Os 32 países que entram em campo na Rússia ganharam versões musicais e disputam o primeiro Mundial de Playlists; ao escutar e seguir as seleções, o público é quem define confrontos e ganhadores
O Deezer e o Spotify recebem de 11 de junho a 10 de julho a primeira edição do Mundial de Playlists (sescsp.org.br/mundialdeplaylists), ação do Sesc São Paulo que parte do clima de Copa para propor um olhar descontraído sobre curadoria digital e possibilidades de experimentação dessas plataformas, hoje constituídas como dois dos maiores serviços de streaming de áudio do planeta.
Na competição musical, cada um dos 32 países classificados para a Copa é representado por 12 músicas (11 aludem aos “jogadores” e uma, ao “técnico”). As seleções musicais dialogam com o imaginário popular associado a esses países, jogando com estilos sonoros que vão do tradicional ao contemporâneo, do erudito ao popular.
Esquema tático: Da defesa ao ataque, cada titular expressa uma cadência musical, que culmina com a regência do técnico, sempre representado por um ícone musical de seu país. Neste esquema tático, os goleiros abrem as playlists dando o ritmo da equipe que está por vir; os zagueiros conferem ritmo e poesia; os laterais aceleram o jogo; os meio-campistas garantem o swing das divididas e os atacantes levantam a plateia, enquanto os técnicos mantêm o ritmo e encerram as playlists em alta voltagem.
As traves da seleção brasileira, por exemplo, são defendidas por Erasmo Carlos, através da faixa “Vem quente que eu estou fervendo”. Mais adiante, na outra ponta do campo, Chitãozinho & Xororó recebem a bola com “Evidências” e tocam para Elza Soares, que não à toa defende com “Como lutei” a eterna camisa 7 (ou melhor, posição 7 na playlist).
Enquanto o Mundial não começa, vale antecipar outras curiosidades. A seleção inglesa foi escalada com base em uma combinação inusitada, com a banda Queen (“Under Pressure”) no meio-campo, articulando os passes para Amy Winehouse (“Tears Dry On Their Own”) e Spice Girls (“Spice Up Your Life”) avançarem.
Já os técnicos dos times são um capítulo à parte. Se na playlist brasileira há Tim Maia (“O Descobridor dos Sete Mares”) como grande síndico da seleção canarinho, a francesa apresenta Edith Piaf (“L’accordéoniste”) nesse cargo. Outros exemplos são Stravinsky (“Sagração da Primavera”) pela seleção russa, Amalia (“Casa Portuguesa”) pelos lusos, Nick Cave (“Dead man in My Bed”) pela Austrália e, como não poderia deixar de ser, Björk (“Gling Glo”) pela Islândia.
As regras são claras: As playlists estarão disponíveis para audição a partir de 11 de junho nos perfis do Sesc São Paulo no Deezer e Spotify. O público é quem define os rumos do campeonato ao seguir as suas seleções musicais preferidas. No dia 18 de junho, as interações que cada país conquistar nas duas plataformas serão somadas e as playlists mais “seguidas” se confrontarão na segunda rodada (prevista para ocorrer de 20 a 25/6). Nesta fase, como em todo bom campeonato, deverão surgir surpresas, como substituições e novas escalações musicais. Os times mais seguidos avançarão na disputa: as semifinais ocorrerão de 28/6 a 3/7 até que, finalmente, as duas seleções mais populares se enfrentarão entre 5/7 e 10/7.
Serviço
1º Mundial de Playlists (sescsp.org.br/mundialdeplayli sts)
Evento: Campeonato musical nos perfis do Sesc São Paulo no Deezer e no Spotify, serviços de streaming de áudio disponíveis para download gratuito em celulares, tablets e computadores
Data: de 11/6 a 10/7
Local: as 32 playlists (uma para cada seleção da Copa) estarão disponíveis no Deezer e Spotify e reproduzidas no site sescsp.org.br/mundialdeplaylis ts
Como: as playlists mais “seguidas” pelo público avançarão na disputa (serão somadas as interações no Deezer e no Spotify), até a consagração da grande campeã
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