domingo, 8 de abril de 2018

.: Agenda: "O Desmonte" está em cartaz no Teatro Pequeno Ato

Do mesmo autor de Solilóquios, peça de Amarildo Felix foi concebida em parceria com o ator Vitor Placca. Monólogo questiona o coletivo a partir do estado de melancolia gerado pelo desmonte de uma relação amorosa e da chegada de uma visita inesperada


Fotos de cena de Letícia Godoy

Amarildo Felix despontou no meio teatral durante sua participação na 7ª turma do Núcleo de Dramaturgia SESI - British Council, de 2014, com o texto ‘Solilóquios’, uma história de amor sob o prisma da incomunicabilidade, levado ao palco pelo SESI, com direção de Johanna Albuquerque, que ganhou destaque na crítica, em 2015. 

"O Desmonte", peça que estreou no Sesc Consolação no mês de janeiro e que agora parte para a segunda temporada no Teatro Pequeno Ato (Rua Doutor Teodoro Baima, 78 República – Centro), a partir de 7 de abril, é um espetáculo solo fruto da parceria entre autor e ator -- Amarildo Felix (dramaturgia e direção) e Vitor Placca (atuação). A peça trata da chegada de tempos tristes em decorrência do fim de um relacionamento amoroso, da melancolia que paira num apartamento na cidade, onde um homem avesso a amigos e a visitas vive só e recebe, na madrugada de mais uma noite solitária, uma visita inesperada: um Rato surge para destruir tudo e dar novo sentido à sua vida.

Felix e Placca formaram-se pela Escola de Arte Dramática – EAD/ECA/USP com a montagem Danton.5, adaptação de “A Morte de Danton”, de Georg Büchner, com Supervisão de Cristiane Paoli Quito e José Fernando Peixoto de Azevedo. O espetáculo foi concebido e dirigido coletivamente pelo seu elenco que também assinou a dramaturgia e a direção.

Logo após Danton.5, duas outras experiências tornaram-se chave para o desenvolvimento de O Desmonte: a do Núcleo de Dramaturgia Sesi British Council por Amarildo e a do Centro de Pesquisa Teatral – CPT de Vitor.
Do desejo comum de aprofundar as experiências individuais surgiu a parceria para a criação de O Desmonte, que tomou corpo pela experimentação de novas formas dramatúrgicas em permanente diálogo com o processo criativo do ator.

“Acredito que O DESMONTE representa uma virada de chave tanto para mim quanto para o Vitor Placca. É acima de tudo um desejo de bancar os nossos projetos, ter voz, um desejo de agir, um grito diante destes tempos tristes. Não havia como esperar.  É preciso estar para o jogo, debatendo publicamente, pois Teatro se faz fazendo” , diz o dramaturgo e diretor do espetáculo Amarildo Felix.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Direção: Amarildo Felix
Atuação: Vitor Placca
Voz off: Bruna Miglioranza
Iluminação: Thiago Capella
Cenografia e Figurino: Antônio Vanfill
Sonoplastia: Diego Mazutti
Fotografia: Letícia Godoy
Produção: Gabrielle Araujo – Caboclas Produções

SERVIÇO:
Teatro Pequeno Ato
Rua Doutor Teodoro Baima, 78 República - Centro São Paulo – SP
Telefone para informações: (11) 99642 8350 
De 07 de abril a 06 de maio de 2018
sábados às 21h, domingos às 19h
R$ 40 inteira, R$ 20 meia-entrada
Duração: 60 minutos.
Capacidade: 40 lugares
Indicação de faixa etária - 14 anos.
Vendas on line na Sympla: https://www.sympla.com.br/pequenoato

AMARILDO FELIX - Direção e dramaturgia 
Dramaturgo e ator formado pela Escola de Arte Dramática - EAD/ECA/USP e Psicólogo formado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo – PUC/SP. Em 2014, integrou a 6º Turma do Núcleo de Dramaturgia SESI British Council, sob orientação de Marici Salomão e César Augusto Batista. Neste período escreveu a peça Solilóquios, publicada em 2015 pela editora SESI SP, a peça foi encenada sob direção de Johanna Albuquerque e o texto foi premiado com o ZESCAR, um prémio virtual oferecido pelo crítico de teatro José Cetra Filho, como um dos melhores textos encenados em 2015. Ainda em 2015 escreveu e dirigiu a comédia Teatro Infantil, em uma montagem que questionava o padrão normativo dos contos de fada, a peça ficou dois meses em cartaz e obteve uma boa repercussão tanto de crítica quanto de público. 
Fez parte de várias montagens teatrais nos últimos anos, entre elas, Danton.5, direção coletiva do Núcleo dos 5 sob supervisão de Cristiane Paoli Quito e José Fernando Peixoto de Azevedo, Tebas sob direção de Luís Mármora, Machado Assim, sob direção de Luís Roberto Damasceno, dentre outras. Entre os festivais em que tomou parte, destacasse o 26ª Festival Universitário de Blumenau – FITUB 2013, com o espetáculo Danton.5, no Teatro Carlos Gomes, que saiu premiado nas categorias Melhor Direção Coletiva, Melhor Conjunto de Atores, Melhor Trilha Sonora, Melhor Cenografia e Melhor Iluminação. Recentemente, lançou seu primeiro livro de poesias “Sotaque/Sintoma” pela Editora Patuá.

VITOR PLACCA - Atuação 
Ator, formado pela Escola de Arte Dramática - EAD/ECA/USP (2012) e pelo Centro de Pesquisas Teatrais de Antunes Filho (2015). No teatro desde 2000, atuou em diversas peças na cidade de Sorocaba como ator da Cia. Clássica de Repertório entre 2000 e 2007. Em 2008, ingressou na Escola de Arte Dramática da USP, formando-se com o espetáculo “Danton.5” (2012) – uma criação coletiva do Núcleo dos 5 sob a supervisão de Cristiane Paoli Quito e José Fernando Peixoto de Azevedo. Esteve em Residência Artística com a Tribo de Atuadores Ói Nóis Aqui Traveiz fomentada pelo Ministério da Cultura em fevereiro de 2012. Integrou por dois anos o Grupo Teatro de Narradores, dirigido por José Fernando Peixoto de Azevedo, de 2012 a 2014. Atuou também nas seguintes produções: “(Selvagens) Homem de Olhos Tristes”, com direção de Hugo Coelho (2014), “A Lenda do Vale da Lua”, de João das Neves e direção de Wilma de Sousa (2015) e "Só... Entre Nós", com direção de Joca Andreazza (2016).  Na televisão teve participações no décimo capítulo da novela “Êta Mundo Bom” da Rede Globo (2015) e na série PSI (2015), protagonizou o quinto episódio da segunda temporada da série “9MM - São Paulo” (2010) com direção de Michael Ruman e gravou a vinheta “Final Feliz” para o Projeto Brasil do Cinemark (2010). 

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