Capa da revista "Glamour" de fevereiro, Bruna Marquezine foi entrevistada pelo namorado Neymar, Tata Wernerck, Marina Ruy Barbosa, Giovanna Ewbank, entre outros amigos da atriz. Divulgamos alguns trechos da entrevista. O crédito da foto é de Cassia Tabatini.
NEYMAR JR. (jogador de futebol) - Qual a parte do seu corpo que eu mais gosto, hein?
BRUNA MARQUEZINE - Essa é fácil! A parte do meu corpo que você mais gosta é o queixo.
NEYMAR JR. - Viagem dos sonhos: quais são os três lugares do mundo que você escolheria para fazer uma trip? E quem levaria para cada um?
B.M. - Nossa! Quero conhecer tantos lugares... Bora Bora, por exemplo, e, para lá, eu certamente levaria você. E para todos os outros também! Mas para esse, só você. Sonho conhecer Machu Picchu e o deserto do Atacama. Para lá, levaria a Teca [a modelo Stéphannie Oliveira, uma de suas melhores amigas], porque a gente sonha com essa viagem há muito tempo. E desejo viajar muito com a minha irmã [Luana, de 15 anos] ainda. Talvez deixe a Tailândia para ela. Itália e Portugal quero conhecer com meus pais [Telmo e Neide Maia]. Ah! Também tenho vontade de ir para o Japão e a China.
TATA WERNECK (atriz e apresentadora) - Como faço para ter o seu corpo sem ter que tirar uma costela?
B.M. - Vocês sabiam que a bunda mais bonita que já vi na vida é a da Tatá? Ela me inspira.
JOHNNY MASSARO (ator) - Se liberdade tivesse uma definição, qual seria para você?
B.M. - Para mim, liberdade é uma conquista pessoal, individual. Está em não se levar muito a sério. Ser livre é poder estar só e se sentir completo. Não depender de nada nem de ninguém para ser. Nos meus momentos de solidão foi que eu mais me escutei. Acho que tem a ver com autoconhecimento – quanto mais você tem consciência de quem é, mais sabe qual o seu lugar no mundo. E, consequentemente, mais livre é para viver e fazer suas escolhas. Ser livre também está relacionado a não estar preso à opinião dos outros nem às suas próprias. Poder mudar de ideia, se transformar. Eu me senti muito mais livre quando comecei a dar menos ouvido para o que as pessoas tinham a dizer a meu respeito. Dessa forma, consegui me aproximar de quem realmente sou e me tornei mais leve. Liberdade é não se limitar nunca. Não se colocar em caixas.
MARINA RUY BARBOSA (atriz) - Os atores da nossa geração estão no foco de cobranças e de muita vigilância. Isso tem um lado bom e outro ruim. Como você transforma isso em alimento para o seu trabalho?
B.M. - Não são só os atores que estão nesse foco. Isso é um retrato da nossa realidade, da era digital, em que qualquer pessoa pode ser alvo de julgamento. A diferença é que o que falamos tem um alcance maior e nosso trabalhoexige exposição. A gente entra todo dia na casa das pessoas. Elas sempre têm algo para falar, e eu não vejo isso como uma coisa ruim. Só se torna negativo quando elas não refletem antes de dividir o que pensam. Com o tempo, aprendi a filtrar comentários. Tento receber o que sei que foi dito com carinho, sendo negativo ou positivo, não interessa. Críticas são muito bem-vindas, mas, no fim das contas, a minha opinião é a que vale. Não é daí que eu tiro meu alimento. Eu me alimento da troca, do meu amor e da minha paixão pela arte, da paixão dos meus parceiros em cena, do que aprendo no meu dia a dia, do que eu estudo. Essas são as minhas fontes para viver algo que eu considero tão sagrado, que é o meu trabalho.
GIOVANNA EWBANK (atriz) - Bru, olho para você e vejo muito amor... Tanto na vida pessoal como na profissional. Nessa vibe, como você vê sua vida daqui a dez anos?
B.M. - Eu, mais nova, sempre me fiz essa pergunta: onde quero estar daqui a dez anos? Hoje, a última coisa que me pergunto é isso. Estou aprendendo a não fazer planos, a trabalhar com o presente, com o que eu tenho para oferecer, para receber, com as possibilidades do agora. Mas, se eu tiver que pensar no meu futuro, espero ter uma família linda. Um dos meus maiores sonhos sempre foi ser mãe e, cá entre nós, acho que vou mandar bem nisso! Sempre tive a sensação de que serei mãe nova. Então, daqui a dez anos, certamente espero estar com meus filhos. E trabalhando, porque quero trabalhar até não aguentar mais. Também desejo ter só pessoas que eu amo e que me amam ao meu redor. Tenho muita vontade de experimentar culturas novas, de morar fora por um tempo, mas o Brasil sempre vai ser meu lar.
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