sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

.: Inédito "Cantos de Coxia e Ribalta" encerra temporada no fim de semana

Crédito das fotos: Gustavo Zoppello
Primeiro musical 100% autoral nos doze anos de existência da Companhia, e completamente inédito, "Cantos de Coxia e Ribalta" foi criado por Alef Barros e Gustavo Dittrichi, a partir do estudo de três vertentes artísticas: os personagens-tipos da commedia dell'arte, os ritmos musicais brasileiros e o teatro narrativo brasileiro; combinando esta nova abordagem com a bagagem de pesquisa cênica que a Cia. Lusco-Fusco já carrega; teatro e música (ou teatro musical).

Tanto o argumento (texto) quanto as músicas são originais, e inéditos. O argumento (escrito por Gustavo Dittrichi) buscou livre inspiração na obra de Luis Alberto de Abreu; em especial no texto "O Auto da Paixão e da Alegria". A linguagem cênica tem inspiração no musical "Godspell", de Stephen Schwartz e John-Michael Tebelak. Já a música (escrita por Alef Barros, e em parte composta por ele) buscou referências na obra musical de Chico Buarque; nas composições de Baden Powell com Toquinho, em especial nos seus estudos e releituras dos cantos de terreiro e umbanda; e na bossa-nova em geral. Os arranjos musicais e composições gerais são de Dario Ricco, Hiago Guirra e Marco De Laet; e os arranjos vocais são de Pedro Aldozza. A concepção cênica e estética é de Gustavo Dittrichi.

O espetáculo tem patrocínio da Só Dança; apoio da ACENBI (Associação Cultural e Esportiva Nipo-Brasileira do Imirim), da Poiesis, das Fábricas de Cultura, do Governo do Estado de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura e da Prefeitura de São Paulo. A produção e realização é da Lusco-Fusco Produções Artísticas.

(Crédito das fotos: Gustavo Zoppello).

 Sinopse do espetáculo: Sob os sussurros da coxia e as luzes de ribalta, um grupo de atores se reúne para contar uma história. Entre o corre-vida e as chegadas e partidas dos trilhos de uma estação de trem, o público é apresentado a uma trupe de teatro em crise financeira, que corre o risco de ter seu teatro tomado por conta da especulação imobiliária. Um Poeta então é encarregado de criar uma grande obra teatral a fim de trazer de volta aos artistas os tempos áureos: é a última chance do Teatro sobreviver. Neste cenário, personagens tipificados, inspirados pelos tipos commedia dell'arte - o Dono da Cia., um Poeta, um Músico, uma Primadonna, um Jovem Ator sonhador e uma linda e ambiciosa Jovem Atriz - passam a viver seus próprios conflitos, que misturam-se com a própria história da peça que estão montando. Enquanto tentam contar a história, a realidade mistura-se com a ficção até que se tornem uma coisa só. A abordagem poética da paixão, da desilusão, da entrega, da inveja e competição, da morte e, sobretudo, da sensação de estar sempre tentando permanecer "de pé" e superar os obstáculos impostos pelo destino - sensação tão comum ao Teatro e também à vida cotidiana - são os ingredientes para mover o espetáculo.

Serviço
Cantos de Coxia e Ribalta
Últimas sessões: Sexta (2/2) e sábado (3/2) às 21h, domingo (4/2) às 19h.
Teatro Alfredo Mesquita (Avenida Santos Dumont, 1770 - Santana, São Paulo, SP).
Possui estacionamento gratuito e é adaptado para acessibilidade.
Ingressos: R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). Compras antecipadas pelo site ou na data do evento (a bilheteria abre 1h antes do início de cada sessão e só aceita dinheiro).
Ingressos antecipados e outras informações pelo site do espetáculo: www.cantosdecoxiaeribalta.com.br

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