Carolina Kasting relembra conselho de Tony Ramos: “Fecha os olhos e respira!”
A atriz Carolina Kasting foi a entrevistada de Daniela Albuquerque no programa "Sensacional" desta quinta-feira e, no bate-papo com a apresentadora, ela recorda o sonho de ser bailarina antes de começar a atuar e relembrou histórias de sua carreira na TV, como ter feito seu primeiro par romântico com Tony Ramos, em "Anjo de Mim".
“Quando eu estreei a gente não gravava em ordem cronológica do que ia ao ar, e a minha primeira cena gravada era com o Tony (Ramos). Imagina, né, eu nos braços do Tony, morrendo! E aí eu pensava 'ai meu Deus do céu, como vou fazer essa cena?'”, recorda a artista, que contou com a ajuda do experiente ator. “Eu deitada assim nos braços dele e eu olhava 'é o Tony Ramos aqui na minha frente'. Eu tinha que falar 'eu te amo, Belmiro', que era o nome do personagem dele, e morrer. Aí o Tony falou bem baixinho pra mim: 'Carol, fecha os olhos e respira, eu estou aqui com você. Respira que a emoção vem'”.
Questionada pela apresentadora, a artista aponta a novela "Terra Nostra" como um dos destaques de sua trajetória. “Foi a novela mais emblemática para mim e foi um momento muito bonito, e difícil também, porque você segurar durante todos aqueles meses uma personagem com credibilidade, dar credibilidade a ela, é difícil. O Thiago Lacerda foi muito importante para mim nesse processo”.
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“Tudo o que a gente faz, mesmo que seja uma homenagem, precisa de respeito”, diz Iza sobre apropriação cultural
“A beleza influencia na carreira. A sociedade tem tantos estereótipos, padrões e rótulos, principalmente com mulheres, e não deveria ser dessa forma. Acho que é assim que funciona, mas não deveria”, afirma a cantora Iza, entrevistada na última sexta-feira pelo programa "Mariana Godoy Entrevista".
Aos 27 anos, ela falou sobre apropriação cultural e aconselha as pessoas ao citar o tema. "Somos livres para nos expressar, embelezar e homenagear, mas acho interessante que, antes de usar um turbante, você procure saber de onde ele vem, por que ele existe e como isso representa um povo. Tudo o que a gente faz, mesmo que seja uma homenagem, precisa de respeito”. Com o cabelo trançado há três anos, ela explica o motivo do estilo e revela intenção de tirar as tranças. “Eu vou tirá-las em algum momento, estou querendo mudar agora. Uso porque estava passando por uma transição capilar. Sempre gostei de cabelão e agora estou em um momento bacana”, diz.
Também publicitária, ela relembra a profissão que exercia antes de se dedicar exclusivamente à música e desabafa: “Estava me sentindo deslocada, mas tenho um olhar mais empresarial da minha carreira. Todas as responsabilidades que uma pessoa tem com um emprego de segunda a sexta, me ajudaram muito na pessoa que sou hoje". Sucesso com o single 'Pesadão', Iza fala do reconhecimento do público: " Canto desde sempre e venho trabalhando duro. Fico muito agradecida pelo reconhecimento tão repentino. Tem muita gente incrível por aí, conheci vários outros artistas tentando essa mesma carreira, então me sinto muito abençoada".
Sobre os próximos projetos, a convidada não descarta a possibilidade de participar do programa "Roberto Carlos Especial" e comenta as parcerias que ainda pretende realizar: “Gostaria muito de gravar com a Karol Conka, é uma mulher incrível. Maria Gadú, acho a voz dela super cheia de emoção, seria uma honra”. Em seu novo disco ‘Dona de mim’, Iza canta ao lado de grandes nomes como Ivete Sangalo, Carlinhos Brown, Rincon Sapiência, Falcão e Thiaguinho.
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Café Filosófico estreia série sobre patriarcado
O Café Filosófico estreia neste domingo a série inédita "Do Paradigma da Dominação ao Paradigma do Cuidado", com curadoria do psicanalista e cientista Carlos Plastino. Neste dia, será exibida a palestra "Uma Concepção Atropológica do Patriarcado". Apresentada por Clarissa Kiste e Kiko Bertholini, a atração vai ao ar às 21h, na TV Cultura, no YouTube e no app Cultura Digital.
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Marielle e Raul Jungmann no centro do "Roda Viva"
O "Roda Viva" desta segunda-feira, 14 de maio, tem em seu centro Raul Jungmann, ministro da Segurança Pública. Entre os temas que serão abordados no programa estão a intervenção federal no Rio de Janeiro e o combate à criminalidade nos demais estados. Com apresentação de Ricardo Lessa, a atração vai ao ar ao vivo, às 22h15, na TV Cultura, no site da emissora, no Facebook, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.
A intervenção federal no Rio de Janeiro teve início no dia 16 de fevereiro deste ano. A efetividade da medida, no entanto, causa divergências e discussões entre setores da sociedade. Entre os questionamentos que a ação levantou, o maior envolve o assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ainda sem esclarecimento oficial. Marielle havia sido nomeada relatora da comissão responsável por acompanhar as operações militares e avaliar seus resultados. A fim de discutir esses e outros pontos da segurança pública do País, Raul Jungmann é sabatinado nesta edição do "Roda Viva". A foto é de Jair Magri.
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“Nunca vi a Lívia como vilã”, diz Grazi Massafera sobre personagem
Grazi Massafera falou sobre o fim de seu mais recente trabalho, como a personagem Lívia na novela "O Outro Lado do Paraíso", em conversa com o programa "TV Fama", da RedeTV!, durante um evento de moda no Rio de Janeiro.
“Feliz da vida! (…) Foram dois anos intensos de trabalho”, comenta ela, que está oficialmente de férias e se prepara para viajar com a família e o namorado, Patrick Bulus. Questionada sobre os rumos de sua personagem, que inicialmente foi apontada pelo autor Walcyr Carrasco como uma vilã, a atriz opina: “Eu nunca li a Lívia como uma vilã, ela sempre foi uma vítima da mãe”. Ao falar sobre a falta que está sentindo de toda a equipe da novela, Grazi ainda ressalta ter contracenado pela primeira vez com Fernanda Montenegro e revela que sentiu um "frio na barriga". “Tive tudo o que você imaginar, até insônia (risos), mas foi muito especial! Eu guardo para sempre”.
Convidada pelo programa "Luciana By Night" da última terça-feira, 8 de maio, Thereza Collor, viúva de Pedro Collor, falou sobre a vida do empresário, que denunciou um esquema de corrupção envolvendo Paulo César Farias, tesoureiro de Fernando Collor de Mello, desencadeando o impeachment do então presidente, irmão dele.
Relembrando a época, Thereza revelou que, apesar do ocorrido, Pedro nunca sentiu remorso por ter causado a deposição do irmão. "Ele nunca se arrependeu, nunca voltou atrás, nunca, nunca. E nunca precisou tomar remédio para dormir também. A consciência dele era tranquila porque ele fez tudo o que podia", disse ela, que ainda ressaltou a ruptura criada na família: "Foi dificílimo, deu uma quebrada geral. Dona Leda (mãe de Pedro e Fernando Collor) já estava muito cansada de tudo o que estava acontecendo e ela mesma achava que o Fernando não estava preparado para ser presidente".
A denúncia de Pedro contra o irmão foi feita durante entrevista a uma grande revista do país, publicada em 1992, e Thereza conta que eles não estavam passando por um bom momento no casamento. "Quando ele fez as declarações não estávamos bem. Ele estava muito tenso com essa situação toda e eu tinha pedido um tempo, pedi que ele saísse de casa e ele levou as coisas dele. Então, quando aconteceu tudo isso eu sabia que ele ficaria sozinho, não teria o apoio de ninguém e eu o acolhi. Não sou de ficar em cima do muro, até porque eu sabia que tudo aquilo era verdade. Decidi deixar de lado um problema pessoal por um problema que era da nação", comenta ela, destacando a incerteza que possuíam: "Não sabíamos no que aquilo ia dar porque naquele momento, depois de uma ditadura, um presidente jovem, eleito por voto popular, você jamais imagina que ele vá cair".
Pedro Collor faleceu de câncer em 1994 e Thereza afirma que, mesmo após o descobrimento da doença, ele e o irmão nunca mais se falaram. "Depois disso (denúncia) eles nunca mais se encontraram, nem durante a doença, nada, nada", diz. Após ser considerada a 'musa do impeachment', ela demonstra indiferença em relação ao título e desabafa: "O país numa situação gravíssima, com um assunto delicado, era uma coisa que não tinha nada a ver. Falaram muito, fiquei lisonjeada, mas foi gratificante ver um artigo que o Luís Fernando Veríssimo publicou no Jornal do Brasil, dizendo que a história do impeachment seria rodapé de página da minha história, porque eu era muito mais do que isso, e ele não me conhecia"...
*Helder Moraes Miranda escreve desde os seis anos e publicou um livro de poemas, "Fuga", aos 17. É bacharel em jornalismo e licenciado em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos, pós-graduado em Mídia, Informação e Cultura, pela USP - Universidade de São Paulo, e graduando em Pedagogia, pela Univesp - Universidade Virtual do Estado de São Paulo. Participou de várias antologias nacionais e internacionais, escreve contos, poemas e romances ainda não publicados. É editor do portal de cultura e entretenimento Resenhando.
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