segunda-feira, 21 de maio de 2018

.: Lançamento: Erasmo Carlos apresenta inéditas em “Amor É Isso”

Crédito: Guto Costa

Depois de uma trilogia em que o rock and roll era o foco principal, Erasmo dedica seu novo álbum ao gênero canção. “Amor É Isso”, 31º trabalho do cantor e compositor carioca em 53 anos de carreira fonográfica, retoma a trilha explorada no clássico LP “Carlos, Erasmo”, lançado pelo cantor em 1971 e que se tornaria referência fundamental aos artistas da geração da música brasileira do século 21. Lançamento Som Livre, o álbum completo chegou às plataformas de música na última sexta-feira, 18 de maio, e ainda este mês estará disponível em CD nas lojas de todo país.

Em 12 faixas inéditas, Erasmo abre parcerias com Emicida, Dadi Carvalho, Adriana Calcanhotto, Samuel Rosa e até Tim Maia. E retoma o trabalho com parceiros de outros tempos, como Arnaldo Antunes e Marisa Monte. Há também canções escritas especialmente para ele por Nando Reis e Marcelo Camelo, além da faixa “Não Existe Saudade no Cosmos”, de Teago Oliveira, lançada como primeiro single em dezembro. Completando o repertório, três faixas escritas por Erasmo sozinho.

Em meados do ano passado, Erasmo procurou o diretor artístico Marcus Preto, que o ajudou a buscar repertório inédito, vasculhar rascunhos, pensar em parcerias, separar as melodias que seriam enviadas para os parceiros colocarem letra e as letras que seriam musicadas pelos amigos. Algumas já estavam prontas. “Estou com um livro com 111 poesias para ser lançado. Pensei em aproveitar muito disso em música, trazendo um novo caminho de linguagem e de comunicação, para não ficar escravo de rimas e essa coisa toda. A ideia inicial desse álbum era de musicar poesia, vi nele uma oportunidade de prevalecer as canções, independentemente do ritmo”, conta Erasmo.

Quando o repertório já estava bem encaminhado, Preto foi buscar o produtor musical Pupillo (Nação Zumbi) e os três mergulharam em duas fases de estúdio para realizar as gravações. Levaram com eles um time espetacular de músicos. Guilherme Monteiro tocou guitarras e violões; Carlos Trilha fez os pianos, teclados e sintetizadores; Bruno Di Lullo e Dadi Carvalho se revezaram nos baixos; e o próprio Pupillo tocou as baterias e percussões. Dando o acabamento final, o violinista Felipe Ventura (da banda Baleia) escreveu e executou os arranjos de cordas. E a dupla Filhos da Judith fez os backing vocais. Um trio de metais foi gravado em São Paulo para dar ainda mais beleza à faixa “Novo Sentido”, primeira parceria entre Erasmo e Samuel Rosa, do Skank.

A primeira fase de gravações aconteceu em outubro do ano passado. Nela, foram criadas quatro faixas, incluindo “Não Existe Saudade no Cosmos”. Como nem todas as 12 canções que viriam a formar o álbum ainda estavam compostas, a segunda fase de gravações foi marcada para três meses depois, em janeiro de 2018, com a mesma turma.

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