Indicado ao Prêmio Jabuti em 2015, o jornalista Luiz Octavio de Lima recebe os leitores para o lançamento do livro "1932 - São Paulo em Chamas", que traz um novo panorama sobre a Revolução Constitucional de 1932.
O evento acontece mesta quarta-feira, dia 23 de maio, às 19h, na Livraria da Vila - Jardim Paulista. Lima se dedicou por dois anos em uma profunda pesquisa dos locais nos quais ocorreram os marcos mais importantes do período histórico.
Publicado pela editora Planeta, a obra traz à tona histórias de vida de diversos personagens da época, famosos ou não. Seu estudo, diferente de todas as outras obras com a temática, traz informações nunca abordadas e nem mesmo divulgadas sobre esse período. A Livraria da Vila do Jardim Paulista fica na alameda Lorena, 1.731, em São Paulo.
1932: a história nunca contada
"1932: São Paulo em Chamas", do Jornalista Luiz Octavio de Lima, mostra a verdadeira face da Revolução Constitucionalista que ocorreu em São Paulo e se tornou a Guerra Civil mais lesiva do Brasil.
Um presidente questionado. O país dividido. Fakenews de ambos os lados. Um astro do futebol nacional consagrado na França. Manifestações nas ruas... 2018? Não! O Brasil de 1932.
Para escrever a obra, o autor se dedicou por dois anos em uma profunda pesquisa dos locais nos quais ocorreram os marcos mais importantes da Revolução Constitucional de 1932. O levante permeou as mais diversas regiões de São Paulo, sul de Minas, Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul e norte paranaense. A intenção do autor é registrar o acontecimento do coração da metrópole de SP, na época em acelerada expansão, que explodiu a última e, talvez, a maior guerra civil brasileira.
Os paulistas se revoltam contra Getúlio Vargas e o seu governo, pois viviam sob a ditadura do então presidente, e iniciam uma Guerra Civil. Os revolucionários pegaram em armas pela redemocratização e reconstitucionalização.
No dia 23 de maio de 1932 aconteceu o estopim: morrem Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo – mencionados popularmente como estudantes de Direito, o que não eram e na obra o autor desmente isso. A Revolução Constitucionalista começou de fato em 9 de julho do mesmo ano, mobilizou 35 mil homens, entre militares e civis. Todos participaram de alguma forma, como linha de frente, mensageiros, doadores de joias, ouro e objetos de valor.
Logo surgiu um movimento de resistência batizado de Resistência M. M. D. C., em homenagem aos primeiros mortos em batalha. Foram 3 meses de luta, sendo que entre os combatentes tinham fazendeiros, industriais e classe média.
O livro-reportagem aborda detalhes da história de vida de personagens reais, famosos ou não, que participaram da Revolução Constitucional. São histórias como a de Friedenreich, que troca a bola pelo fuzil, e a de Santos Dumont, que movimentou algumas partes de Minas Gerais e o suicídio que rendeu resistências em seu nome. Também foi uma odisseia do cidadão anônimo protagonizando um confronto tão importante para a História do Brasil.
Os paulistas perdem em 2 de outubro do mesmo ano, mas ainda surge uma vitória após 2 anos, pois uma nova Constituição Brasileira é instituída. Em 1932: São Paulo em Chamas, Luiz Octavio de Lima expõe uma longa pesquisa que desmistifica muitas histórias contadas sobre a Revolução Constitucional e enriquece com relatos nunca contados que mostram 1932 como nunca antes informado.
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