O cantor e compositor Heitor Vallim inova na música “Dancing in the Sun”, primeiro single do novo disco “Calvário”, a ser lançado no segundo semestre. Com uma letra poética que evoca a relação entre humanidade e o Deus bíblico, os arranjos misturam a música eletrônica com um rock melancólico. Já o lyric video, dirigido e produzido por Rafael Souza, do Lavanderia Estúdio, evoca com imagens a religiosidade e a modernidade. O single já se encontra disponível nas principais plataformas de streaming.
Mudando totalmente a temática dos trabalhos anteriores, “Dancing in the Sun” apresenta outros interesses do músico, que antes compunha sobre sentimentos e a busca sobre si mesmo.
“Vi a necessidade de algo mais coeso, bem trabalhado e que abordassem os temas os quais sempre me encucavam. Comecei a estudar histórias que iam do budismo ao cristianismo e tentava entender as pessoas a partir de como as religiões se apresentam para elas, e a partir daí me entender. Ouvi muito Bon Iver, Ben Howard, Jack White, Pink Floyd e algumas coisas de música eletrônica”, detalha Heitor Vallim sobre o processo de criação da música.
E foi justamente de Bon Iver que veio uma das inspirações mais visíveis do lyric video de “Dancing in the Sun”: o número 33. O cantor tem uma música chamada “33 GOD”, e o mesmo número se repete em diversas referências bíblicas e históricas, como na maçonaria, em que é considerado o número mestre; ou no cristianismo, que afirma que foi aos 33 anos que Jesus Cristo morreu; e ainda, o nosso DNA tem 33 voltas sequenciais e a coluna vertebral humana tem 33 ossos.
Ainda nas referências à Bíblia, é o salmo 22 que aparece constantemente na tela, alternando entre imagens sacras e produtos eletrônicos. A ideia, segundo o cantor e compositor, é abordar as duas facetas da humanidade, que é capaz de produzir figuras sagradas e também aparelhos descartáveis e programados para o fim. “Ambos são tão diferentes, mas são iguais de certa forma”, explica Heitor.
“Quanto ao salmo 22, eu repito ele diversas vezes porque acho a história interessante. Eu não sou um crente, ou religioso. Porém, eu acho que as religiões dizem muito sobre como a humanidade se relaciona com ela mesma e o salmo 22 é a passagem mais humana de Jesus Cristo na Bíblia. É quando ele está prestes a morrer na cruz e ele se questiona no sentido de... e se? A música fala dessa dança no sol também, porque quando Jesus morreu, ocorreu um eclipse e a dança sobre o sol, seria um pouco a lua na frente do sol e etc”, analisa Heitor.
O single que antecipa o novo disco foi gravado em Santos, no Red Studio, por Neto Tezotto. E contou com a mixagem e masterização de Rafael Souza, em Campinas, no Lavanderia Estúdio. A música é um lançamento Peixinho Records, com apoio da Seventy Surfboards. Participaram da faixa os músicos Heitor Vallim (voz, letra, guitarra, sintetizador, piano e banjo), Heittor Jabbur (bateria e percussões), Raphael Lapetina (baixo) e Gustavo Chinarelli (violino).
A canção “Dancing in the Sun” fará parte do disco “Calvário”, que sucede o EP “Naissance”, lançado em 2016. O trabalho anterior trazia influências musicais que iam do folk norte-americano à MPB, sem renegar a melancolia do blues. Na busca por provocar sensações diferenciadas nos ouvintes, ele agregou instrumentos como gaita e violino, ousando no arranjo.
Ouça “Dancing in the Sun:
Spotify: Dancing_Spotify
Deezer: Dancing_Deezer
Google Play: Dancing_Google
iTunes: Dancing_iTunes
Mudando totalmente a temática dos trabalhos anteriores, “Dancing in the Sun” apresenta outros interesses do músico, que antes compunha sobre sentimentos e a busca sobre si mesmo.
“Vi a necessidade de algo mais coeso, bem trabalhado e que abordassem os temas os quais sempre me encucavam. Comecei a estudar histórias que iam do budismo ao cristianismo e tentava entender as pessoas a partir de como as religiões se apresentam para elas, e a partir daí me entender. Ouvi muito Bon Iver, Ben Howard, Jack White, Pink Floyd e algumas coisas de música eletrônica”, detalha Heitor Vallim sobre o processo de criação da música.
E foi justamente de Bon Iver que veio uma das inspirações mais visíveis do lyric video de “Dancing in the Sun”: o número 33. O cantor tem uma música chamada “33 GOD”, e o mesmo número se repete em diversas referências bíblicas e históricas, como na maçonaria, em que é considerado o número mestre; ou no cristianismo, que afirma que foi aos 33 anos que Jesus Cristo morreu; e ainda, o nosso DNA tem 33 voltas sequenciais e a coluna vertebral humana tem 33 ossos.
Ainda nas referências à Bíblia, é o salmo 22 que aparece constantemente na tela, alternando entre imagens sacras e produtos eletrônicos. A ideia, segundo o cantor e compositor, é abordar as duas facetas da humanidade, que é capaz de produzir figuras sagradas e também aparelhos descartáveis e programados para o fim. “Ambos são tão diferentes, mas são iguais de certa forma”, explica Heitor.
“Quanto ao salmo 22, eu repito ele diversas vezes porque acho a história interessante. Eu não sou um crente, ou religioso. Porém, eu acho que as religiões dizem muito sobre como a humanidade se relaciona com ela mesma e o salmo 22 é a passagem mais humana de Jesus Cristo na Bíblia. É quando ele está prestes a morrer na cruz e ele se questiona no sentido de... e se? A música fala dessa dança no sol também, porque quando Jesus morreu, ocorreu um eclipse e a dança sobre o sol, seria um pouco a lua na frente do sol e etc”, analisa Heitor.
O single que antecipa o novo disco foi gravado em Santos, no Red Studio, por Neto Tezotto. E contou com a mixagem e masterização de Rafael Souza, em Campinas, no Lavanderia Estúdio. A música é um lançamento Peixinho Records, com apoio da Seventy Surfboards. Participaram da faixa os músicos Heitor Vallim (voz, letra, guitarra, sintetizador, piano e banjo), Heittor Jabbur (bateria e percussões), Raphael Lapetina (baixo) e Gustavo Chinarelli (violino).
A canção “Dancing in the Sun” fará parte do disco “Calvário”, que sucede o EP “Naissance”, lançado em 2016. O trabalho anterior trazia influências musicais que iam do folk norte-americano à MPB, sem renegar a melancolia do blues. Na busca por provocar sensações diferenciadas nos ouvintes, ele agregou instrumentos como gaita e violino, ousando no arranjo.
Ouça “Dancing in the Sun:
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Assista o lyric video de “Dancing in the Sun”
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