Terror na medida certa
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2011*
Texto republicado em fevereiro de 2018
Filme despretensioso conta uma história verídica. Saiba mais de O Exorcismo de Emily Rose!
Nada de bizarrices e figuras andrógenas assustadoras. "O Exorcismo de Emily Rose" é do gênero terror, mas faz um terror comedido, na medida certa e nada apelativo. Resultado: O melhor filme do gênero terror exibido em 2005 (até o presente momento). Na realidade o trailer é bastante fraco (nada chamativo), porém a surpresa de ver as salas de cinemas cheias só pode ser explicada devido ao título do longa, talvez por ter a palavrinha "mágica", exorcismo.
Despretensioso, apenas fez um alarde de a história ser baseada em fatos reais. Aos poucos, o longa conquista o seu público, mesmo porque a história (mesmo estando bastante "florida", ou melhor, "mais medonha") é muito convincente e as cenas são bem boladas. Felizmente não segue os clichês manjados dos filmes de terror, apenas dá umas escorregadinhas, completamente perdoáveis ao analisar o longa no todo. Caso pense que este é algo no estilo de O Exorcista: O Início, em que as pessoas possuídas ficam verdes e chegam a andar no teto, fique sossegado, pois momentos ridículos como este são difíceis de achar no longa dirigido por Scott Derrickson.
Tudo começa com a morte da moça, Emily Rose (Jennifer Carpenter), durante uma sessão de exorcismo. Tendo isto em vista, o padre Richard Moore (Tom Wilkinson) vai à julgamento pois é acusado de homicídio. Para tanto, o pobre padre necessita de defesa no tribunal. Entram em cena, o promotor (Cambell Scott) e a advogada de defesa (Laura Linney). Onde está o terror? É exatamente aí que está a qualidade do longa, ele é intercalado entre os momentos de possessão da moça e o julgamento do padre.
Enquanto o promotor tenta provar a todo custo que a moça sofria de uma epilepsia psicótica, a advogada de defesa de Moore, agnóstica, faz de tudo para ajudar o seu cliente a contar a sua versão da terrível história. O melhor de tudo é que não há cenas "nojentas" e totalmente sanguinolentas. Em momentos mais fortes aparece Emily contorcendo-se, gritando (ou melhor, grunhindo), falando em vozes estranhas, como se fosse duas pessoas e até alimenta-se de insetos.
Enfim, o longa está no capricho (principalmente por ser de um gênero bastante ignorado pelos interessados e/ou admiradores de cinema) por não abusar da maquiagem que os filmes de terror tanto gostam e ainda ter excelentes atuações. Um exemplos é a própria, Jennifer Carpenter, mesmo durante as suas possessões.
Filme: O Exorcismo de Emily Rose (The Exorcism of Emily Rose, EUA)
Ano: 2005
Gênero: Terror
Duração: 119 min
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: Paul Harris Boardman e Scott Derrickson
Elenco: Laura Linney, Tom Wilkinson, Campbell Scott, Jennifer Carpenter, Colm Feore, Joshua Close, Kenneth Wels, Duncan Fraser, JR Bourne, Mary Beth Hurt, Henry Czerny, Shohreh Aghdashloo, Mary Black
Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2011*
Texto republicado em fevereiro de 2018
Filme despretensioso conta uma história verídica. Saiba mais de O Exorcismo de Emily Rose!
Nada de bizarrices e figuras andrógenas assustadoras. "O Exorcismo de Emily Rose" é do gênero terror, mas faz um terror comedido, na medida certa e nada apelativo. Resultado: O melhor filme do gênero terror exibido em 2005 (até o presente momento). Na realidade o trailer é bastante fraco (nada chamativo), porém a surpresa de ver as salas de cinemas cheias só pode ser explicada devido ao título do longa, talvez por ter a palavrinha "mágica", exorcismo.
Despretensioso, apenas fez um alarde de a história ser baseada em fatos reais. Aos poucos, o longa conquista o seu público, mesmo porque a história (mesmo estando bastante "florida", ou melhor, "mais medonha") é muito convincente e as cenas são bem boladas. Felizmente não segue os clichês manjados dos filmes de terror, apenas dá umas escorregadinhas, completamente perdoáveis ao analisar o longa no todo. Caso pense que este é algo no estilo de O Exorcista: O Início, em que as pessoas possuídas ficam verdes e chegam a andar no teto, fique sossegado, pois momentos ridículos como este são difíceis de achar no longa dirigido por Scott Derrickson.
Tudo começa com a morte da moça, Emily Rose (Jennifer Carpenter), durante uma sessão de exorcismo. Tendo isto em vista, o padre Richard Moore (Tom Wilkinson) vai à julgamento pois é acusado de homicídio. Para tanto, o pobre padre necessita de defesa no tribunal. Entram em cena, o promotor (Cambell Scott) e a advogada de defesa (Laura Linney). Onde está o terror? É exatamente aí que está a qualidade do longa, ele é intercalado entre os momentos de possessão da moça e o julgamento do padre.
Enquanto o promotor tenta provar a todo custo que a moça sofria de uma epilepsia psicótica, a advogada de defesa de Moore, agnóstica, faz de tudo para ajudar o seu cliente a contar a sua versão da terrível história. O melhor de tudo é que não há cenas "nojentas" e totalmente sanguinolentas. Em momentos mais fortes aparece Emily contorcendo-se, gritando (ou melhor, grunhindo), falando em vozes estranhas, como se fosse duas pessoas e até alimenta-se de insetos.
Enfim, o longa está no capricho (principalmente por ser de um gênero bastante ignorado pelos interessados e/ou admiradores de cinema) por não abusar da maquiagem que os filmes de terror tanto gostam e ainda ter excelentes atuações. Um exemplos é a própria, Jennifer Carpenter, mesmo durante as suas possessões.
Filme: O Exorcismo de Emily Rose (The Exorcism of Emily Rose, EUA)
Ano: 2005
Gênero: Terror
Duração: 119 min
Direção: Scott Derrickson
Roteiro: Paul Harris Boardman e Scott Derrickson
Elenco: Laura Linney, Tom Wilkinson, Campbell Scott, Jennifer Carpenter, Colm Feore, Joshua Close, Kenneth Wels, Duncan Fraser, JR Bourne, Mary Beth Hurt, Henry Czerny, Shohreh Aghdashloo, Mary Black
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