Por Luiz Gomes Otero*, em abril de 2018.
Lanzon trabalhou tanto como músico de apoio de artistas e grupos como Grand Prix, Grant & Forsyth, John Lawton (ex-membro Uriah Heep), Mick Ronson, Chris Spedding e Sweet, entre outros. Ao encontrar espaço no Uriah Heep, passou a ser o cara fundamental para o som da banda
Ele próprio descreve o seu disco autoral como uma coleção de músicas misturadas com algumas surpresas lançadas. Talvez seja mesmo um resumo justo em uma única frase.
Se você está esperando um álbum no estilo do Uriah Heep, vai se surpreender. O que Lanzon oferece são dez canções compostas, organizadas e realizadas com habilidade para ilustrar a profundidade e a variedade dos seus talentos. Esses "gêneros mistos" variam de baladas pastorais agradáveis ao rock no estilo progressivo.
A voz de Lanzon é agradável e cumpre bem o seu papel. Mas o que marca mesmo é a produção incrivelmente caprichada. "Mind Over Matter", a faixa que abre o disco, tem tons épicos no melhor estillo progressivo. Já KellyGang passeia entre o pop e o mainstream de forma convincente.
A balada Carolin mostra bem que Lanzon consegue produzir um som pop com qualidade. E até a peça instrumental "Step Overture" consegue atingir o seu objetivo no final das contas.
O voo solo de Lanzon é bem interessante. Seja você um fã do Uriah Heep ou não, vale a pena conferir o som.
"The Forest"
"The Bells"
*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página no Facebook Musicalidades, que agrega os textos escritos por ele.
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