Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em fevereiro de 2018
As redes sociais têm como objetivo conectar as pessoas. Contudo, o tempo muda muita coisa. Devido a adesão crescente, novas posturas surgiram e, assim, os famosinhos explodiram -alguns conseguiram até destaque maior do que verdadeiras celebridades. Eis aí a síndrome fatal dos novos famosinhos no Instagram: Segue para ser seguido, interage e, na sequência, deixa de seguir, inclusive até mesmo quem conhece há tempos e, ainda, estabelece "amizade" por outras redes sociais, como o Facebook.
Confesso que, inicialmente, muito me surpreendi com esse comportamento. Pensei: Por mais que seja somente virtual, devido a distância de nossas moradias, não a conheci ontem. Conversávamos desde o Orkut, fiz até entrevista aqui no Resenhando.com.
Então, concluí que eu havia feito algo de errado. Pensei e não encontrei qualquer resposta. Achei estranho também, pois já andava bem afastada das redes sociais. Demorei a ter celular para usar o Instagram, mas desde que comprei meu Nokia Lumia fiquei vidrada nessa rede social de fotos. Amo fotografia. Comentei com o meu marido sobre o acontecido. Sim! Ser desseguido no Instagram por alguém que é sempre amigável no Facebook e interage nos grupos é totalmente assustador. Bipolaridade? Não!
É que na altura dos meus 30 e poucos anos, desconhecia a profundidade do SDV (Sigo de volta). Nessa ânsia de ter mais e mais seguidores, o coleguinha, volta e meia faz uma limpa no perfil e deixa de seguir a quem der na telha. Seja pelo fato do outro "postar muitas fotos" ou por "não gostar do conteúdo", sendo que o responsável pelas imagens é o mesmo desde sempre. Tudo para ter mais seguidores do que seguir.
Por sorte ou azar, perdi o meu perfil pessoal no Instagram. Tenho até arrepios em pensar quais "amigos" iriam me desseguir. Sim! Eu sei... Não faço tipo. Quando não quero falar o lado feio do que penso, eu simplesmente me calo. E deixo pra lá! Ah! Odeio bico de pato para as fotos -nem sei fazer. É... Sou bem chatinha! No entanto, continuo me divertindo com as fotos da @donatellafisherburg.
Noutro dia, comentei sobre deixar de ser seguido por "conhecidos" e ouvi: Quando acontece comigo, deixo a mensagem: "Unfollow retribuído" acompanhado do emoji de beijinho e deixo de seguir também. Para fazer o serviço, apago no Facebook também. Uma boa saída? Talvez. A única verdade é que relacionamentos são complicados, ainda mais com quem conhecemos somente do jeito que se mostram. Alguns evidenciam o lado bom, já outros...
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora, roteirista e criadora do Photonovelas. Twitter: @maryellenfsm
Em fevereiro de 2018
As redes sociais têm como objetivo conectar as pessoas. Contudo, o tempo muda muita coisa. Devido a adesão crescente, novas posturas surgiram e, assim, os famosinhos explodiram -alguns conseguiram até destaque maior do que verdadeiras celebridades. Eis aí a síndrome fatal dos novos famosinhos no Instagram: Segue para ser seguido, interage e, na sequência, deixa de seguir, inclusive até mesmo quem conhece há tempos e, ainda, estabelece "amizade" por outras redes sociais, como o Facebook.
Confesso que, inicialmente, muito me surpreendi com esse comportamento. Pensei: Por mais que seja somente virtual, devido a distância de nossas moradias, não a conheci ontem. Conversávamos desde o Orkut, fiz até entrevista aqui no Resenhando.com.
Então, concluí que eu havia feito algo de errado. Pensei e não encontrei qualquer resposta. Achei estranho também, pois já andava bem afastada das redes sociais. Demorei a ter celular para usar o Instagram, mas desde que comprei meu Nokia Lumia fiquei vidrada nessa rede social de fotos. Amo fotografia. Comentei com o meu marido sobre o acontecido. Sim! Ser desseguido no Instagram por alguém que é sempre amigável no Facebook e interage nos grupos é totalmente assustador. Bipolaridade? Não!
É que na altura dos meus 30 e poucos anos, desconhecia a profundidade do SDV (Sigo de volta). Nessa ânsia de ter mais e mais seguidores, o coleguinha, volta e meia faz uma limpa no perfil e deixa de seguir a quem der na telha. Seja pelo fato do outro "postar muitas fotos" ou por "não gostar do conteúdo", sendo que o responsável pelas imagens é o mesmo desde sempre. Tudo para ter mais seguidores do que seguir.
Por sorte ou azar, perdi o meu perfil pessoal no Instagram. Tenho até arrepios em pensar quais "amigos" iriam me desseguir. Sim! Eu sei... Não faço tipo. Quando não quero falar o lado feio do que penso, eu simplesmente me calo. E deixo pra lá! Ah! Odeio bico de pato para as fotos -nem sei fazer. É... Sou bem chatinha! No entanto, continuo me divertindo com as fotos da @donatellafisherburg.
Noutro dia, comentei sobre deixar de ser seguido por "conhecidos" e ouvi: Quando acontece comigo, deixo a mensagem: "Unfollow retribuído" acompanhado do emoji de beijinho e deixo de seguir também. Para fazer o serviço, apago no Facebook também. Uma boa saída? Talvez. A única verdade é que relacionamentos são complicados, ainda mais com quem conhecemos somente do jeito que se mostram. Alguns evidenciam o lado bom, já outros...
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora, roteirista e criadora do Photonovelas. Twitter: @maryellenfsm
Para quem me conhece e quer manter contato, essa também sou eu:
0 comments:
Postar um comentário
Deixe-nos uma mensagem.