Por Helder Moraes Miranda, em julho de 2018.
França X Croácia. Vitória de 4 a 2 para o primeiro time. É claro que eu queria que o Brasil estivesse na final da Copa do Mundo, até para elevar um pouco da autoestima dessa nação que anda tão diminuta. Brasil apanharia. Mas, sem essa opção, eu torci que a Croácia ganhasse porque quero ter esperanças na vida.
Quero acreditar que um time que é considerado menor vença aquele que é o favorito. É como o embate de Davi e Golias, em que venceu aquele que ninguém acreditava. Mas isso é um paralelo com o futebol, porque eu quero isso para a vida. Chance para todos, sem o vitimismo que a probletimatização de tudo quer apregoar. Quero oportunidades iguais para todos sem que para isso seja lançado mão de cotas.
A Copa do Mundo não muda a vida de ninguém, só a dos jogadores que participam da partida. No máximo, alegria para as suas nações. No mais, eu fico na minha caminha, aproveitando uma semaninha de férias, ops, recesso, que a profissão de professor me permite. Mas quero jogos justos nas partidas da vida. Isso não é nem de longe pedir muito.
*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.
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