Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2018
Longe de transmitir as indagações do povo, "Deus Salve o Rei" não é a nova "Que Rei Sou Eu?". Não que a produção da Rede Globo deixe de dar suas cutucadas nos governantes por meio de paralelos, como por exemplo, nas atitudes excêntricas de um Rei - Rodolfo, Johnny Massaro- que não conhece a dura realidade de sua plebe e que, volta e meia, toma decisões impensadas, pelo fato de ser egocêntrico.
As críticas sempre embebidas de muitas piadas são sutis. Em "Deus Salve o Rei", o foco na trama que apenas está em um período medieval -e nada mais do que isso- é totalmente voltado às relações. Com diálogos compatíveis aos dias atuais, inclusive preocupações como a de Amália -Marina Ruy Barbosa- em não deixar acumular água. Logo, a trama em muito se assemelha ao seriado "Malhação" antes da temporada "Viva a Diferença".
Assim, com um discurso direto e simples, a novela remete à ideia do filme "A Vila" (2004), de M. Night Shyamalan. Por vezes, há a sensação de que aquele universo de reis e rainhas é atual e criado em um lugar à parte. Não somente pela maneira de falarem, mas pelos pensamentos e posturas totalmente contemporâneas. As mulheres são mais ativas e nunca levam desaforo para casa, sejam da realeza ou da plebe.
Por mais que prolongue -em excesso- certas problemáticas, como o feitiço para o esquecimento do passado de Amália com Afonso -Rômulo Estrela-, "Deus Salve o Rei" é uma novela extremamente agradável. Enquanto o romance dos mocinhos fica no chove e não molha, a mágica da trama fica com o Rei atrapalhado e a Rainha louca ou indecisa!?
Confira alguns tweets sobre a novela
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
Em fevereiro de 2018
Longe de transmitir as indagações do povo, "Deus Salve o Rei" não é a nova "Que Rei Sou Eu?". Não que a produção da Rede Globo deixe de dar suas cutucadas nos governantes por meio de paralelos, como por exemplo, nas atitudes excêntricas de um Rei - Rodolfo, Johnny Massaro- que não conhece a dura realidade de sua plebe e que, volta e meia, toma decisões impensadas, pelo fato de ser egocêntrico.
As críticas sempre embebidas de muitas piadas são sutis. Em "Deus Salve o Rei", o foco na trama que apenas está em um período medieval -e nada mais do que isso- é totalmente voltado às relações. Com diálogos compatíveis aos dias atuais, inclusive preocupações como a de Amália -Marina Ruy Barbosa- em não deixar acumular água. Logo, a trama em muito se assemelha ao seriado "Malhação" antes da temporada "Viva a Diferença".
Assim, com um discurso direto e simples, a novela remete à ideia do filme "A Vila" (2004), de M. Night Shyamalan. Por vezes, há a sensação de que aquele universo de reis e rainhas é atual e criado em um lugar à parte. Não somente pela maneira de falarem, mas pelos pensamentos e posturas totalmente contemporâneas. As mulheres são mais ativas e nunca levam desaforo para casa, sejam da realeza ou da plebe.
Por mais que prolongue -em excesso- certas problemáticas, como o feitiço para o esquecimento do passado de Amália com Afonso -Rômulo Estrela-, "Deus Salve o Rei" é uma novela extremamente agradável. Enquanto o romance dos mocinhos fica no chove e não molha, a mágica da trama fica com o Rei atrapalhado e a Rainha louca ou indecisa!?
Confira alguns tweets sobre a novela
Foi mal aí quem não gosta, mas fala sério, com uma personagem insuportável como a Amália a gente fica muito seduzido a shippar o Afonso com a Catarina, não dá mais Afonsália! #DeusSalveORei #Prontofalei— Anna (@Anna_734) 19 de fevereiro de 2018
Engraçado, eu tava amando Amália no começo da novela e detestando Catarina. Agora o jogo virou, Catarina tá ótima, e Amália me irritando. #DeusSalveoRei— Jordan (@eujordancosta) 27 de fevereiro de 2018
essa novela #DeusSalveORei ta bem engraçada. A globo pegou uma trama qualquer e ultilizou o cenário da idade média.— Carolina (@carolinamulller) 20 de fevereiro de 2018
Pelo amor de deus né, CADÊ O CLERO? ONDE TA A IGREJA? A IMAGEM DE CRISTO EM CADA ESQUINA?
estou decepcionada com as aulas de história
Se a Amália se cansou dessa indefinição, imagina o público que a assiste. Já perdi a paciência com ela... #DeusSalveORei.— Resenhando.com (@Resenhando) 27 de fevereiro de 2018
Daí a gente tira que a culpa não era da atriz, mas de quem estava responsável pela preparação de atores e cismou que a forma robótica de interpretação era a ideal. Mas a trama de #DeusSalveoRei continua rala.— Valéria Fernandes (@Shoujofan) 27 de fevereiro de 2018
desde o início acho afonsalia chato, Afonso desistir do seu trono pra se casar com Amália q conheceu a pouco tempo e dps já casando?? Casal q vai tudo mto rápido perde a graça e eles já saturaram, se escrever direitinho cat e Afonso faz um casalzão #DeusSalveORei— biazinha (@biawaldorff) 17 de fevereiro de 2018
"Coragem é o que não falta em nós, mulheres". Lucrécia, sua maravilhosa! #DeusSalveORei— Anne (@xvrt_) 24 de fevereiro de 2018
O grande trunfo da novela seria o romance de Afonso e Cat.— Cinthia 🗺✍🏻🎲 (@escrevecin) 21 de fevereiro de 2018
O principe cheio de principios se rendendo a princesa sem escrupulos, enquanto a princesa aprenderia a amar de corpo e alma com o principe que, a principio, ela so queria manipular #DeusSalveORei CatarinaAfrontosa
*Mary Ellen Farias dos Santos é criadora e editora do portal cultural Resenhando.com. É formada em Comunicação Social - Jornalismo, pós-graduada em Literatura e licenciada em Letras pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Twitter: @maryellenfsm
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