o segundo disco solo de Gustavo. Intitulado "Where Light Pours In", o álbum chega em formato físico e digital pelo slap, selo da Som Livre.
A identidade do trabalho, que traz referências de folk e roots rock com letras em inglês, é uma conexão das suas primeiras influências musicais (artistas que seus pais ouviam, como Fletwood Mac, Beatles, Simon & Garfunkel, Leonard Cohen...) com compositores contemporâneos (Big Thief, Sufjan Stevens, Dustin Kensrue, Matt Corby...). “O processo foi realmente um exercício de auto-análise e auto-crítica em que estava tentando encontrar respostas para mim, esperando que, de alguma forma, aquilo pudesse servir a quem ouvisse ”, observa.
Com dez canções, o disco tem “Bluebird” como abertura. Trata-se de uma citação à “Blackbird”, que apareceu pela primeira vez no White Album, dos Beatles, em 1968. Em seguida, a faixa-título aborda como alguns olhares externos influenciaram na vida do artista e também o fizeram perceber por qual caminho gostaria de trilhar. “Apathy Dance” vem com refrão enérgico, enquanto “Be Here Now” traz leveza e sofisticação ao repertório com questionamentos existenciais. “In The Long Run” é construída em cima de um groove firme e despretensioso e teve como inspiração a relação de Gustavo com os outros integrantes da banda Scalene, que segue em turnê com o disco magnetite (e com Gustavo nos vocais, claro!).
“Snake Charmer”, “Unsheltered” e “Vain” são as músicas em que o cantor e compositor mais se expõe, sendo que a terceira traz uma pegada de roots rock, buscando as origens do gênero, seja no folk, blues ou na country music. “Foi interessante me permitir vulnerável e notar que nela me fiz mais livre e presente, não inseguro”. “Wanderlust” é a dose romântica do roteiro, que se completa com a psicodelia de “Great Green Grass”. De forma bastante pessoal, Gustavo gravou violão, guitarra, baixo e teclados, contando com a produção do grande amigo Samyr Aissami, que também toca bateria e percussão no registro.
“Acho que faz bem termos momentos para olharmos onde escondemos coisas de nós mesmos, para, em seguida, poder entender que são nestes pontos que devemos deixar a luz entrar”, completa Gustavo.
Confira as faixas de Where Light Pours In.
1) BLUEBIRD (Gustavo Bertoni)
2) WHERE LIGHT POURS IN (Gustavo Bertoni)
3) VAIN (Gustavo Bertoni)
4) APATHY DANCE (Gustavo Bertoni)
5) BE HERE NOW (Gustavo Bertoni)
6) IN THE LONG RUN (Gustavo Bertoni)
7) GREAT GREEN GRASS (Gustavo Bertoni)
8) SNAKE CHARMER (Gustavo Bertoni)
9) WANDERLUST (Gustavo Bertoni)
10) UNSHELTERED (Gustavo Bertoni)
11) TIRED LEGS (Gustavo Bertoni)
Ouça aqui: slap.lnk.to/WhereLightPoursIn
A identidade do trabalho, que traz referências de folk e roots rock com letras em inglês, é uma conexão das suas primeiras influências musicais (artistas que seus pais ouviam, como Fletwood Mac, Beatles, Simon & Garfunkel, Leonard Cohen...) com compositores contemporâneos (Big Thief, Sufjan Stevens, Dustin Kensrue, Matt Corby...). “O processo foi realmente um exercício de auto-análise e auto-crítica em que estava tentando encontrar respostas para mim, esperando que, de alguma forma, aquilo pudesse servir a quem ouvisse ”, observa.
Com dez canções, o disco tem “Bluebird” como abertura. Trata-se de uma citação à “Blackbird”, que apareceu pela primeira vez no White Album, dos Beatles, em 1968. Em seguida, a faixa-título aborda como alguns olhares externos influenciaram na vida do artista e também o fizeram perceber por qual caminho gostaria de trilhar. “Apathy Dance” vem com refrão enérgico, enquanto “Be Here Now” traz leveza e sofisticação ao repertório com questionamentos existenciais. “In The Long Run” é construída em cima de um groove firme e despretensioso e teve como inspiração a relação de Gustavo com os outros integrantes da banda Scalene, que segue em turnê com o disco magnetite (e com Gustavo nos vocais, claro!).
“Snake Charmer”, “Unsheltered” e “Vain” são as músicas em que o cantor e compositor mais se expõe, sendo que a terceira traz uma pegada de roots rock, buscando as origens do gênero, seja no folk, blues ou na country music. “Foi interessante me permitir vulnerável e notar que nela me fiz mais livre e presente, não inseguro”. “Wanderlust” é a dose romântica do roteiro, que se completa com a psicodelia de “Great Green Grass”. De forma bastante pessoal, Gustavo gravou violão, guitarra, baixo e teclados, contando com a produção do grande amigo Samyr Aissami, que também toca bateria e percussão no registro.
“Acho que faz bem termos momentos para olharmos onde escondemos coisas de nós mesmos, para, em seguida, poder entender que são nestes pontos que devemos deixar a luz entrar”, completa Gustavo.
Confira as faixas de Where Light Pours In.
1) BLUEBIRD (Gustavo Bertoni)
2) WHERE LIGHT POURS IN (Gustavo Bertoni)
3) VAIN (Gustavo Bertoni)
4) APATHY DANCE (Gustavo Bertoni)
5) BE HERE NOW (Gustavo Bertoni)
6) IN THE LONG RUN (Gustavo Bertoni)
7) GREAT GREEN GRASS (Gustavo Bertoni)
8) SNAKE CHARMER (Gustavo Bertoni)
9) WANDERLUST (Gustavo Bertoni)
10) UNSHELTERED (Gustavo Bertoni)
11) TIRED LEGS (Gustavo Bertoni)
Ouça aqui: slap.lnk.to/WhereLightPoursIn
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