Depois da temporada no Sesc Bom Retiro, Maitê Proença segue com o sucesso "A Mulher de Bath" no Teatro FAAP, dando continuidade às comemorações de seus 40 anos de carreira.
“Se não houvesse em toda a Terra imensa, autoridade além da experiência, a mim isso seria suficiente, pra fazer um relato contundente, das mazelas da vida de casado”. Assim nos diz "A Mulher de Bath" ao se apresentar para o público. O fato é que ela enterrou cinco maridos e agora quer mais um.
À beira de uma estrada, em plena Inglaterra medieval, uma mulher de vasta experiência e de ardorosa oratória conta a história de sua vida exemplar, universal e única: seus amores incansáveis, seus rancores, suas paixões e vinganças, suas traições e sua grandeza, seu conhecimento profundo do pecado, da salvação e do espírito humano. E ela o faz sem poupar ninguém, nem a si própria. As coisas são ditas como são, sem enfeites, de forma clara, irreverente e direta. Movida por um humor visceral, Alice sugere que o comando nas mãos da mulher não leva à guerra, ou submissão, mas ao bem estar comum. "A Mulher de Bath" é uma mulher à frente de sua época, e deixará de queixo caído as feministas da atualidade.
"A Mulher de Bath", personagem dos "Contos da Cantuária" de Geoffrey Chaucer, (publicados pela primeira vez em 1475), é uma das figuras basilares da literatura ocidental, precursora de Shakespeare e do indivíduo moderno. Chega aos palcos brasileiros pela primeira vez, em uma tradução que resgata a eloquência popular de sua fala: a alma pulsante da Idade Média volta à vida em versos inspirados no cancioneiro popular e na poesia oral do interior do Brasil.
A premiada tradução de José Francisco Botelho busca inspiração na poesia popular brasileira, do repente nordestino à trova gaúcha, para reviver entre nós a exaltação e a grandeza da Idade Média.
A peça é uma adaptação gestada na já premiada união teatral da atriz Maitê Proença, que completou em janeiro 40 anos de carreira e 60 anos de vida, com o diretor Amir Haddad. O primeiro encontro entre eles aconteceu em 2012 na peça "As Meninas" - Prêmios APTR melhor autoria (Maitê e Luiz Carlos Góes), melhor atriz (Patrícia Pinho), melhor figurino (Beth Filipecki) – seguido de "À Beira Do Abismo Me Cresceram Asas", em 2014 - Prêmio APTR melhor atriz para Clarisse Derziê.
"A Mulher de Bath"
Teatro FAAP (486 lugares)
Rua Alagoas, 903 – Higienópolis.
Informações e Vendas: (11) 3662.7233 e 3662.7234.
Vendas: www.teatrofaap.com.br
Bilheteria: de terça à sábado, das 14h às 20h. Domingo, das 14h às 17h.
Aceita cartão de débito e crédito: Visa, Master ou Dinners. Não aceita cheque.
Acesso para deficiente. Ar-condicionado. Estacionamento Conveniado ESTAPAR – Rua Alagoas 903 Entrada pela Rua Armando Penteado – Portão G7
Sexta e Sábado 21h | Domingo às 18h
Ingressos: R$ 70
Duração: 60 minutos
Recomendação: 16 anos
Gênero: comédia confessional
Estreou em 25 de Janeiro de 2018
Reestreou dia 9 de Março 2018
Temporada: até 1º de Abril
Ficha Técnica:
Texto: Geoffrey Chaucer
Tradução: José Francisco Botelho
Adaptação: Maitê Proença
Direção: Amir Haddad
Com: Maitê Proença
Participação do ator e músico: Alessandro Persan
Cenário: Luiz Henrique Sá
Figurino: Angèle Froes
Adereços: Marcilio Barroco
Iluminação: Vilmar Olos
Preparadora Corporal: Marina Salomon
Assistente de direção: Alessandro Persan
Trilha Sonora: Alessandro Persan
Camareiro: Fefo Fernando
Fotos divulgação: Daniel Chiacos e Matheus José Maria
Fotos de cena: Sabrina Moura e Matheus José Maria
Mídias Sociais: Rafael Teixeira
Projeto Gráfico: Fabio Arruda e Rodrigo Bleque (Cubículo)
Assessoria de Imprensa: Morente Forte Comunicações
Idealização: Maitê Proença
Produção em SP: Flandia Mattar e Rosangela Longhi (Gaya Produções)
Direção de Produção: Maitê Proença
Realização: M. Proença Produções Artísticas Ltda.
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