Após cinco anos sem lançar disco solo, Thiago Amud volta com "O Cinema Que o Sol Não Apaga", trabalho longamente maturado, onde ressurgem diversas questões que vêm permeando sua obra há mais de uma década.
Ele assina arranjos e direção musical das 16 faixas (14 letras e músicas suas e duas parcerias: uma com Guinga, uma com Edu Kneip) e empresta sua voz e, eventualmente, seu violão, a uma jornada de quase uma hora por entre vasta gama de símbolos brasileiros e os desvãos de seu próprio psiquismo.
Thiago Amud parece acreditar que, embora sob escombros, há ainda aqui um país por inventar, a exigir desvelo e singularidade. É assim que sua "arqueologia" de uma simbólica brasileira vai coincidir com a descida vertiginosa até as raízes de sua memória e de seus afetos pessoais, até o advento de um novo canto que reinaugure o sentido e a alegria da vida.
Crítica, sarcasmo e desilusão coexistem com bom humor, esperança e comunhão. Sons e silêncios conduzem o ouvinte por um vasto temário: política e amor, mística e mass media, identidade nacional e mundo onírico. Gravado entre novembro de 2017 e abril de 2018, o trabalho reuniu 73 músicos em cerca de 350 horas de estúdio. A produção musical é de Ivo Senra.
"O Cinema Que o Sol Não Apaga" integra a seleção inaugural da nascente gravadora Rocinante, ao lado dos novos discos de Bernardo Ramos, Ilessi, Guinga, Letieres Leite, Nelson Angelo, Rafael Macedo e Sylvio Fraga. Estará disponível nas principais plataformas de streaming no dia 1º de junho de 2018 e em breve será lançado também nos formatos CD e vinil. O álbum traz, ainda, Sylvio Fraga como produtor associado e Paulo Almeida como produtor executivo.
"O Cinema Que o Sol Não Apaga" é dedicado a Nelson Angelo e pode ser escutado em várias plataformas: http://ouca.la/o-cinema-que-o-sol-nao-apaga.
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