Ação coreográfica para espaços públicos e abertos cria um campo de interesse,
em que os corpos em movimento podem propor ações políticas
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As pedras, como objetos e obstáculos para a construção de uma realidade coletiva, servem como a âncora do processo de criação da performance. Do encontro com um objeto – uma pedra – engaja-se um único gesto – o salto – para criar um campo de interesse, no qual os corpos em movimento podem propor ações políticas na cidade e na natureza, na memória e no esquecimento, na vida e na morte.
O salto, ou o gesto de saltar, torna-se dispositivo para interrogar a atual condição de tempo e espaço, em comunhão com esses objetos-ruína. É na relação com o salto e seus vários desdobramentos que a pesquisa aposta na ação, para compartilhar uma experiência de empatia, ritual e transformação, em espaço urbano delimitado para coletivos e comunidades.
"Celeste é para tentar criar o encantamento, mesmo diante de tanta adversidade. Saltar é muito libertador, engaja o corpo em uma transformação enorme, deixa a gente presente, em outro estado corporal" diz Marina Guzzo, artista e pesquisadora das artes do corpo.
Ficha Técnica
Concepção, pesquisa e direção: Marina Guzzo
Co-criadores: Daniele Guedes, Anny Rocha, Jonatan Elias José, Leandro Soares e Gabriela Dória e Camila Miranda.
Estagiário: Jonatan Elias José
Colaboração artística: Conrado Federici
Figurino: Marina Guzzo
Fotografia: Adilson Félix e Gui Galembeck
Produção: NiD- Núcleo Indisciplinar de Dança e Corpo Rastreado
Coreografia incidental: inspirada no trabalho de Marcelo Evelin
Plataforma de pesquisa: Laboratório Corpo e Arte- UNIFESP
Agradecimentos: Gabi Gonçalves, Lia Damasceno, Mat Guzzo, Morena Nascimento e João Simão.
Em memória de Marília Savarego.
Duração: 40 min.
Classificação: livre
Serviço:
"Celeste - Cosmologia de Um Salto"
27, 28 e 29 de julho e 3, 4 e 5 de agosto de 2018, sexta, sábado e domingo, às 16h. Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93. Não tem estacionamento.
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