terça-feira, 13 de março de 2018

.: A Bela e a Fera, de Gabrielle-Suzanne Barbot no #ResenhandoHistórias

#ResenhandoHistórias: Ouça e baixe a leitura de "A Bela e a Fera"



A Bela e a Fera, de Gabrielle-Suzanne Barbot


Era uma vez, um rico mercador que tinha três filhas. Por ser linda, a mais nova era chamada de Bela. Bela era uma boa filha. Enquanto as filhas mais velhas gostavam de ostentar luxo, de festas e lindos vestidos, Bela era humilde e gostava de leitura.

Um dia, o mercador perdeu toda a fortuna, menos uma pequena casa distante da cidade. Bela aceitou a situação com dignidade, mas as filhas mais velhas não se conformavam em perder a fortuna e os admiradores. Descontavam as frustrações em Bela, que aceitava humildemente, sem reclamar.

O mercador recebeu notícias de bons negócios na cidade e partiu. As filhas mais velhas pediram ao pai vestidos e futilidades, mas Bela, quis apenas uma rosa.

No caminho, o pai foi surpreendido por uma tempestade. Correu até um castelo para se abrigar. O castelo que era mágico, serviu alimentos e descanso confortável. 

De manhã, avistou um jardim de rosas e colheu uma delas para entregar a Bela. A Fera, que era o dono de todo o castelo, não gostou da atitude do mercador e lhe impôs uma condição para viver: deveria trazer uma das filhas para ficar em seu lugar.

Bela se ofereceu para a Fera, imaginando que seria devorada. Contudo, a Fera foi se mostrando aos poucos um ser sensível e amável, mesmo que feio e pouco inteligente. A Fera pedia Bela em casamento, mas ela gentilmente recusava.

Bela pediu que Fera a deixasse visitar a família. Ele não gostou do pedido, mas aceitou, desde que Bela retornasse em uma semana. A Fera acertou com Bela que, para voltar, bastaria colocar um anel mágico sobre a mesa, e estaria ao lado dele.

Bela ficou feliz em reencontrar a família, mas as irmãs sentiram inveja da felicidade dela, por estar bem vestida. As irmãs fizeram de tudo para que a visita se prolongasse. Assim, Fera ficaria brava e iria devorá-la. 

Um dia, Bela sonhou com Fera morrendo. Arrependida, colocou o anel encantado sobre a mesa e voltou imediatamente. No jardim encontrou Fera morrendo. Ele não se alimentava mais, por medo de que Bela não retornasse.


Naquele momento, Bela compreendeu que o amava e aceitou o pedido de casamento dele. Assim, a Fera se transformou num lindo príncipe. Ali, o amor quebrou o feitiço de viver como uma fera, pois Bela foi a donzela que aceitou se casar com ele. 

Os dois se casaram e foram felizes para sempre.





Conto de fadas: São narrativas que apresentam personagens fantásticos do folclore, como animais falantes, anões, bruxas, dragões, elfos, fadas, gigantes, gnomos, goblins, grifos, sereias, trolls ou unicórnios, além de enredo com magia ou encantamentos. Contos de fadas se distinguem de outras narrativas folclóricas como as lendas (que, em geral, envolvem a crença na veracidade dos eventos descritos) e as histórias explicitamente morais, incluindo as fábulas. O termo é utilizado para histórias originárias na tradição europeia e em muito se relaciona à literatura infantil.


Gabrielle-Suzanne Barbot de Villeneuve: É uma escritora francesa e autora da mais antiga versão da fábula A Bela e a Fera. Suas principais influências são Madame Marie-Catherine d'Aulnoy, Charles Perrault e outros autores preciosistas.


*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm


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3 comentários:

  1. Meu conto de fadas favorito.

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  2. Muito legal. Boa iniciativa. História bonita. Ficou bom.

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  3. Flavia Mendes Sousa2 de abril de 2018 às 15:12

    Adoro A Bela e a Fera. Passou ontem na Globo e assisti de novo.

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