Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2018
Domingo, um Sol forte, mas o desejo de ir até aquela feirinha era muito maior. Tínhamos planejado tudo. Com o celular formando o trajeto pelo mapa baixado, lá fomos nós. Fizemos uma viagem ao passado diante de itens variados que fizeram parte de nossa infância.
Eu logo me encantei por um São Francisco de Assis em madeira, mas a grande surpresa que fez o meu sorriso abrir por completo foi um agarradinho dos anos 80. Sim! Quando criança, eu tive uma de sainha, vivia com ela para cima e para baixo, pois minha mãe não deixava que eu levasse alguma Barbie para fora de casa.
Na minha cabeça, aquele bichinho era mais um filhotinho da minha ursa Peposa. Sim! Eu tinha toda a família de ursinhos de pelúcia Peposo, mas a mamãe era a minha favorita. Não ligava para o papai ou os dois filhotinhos, tanto é que os três, quando dei toda a família, antes de me casar, estavam perfeitíssimos.
O Agarradinho, pequeno, idealizado para levar nas mochilas, eu carregava para todos os lugares, sempre em minha roupa. Vivia grudada com aquilo, aliás, eu agarrava a bonequinha nas minhas blusinhas. Eis que num dia, ao descer do ônibus com a minha mãe, percebi que o bichinho não estava comigo. Ali, já fiquei arrasada. Minha mãe chegou a voltar o caminho feito -do ponto de ônibus até em casa-, mas nunca mais vi aquele.
Como a vida é cheia de reviravoltas, na feirinha, o brinquedo que foi uma febre do passado, foi reencontrado. Estava totalmente fora do meu campo de visão, mas o meu maridão foi certeiro. Até porque ele já sabia o quanto eu queria ter novamente aquele macaquinho. Assim, com apenas R$ 5,00 eu me enchi de felicidade. Ah! Por sorte, havia outro vestido de Papai Noel.
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
Em janeiro de 2018
Domingo, um Sol forte, mas o desejo de ir até aquela feirinha era muito maior. Tínhamos planejado tudo. Com o celular formando o trajeto pelo mapa baixado, lá fomos nós. Fizemos uma viagem ao passado diante de itens variados que fizeram parte de nossa infância.
Eu logo me encantei por um São Francisco de Assis em madeira, mas a grande surpresa que fez o meu sorriso abrir por completo foi um agarradinho dos anos 80. Sim! Quando criança, eu tive uma de sainha, vivia com ela para cima e para baixo, pois minha mãe não deixava que eu levasse alguma Barbie para fora de casa.
Na minha cabeça, aquele bichinho era mais um filhotinho da minha ursa Peposa. Sim! Eu tinha toda a família de ursinhos de pelúcia Peposo, mas a mamãe era a minha favorita. Não ligava para o papai ou os dois filhotinhos, tanto é que os três, quando dei toda a família, antes de me casar, estavam perfeitíssimos.
O Agarradinho, pequeno, idealizado para levar nas mochilas, eu carregava para todos os lugares, sempre em minha roupa. Vivia grudada com aquilo, aliás, eu agarrava a bonequinha nas minhas blusinhas. Eis que num dia, ao descer do ônibus com a minha mãe, percebi que o bichinho não estava comigo. Ali, já fiquei arrasada. Minha mãe chegou a voltar o caminho feito -do ponto de ônibus até em casa-, mas nunca mais vi aquele.
Como a vida é cheia de reviravoltas, na feirinha, o brinquedo que foi uma febre do passado, foi reencontrado. Estava totalmente fora do meu campo de visão, mas o meu maridão foi certeiro. Até porque ele já sabia o quanto eu queria ter novamente aquele macaquinho. Assim, com apenas R$ 5,00 eu me enchi de felicidade. Ah! Por sorte, havia outro vestido de Papai Noel.
*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm
Muito tocante reencontrar algo que nos marcou na infância. Concordo.
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