Por Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2018
Uma trama intrigante e um roteiro cheio de reviravoltas. "A grande jogada", filme que recebeu apenas uma indicação ao Oscar, na categoria Melhor Roteiro Adaptado, é envolvente. Não somente pelo enredo bem elaborado, mas pelo toque especial do diretor Aaron Sorkin. A narrativa não linear, é instável, embora pareça caminhar para a tranquilidade. Em constante efervescência, os ingredientes de um filme de qualidade entram em perfeita ebulição.
O longa que é baseado na história real de Molly Bloom, a autobiografia "Molly’s Game" -título original do filme-, apresenta Jessica Chastain -de "Interestelar"- na pele da protagonista. Inicialmente, o público a conhece quando jovem, uma promissora esquiadora de freestyle, diante da grande oportunidade da vida de atleta, mas um galho muda o percurso e é obrigada a desistir da carreira. Assim, o caminho da jovem toma um rumo extremamente inesperado -pelo menos para o pai durão, interpretado por Kevin Costner.
Com a narrativa de Molly, ao conhecermos mais da protagonista e dos personagens que transitam pelo espaço dela, é a edição perfeita que dita o ritmo da película, extremamente ágil. Seja ao apresentar a transformação da atleta em uma grande personalidade do pôquer underground ou nas explicações das sacadas e tramoias da jogatina.
A atuação da talentosa Jessica Chastain em parceria com Idris Elba, que interpreta Charlie Jaffey, o advogado de defesa no caso "Os E.U.A. contra Molly Bllom" é de arrepiar. Seja na tentativa de Molly em convencê-lo a aceitá-la como cliente ou no discurso efusivo do defensor direcionado aos promotores de acusação. Cenas de arrepiar!
Do topo da pista de esqui até a queda da atleta, incluindo a narrativa da protagonista, nada sobra no filme. Tudo estabelece conexão, embora o esporte faça a maior ligação na trama. Por mais que mergulhe no universo do pôquer e suas implicâncias, não há dúvida de que "A grande jogada" é uma história pautada na relação pai e filha. Os encontros e desencontros, enganos e desenganos é que norteiam o percurso da vida de Bloom.
Receber apenas uma indicação ao Oscar, em uma lista de "Melhor Filme" que inclui o arrastado "Trama Fantasma", é um tanto que surpreendente, uma vez que "A grande jogada" é um excelente filme. Imperdível!
Filme: A Grande Jogada (Molly's Game, EUA)
Ano: 2017
Gênero: Drama, policial
Estreia: 22 de fevereiro de 2018 (no Brasil)
Duração: 2h 20min
Direção: Aaron Sorkin
Roteiro: Aaron Sorkin
Elenco: Jessica Chastain, Idris Elba, Michael Cera, Kevin Costner, Brian d'Arcy James, Bill Camp, Chris O'Dowd
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Em fevereiro de 2018
Uma trama intrigante e um roteiro cheio de reviravoltas. "A grande jogada", filme que recebeu apenas uma indicação ao Oscar, na categoria Melhor Roteiro Adaptado, é envolvente. Não somente pelo enredo bem elaborado, mas pelo toque especial do diretor Aaron Sorkin. A narrativa não linear, é instável, embora pareça caminhar para a tranquilidade. Em constante efervescência, os ingredientes de um filme de qualidade entram em perfeita ebulição.
O longa que é baseado na história real de Molly Bloom, a autobiografia "Molly’s Game" -título original do filme-, apresenta Jessica Chastain -de "Interestelar"- na pele da protagonista. Inicialmente, o público a conhece quando jovem, uma promissora esquiadora de freestyle, diante da grande oportunidade da vida de atleta, mas um galho muda o percurso e é obrigada a desistir da carreira. Assim, o caminho da jovem toma um rumo extremamente inesperado -pelo menos para o pai durão, interpretado por Kevin Costner.
Com a narrativa de Molly, ao conhecermos mais da protagonista e dos personagens que transitam pelo espaço dela, é a edição perfeita que dita o ritmo da película, extremamente ágil. Seja ao apresentar a transformação da atleta em uma grande personalidade do pôquer underground ou nas explicações das sacadas e tramoias da jogatina.
A atuação da talentosa Jessica Chastain em parceria com Idris Elba, que interpreta Charlie Jaffey, o advogado de defesa no caso "Os E.U.A. contra Molly Bllom" é de arrepiar. Seja na tentativa de Molly em convencê-lo a aceitá-la como cliente ou no discurso efusivo do defensor direcionado aos promotores de acusação. Cenas de arrepiar!
Do topo da pista de esqui até a queda da atleta, incluindo a narrativa da protagonista, nada sobra no filme. Tudo estabelece conexão, embora o esporte faça a maior ligação na trama. Por mais que mergulhe no universo do pôquer e suas implicâncias, não há dúvida de que "A grande jogada" é uma história pautada na relação pai e filha. Os encontros e desencontros, enganos e desenganos é que norteiam o percurso da vida de Bloom.
Receber apenas uma indicação ao Oscar, em uma lista de "Melhor Filme" que inclui o arrastado "Trama Fantasma", é um tanto que surpreendente, uma vez que "A grande jogada" é um excelente filme. Imperdível!
Filme: A Grande Jogada (Molly's Game, EUA)
Ano: 2017
Gênero: Drama, policial
Estreia: 22 de fevereiro de 2018 (no Brasil)
Duração: 2h 20min
Direção: Aaron Sorkin
Roteiro: Aaron Sorkin
Elenco: Jessica Chastain, Idris Elba, Michael Cera, Kevin Costner, Brian d'Arcy James, Bill Camp, Chris O'Dowd
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Sobre o Cine Roxy: Em mais de oito décadas, o Roxy é caso raro de cinema que acompanhou a transformação da maneira de se exibir um filme: dos primeiros e grandes rolos de película ao sistema digital. A rica trajetória se deve à perseverança e o senso empreendedor da família Campos: de pai para filho, chegou ao atual diretor do Roxy, Antônio Campos Neto, o Toninho Campos. A modernização, aliada à tradição, transformou o Roxy no principal cinema do litoral paulista, fato que rendeu a Toninho o Prêmio ED 2013 na categoria Exibição -Destaque Profissional de Programação, considerado o principal do país nos segmentos de exibição e distribuição. E o convite para ser diretor cultural do Santos & Convention Visitors Bureau.
Eu tive que prestar muita atenção na história para não perder nenhum detalhe. Idris Elba consegue um papel excelente, ele é um grande ator, eu o vi em A Torre Negra e ele faz muito diferente. Na minha opinião, A Torre Negra foi um dos mehores filme de ação que foi lançado. O ritmo é bom e consegue nos prender desde o princípio O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. Além, acho que a sua participação neste filme drama realmente ajudou ao desenvolvimento da história.
ResponderExcluirExcelente participação, Mariana! Nós agradecemos o seu comentário. Grande abraço da equipe do portal Resenhando.com
ExcluirVi por esses dias e fiquei também indignada que só teve uma indicação ao Oscar. Boa história.
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