Dentre os 50 exemplares previstos, estarão também motos cafe-racers, isto é, veículos antigosmodificados esportivamente, a exemplo do que acontecia na Inglaterra nos anos 1950. Cerca de mil motociclistas deverão participar da exposição, que prossegueaté às 16h no alpendre da Estação do Valongo (Largo Marquês de Monte Alegre, 2, Centro Histórico), de acordo com Marco Pasini, responsável pela organização.
“Devem participar motociclistas da capital e do interior, do Rio de Janeiro, Minas Gerais e do Paraná”, adiantou o engenheiro mecânico e músico, apaixonado por motos. Este ano, a exposição ds motos antigas integra a programação do 7º Santos Jazz Festival, a ser aberto nesta quinta (26), às 20h30, no Teatro do Sesc – a programação prossegue depois no Arcos do Valongo (R. Comendador Neto, 9, atrás do Museu Pelé), na sexta das 19h às 23h30; sábado das 13h às 23h30, e domingo, das 13h às 20h30.
BÊNÇÃO E PRÊMIOS - O veterano piloto santista Alfredinho, com sua moto Mondial 175 cilindradas, de 1960, também garantiu presença no evento, que temparceria institucional da Setur (Secretaria de Turismo). Às 12h, haverá bênção das motos, seguindo-se entrega de troféus dos prêmios Espírito de Aventura (moto antiga que chegou rodando da cidade mais distante de Santos), Parceria, Originalidade e Antiguidade.
O Valongo Moto Classics será destaque no Programa Momento Moto, da Record News, com o apresentador Dinno Benzatti gravando entrevistas na cidade. HISTÓRIA – O acaso trouxe a exposição de motos antigas para Santos, quandoos jesuítas suspenderam o encontro, anualmente realizado no Pátio do Colégio, na capital. O santista Pasini, que sempre visitava as edições paulistanas, decidiu procurar a Prefeitura para que autorizasse a realização do evento na Estação do Valongo. “Faltava apenas um mês e precisávamos de uma área que tivesse o mesmocharme histórico do Pátio do Colégio”, lembrou ele, dizendo que o cenário do Valongo encaixou-se perfeitamente e o evento atrai cada vez mais público
PAIXÃO - Mais do que apreciar raridades, quem visita o Valongo Moto Classics vai conhecer uma das espécies mais viscerais de motociclista: o restaurador/colecionador. Pasini é um representante dessa categoria. Ele restaurou duas Honda dos anos 1960, sonhos de sua adolescência - uma CT 65 e uma CB 125. “Meu pai não me deixava ter motos, mas a vontade ficou apenas adormecida. Agora tenho as duas com 95% de peças originais”, confidenciou.A atual febre de restauração, de acordo com colecionadores, decorre da facilidade de adquisição de peças originais pela internet. Mas nem por isso os proprietários gostam de ver curiosos mexendo ou montando em seus veículos. E pior: nada de perguntar quanto custou a reforma ou se o dono quer vender. Muitas vezes nem mesmo as esposas sabem quanto os maridos gastaram em sua paixão. Já a proposta de compra é uma verdadeira ofensa – seria quase como pedir para adquirir um membro da família.
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