“Torquato marca uma mudança radical, um salto qualitativo, na história disso que se chama, na falta de um termo melhor, poesia brasileira.” Paulo Leminski
Com seleção e prefácio de Claudio Portella, essa antologia dos "Melhores Poemas Torquato Neto" (Global Editora, 200 páginas, R$ 32), em formato pocket, é uma ótima oportunidade de embarcar nessa psicodelia que nasce do registro da manifestação. Toda e qualquer manifestação.
Torquato Neto foi poeta, jornalista e compositor. Atuou como agente cultural e defensor das manifestações artísticas de vanguarda, como a Tropicália, o cinema marginale e a poesia concreta. Diversos artistas gravaram suas composições. Entre eles, Elis Regina e Jair Rodrigues ("Louvação"), Gal Costa e Caetano Veloso ("Nenhuma Dor").
“Dividir o que é poesia e o que e letra de música da obra de Torquato Neto é trabalho possivel, mas nada esclarecedor. Conforme José Miguel Wisnik, ele é o primeiro poeta a unificar a densidade entre a poesia escrita e a cantada. Assim sendo, todos os textos selecionados tambem são poemas”, escreve Claudio Portella.
Sobre o autor:
Nascido em Teresina, Piauí, em 1944, Torquato Neto foi poeta, compositor, jornalista, ator e cineasta. Em 1961, foi para Salvador, onde conheceu Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa. Posteriormente, no Rio de Janeiro, formou com estes e outros artistas como Capinam e Tom Zé o movimento tropicalista, o qual fundia referências de diferentes gêneros musicais diversas como a bossa nova, o rock e ritmos regionais.
Em 1968, após a prisão de Caetano e Gilberto Gil, resolveu deixar o Brasil. Depois de um ano morando em Londres e Paris, ele retornaria ao Rio de Janeiro, conseguindo, em 1971, um emprego no jornal Última Hora, onde criaria a coluna “Geleia Geral”. Nela, veiculava notícias e críticas sobre música, poesia e cinema, privilegiando a produção dos artistas marginais com os quais se identificava. Seus poemas demonstram grande liberdade de pensamento e de forma.
Foi autor de letras com colegas do tropicalismo e teve poemas de sua autoria transformados em música, como foi o caso da canção “Go Back”, dos Titãs, composta a partir de um poema de Torquato escrito em 1971. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1972.
Com seleção e prefácio de Claudio Portella, essa antologia dos "Melhores Poemas Torquato Neto" (Global Editora, 200 páginas, R$ 32), em formato pocket, é uma ótima oportunidade de embarcar nessa psicodelia que nasce do registro da manifestação. Toda e qualquer manifestação.
Torquato Neto foi poeta, jornalista e compositor. Atuou como agente cultural e defensor das manifestações artísticas de vanguarda, como a Tropicália, o cinema marginale e a poesia concreta. Diversos artistas gravaram suas composições. Entre eles, Elis Regina e Jair Rodrigues ("Louvação"), Gal Costa e Caetano Veloso ("Nenhuma Dor").
“Dividir o que é poesia e o que e letra de música da obra de Torquato Neto é trabalho possivel, mas nada esclarecedor. Conforme José Miguel Wisnik, ele é o primeiro poeta a unificar a densidade entre a poesia escrita e a cantada. Assim sendo, todos os textos selecionados tambem são poemas”, escreve Claudio Portella.
Sobre o autor:
Nascido em Teresina, Piauí, em 1944, Torquato Neto foi poeta, compositor, jornalista, ator e cineasta. Em 1961, foi para Salvador, onde conheceu Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa. Posteriormente, no Rio de Janeiro, formou com estes e outros artistas como Capinam e Tom Zé o movimento tropicalista, o qual fundia referências de diferentes gêneros musicais diversas como a bossa nova, o rock e ritmos regionais.
Em 1968, após a prisão de Caetano e Gilberto Gil, resolveu deixar o Brasil. Depois de um ano morando em Londres e Paris, ele retornaria ao Rio de Janeiro, conseguindo, em 1971, um emprego no jornal Última Hora, onde criaria a coluna “Geleia Geral”. Nela, veiculava notícias e críticas sobre música, poesia e cinema, privilegiando a produção dos artistas marginais com os quais se identificava. Seus poemas demonstram grande liberdade de pensamento e de forma.
Foi autor de letras com colegas do tropicalismo e teve poemas de sua autoria transformados em música, como foi o caso da canção “Go Back”, dos Titãs, composta a partir de um poema de Torquato escrito em 1971. Faleceu no Rio de Janeiro, em 1972.
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