Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em julho de 2018
O apego é um sentimento complicado de cortar. Percebi isso justamente ontem. Ao ser tomada pela felicidade de trocar o aparelho de som do meu carro. Ok! O bendito tinha de tudo, só faltava falar, mas o leitor de CD deixou de funcionar.
Pois é... sou das antigas. Curto muito CD e os novos sons automotivos, os que são de fábrica, passaram a ignorar os disquinhos prateados. Sorte minha, pois nesse meio tempo, meu pai trocou mais uma vez de carro.
Fiz carinha de gatinho do Shrek e pedi o aparelho do carro que seria deixado na concessionária. Consegui! Filha sabe mexer com o coração do pai, né!?
É da marca Sony, mas... não faz todas as coisas que o meu fazia. Por outro lado, nunca usei nem mesmo o Bluetooth do meu. Aliás, de tantos serviços, poucos foram usados. O que me interessa num aparelho de som automotivo? Leitor de CD, entrada USB e a rádio -só para quebrar um galho, quando estou sem interesse em ouvir algo segmentado. Sabe quando você quer ser surpreendido? É assim quando sintonizo numa rádio!
Eis que meu pai pediu para que tirassem o aparelho do carro dele. Trouxe para mim, tal qual um lindo presente, todo embrulhadinho, com direito a manual, pecinhas -de montagem e gabinete- e o controle remoto. Fiquei feliz, mas enrolei muito para me despedir do outro som.
Defeito meu? Total! Quem me conhece, como colecionadora, sabe desse probleminha que tenho. Demoro muito para tirar as garotas das caixas.
No Dia do Amigo, 20 de julho, após fazer a feira, preparar uma vitamina espetacular e comer bem, lá fomos nós três: eu, maridão e o carro. A troca do som seria feita. E foi!
Na loja, testamos se estava lendo CD, colocamos o primeiro que apareceu: a trilha sonora do filme "Dirty Dancing". Na sequência, colocamos o pen drive. Tudo uma maravilha!! Tomados pela felicidade de voltar a ouvir CD no carro, não nos demos conta de certo esquecimento. Seguimos para Santos ao som de P!nk -esse passeio estava sendo postergado desde segunda-feira.
Lá, demos algumas voltinhas. Pesquisei o valor de uma fonte real para computadores e fiquei arrasada, mas não imaginava que algo ainda mais "arrasante" já havia acontecido: deixamos o CD da Cindy Lauper dentro do aparelho que ficou na loja. Quando eu me dei conta disso? Quase 20 horas, quando conversava com a minha amiga Rosângela.
Sabe quando você fica completamente borocochô de um milésimo de segundo para outro? Fiquei e ainda estou assim. Maridão, também tomado pelo pensamento de não mais ver o "Twelve Deadly Cyns", está triste também. Somos do tipo que gosta de se cobrar! Não paramos de pensar: "Como que nenhum dos dois lembrou de tirar o CD?"
Enfim... Que a Cindy esteja esperando por nós! Amém!!
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Em julho de 2018
O apego é um sentimento complicado de cortar. Percebi isso justamente ontem. Ao ser tomada pela felicidade de trocar o aparelho de som do meu carro. Ok! O bendito tinha de tudo, só faltava falar, mas o leitor de CD deixou de funcionar.
Pois é... sou das antigas. Curto muito CD e os novos sons automotivos, os que são de fábrica, passaram a ignorar os disquinhos prateados. Sorte minha, pois nesse meio tempo, meu pai trocou mais uma vez de carro.
Fiz carinha de gatinho do Shrek e pedi o aparelho do carro que seria deixado na concessionária. Consegui! Filha sabe mexer com o coração do pai, né!?
É da marca Sony, mas... não faz todas as coisas que o meu fazia. Por outro lado, nunca usei nem mesmo o Bluetooth do meu. Aliás, de tantos serviços, poucos foram usados. O que me interessa num aparelho de som automotivo? Leitor de CD, entrada USB e a rádio -só para quebrar um galho, quando estou sem interesse em ouvir algo segmentado. Sabe quando você quer ser surpreendido? É assim quando sintonizo numa rádio!
Eis que meu pai pediu para que tirassem o aparelho do carro dele. Trouxe para mim, tal qual um lindo presente, todo embrulhadinho, com direito a manual, pecinhas -de montagem e gabinete- e o controle remoto. Fiquei feliz, mas enrolei muito para me despedir do outro som.
Defeito meu? Total! Quem me conhece, como colecionadora, sabe desse probleminha que tenho. Demoro muito para tirar as garotas das caixas.
No Dia do Amigo, 20 de julho, após fazer a feira, preparar uma vitamina espetacular e comer bem, lá fomos nós três: eu, maridão e o carro. A troca do som seria feita. E foi!
Na loja, testamos se estava lendo CD, colocamos o primeiro que apareceu: a trilha sonora do filme "Dirty Dancing". Na sequência, colocamos o pen drive. Tudo uma maravilha!! Tomados pela felicidade de voltar a ouvir CD no carro, não nos demos conta de certo esquecimento. Seguimos para Santos ao som de P!nk -esse passeio estava sendo postergado desde segunda-feira.
Lá, demos algumas voltinhas. Pesquisei o valor de uma fonte real para computadores e fiquei arrasada, mas não imaginava que algo ainda mais "arrasante" já havia acontecido: deixamos o CD da Cindy Lauper dentro do aparelho que ficou na loja. Quando eu me dei conta disso? Quase 20 horas, quando conversava com a minha amiga Rosângela.
Sabe quando você fica completamente borocochô de um milésimo de segundo para outro? Fiquei e ainda estou assim. Maridão, também tomado pelo pensamento de não mais ver o "Twelve Deadly Cyns", está triste também. Somos do tipo que gosta de se cobrar! Não paramos de pensar: "Como que nenhum dos dois lembrou de tirar o CD?"
Enfim... Que a Cindy esteja esperando por nós! Amém!!
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.