terça-feira, 30 de janeiro de 2018

.: Crítica de "Sobrenatural: A Última Chave", horror que entretém

Por: Mary Ellen Farias dos Santos
Em janeiro de 2018




"Sobrenatural: A Última Chave" é o quarto filme da franquia Sobrenatural (Insidious), que iniciou em 2010, sem trazer grandes novidades para o gênero terror, mas que conseguiu cair no gosto do público, investiu em sequências e manteve as estreias no cinema. No Brasil, a nova produção de James Wan, Jason Blum e Oren Peli estreou em 18 de janeiro de 2018 e permanece em cartaz em grandes salas de cinema.

Relembrando "A Casa do Espanto", "A última chave" traz a mãozinha de vida própria. E, assim como a franquia, "Invocação do Mal", o quarto filme apresenta a uma narrativa com demônios em cores e formas variadas. Seguindo o padrão da franquia, a certeza de levar um susto atrás do outro domina. Embora remeta, por conta do nome, nesse filme não há relação com o longa "A Chave Mestra", protagonizado por Kate Hudson.

Desta vez, a doutora Elise Rainier (Lin Shaye) é chamada para resolver o caso de uma assombração no Novo México, exatamente na casa em que viveu até os 16 anos, após fugir sem rumo. Enfrentando os demônios do passado -literalmente-, o presente é capaz de dar sentido ao que já estava esquecido, até mesmo o irmão que deixou para trás.

Ao retornar, a doutora se vê diante de um misto de nostalgia e horror. Contudo, o termômetro para esse peso dramático é o bom humor dos assistentes: Tucker e Specs, dupla vivida por Angus Sampson (Fargo) e Leigh Whannell. Ao fazerem de tudo para impressionar as sobrinhas de Elise, dão dinâmica a toda a película. Deixando o tempo e tom certo para o humor e o terror caminharem na direção de tornar "Sobrenatural: A Última Chave" um filme bom, pela receita infalível de sustos e imagens pavorosas mesclada com humor. Vale a pena assistir!



Filme: Sobrenatural: A Última Chave (Insidious: The Last Key, EUA, 2018)
Gênero: Mistério/Thriller
Duracão: 1h 43m
Data de lançamento: 18 de janeiro de 2018 (Brasil)
Direção: Adam Robitel
Produção: James Wan, Jason Blum, Oren Peli
Roteiro: Leigh Whannell
Séries de filmes: Insidious
Bilheteria: 126,8 milhões USD
Elenco: Lin Shaye, Josh Stewart, Javier Botet, Kirk Acevedo, Bruce Davison, Spencer Locke, Caitlin Gerard, Angus Sampson

Trailer

Por trás das câmeras


*Editora do site cultural www.resenhando.com. É jornalista, professora e roteirista. Twitter: @maryellenfsm

2 comentários:

  1. Eu admito que isso me fez sentir tão assustada quanto a primeira parte, embora eu sinta falta de um pouco de Patrick Wilson, um ator que eu acho que é muito bom. Ele sempre surpreende com os seus papeis, pois se mete de cabeça nas suas atuações e contagia profundamente a todos com as suas emoções. Fome de poder é um dos seus filmes mais recentes e foi, na minha opinião, um dos mehores filmes 2016 que eu vi. O filme superou as minhas expectativas, o ritmo da historia nos captura a todo o momento. Além, acho que a sua participação neste filme drama realmente ajudou ao desenvolvimento da história.

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    1. Concordo com você, Mariana. Também admiro Patrick Wilson, no meu caso, desde "O Fantasma da Ópera", interpretando o Raoul. Ali o trio é espetacular na atuação. Adoro aquela disputa de amor.

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