Um dos músicos brasileiros mais respeitados no exterior, tendo sido integrante da banda da lenda do jazz Miles Davis, Airto Moreira produziu e lançou o disco "Aluê", o primeiro gravado e lançado em seu país em carreira solo. E esse trabalho confirma a sua genialidade como compositor e instrumentista de primeira linha.
O trabalho conta com oito faixas produzidas de forma primorosa. As composições escolhidas para o álbum retratam a sua trajetória em várias fases. Para gravar o disco ele contou com músicos como José Neto (guitarra), a filha Diana Purim (voz), Sizão Machado (contrabaixo), Fabio Leandro (piano), Vitor Alcântara (saxofones) e Carlos Ezequiel (bateria e produção).
Trata-se de um disco instrumental com as mais diversas influências que marcaram a formação musical de Airto. "Aluê", a faixa-título, por exemplo, tem nuances de ritmos nordestinos no arranjo (tem até momentos do nosso xaxado). E a faixa Misturada mescla várias tendências de ritmos brasileiros, incluindo o xote, flertando sempre com o jazz.
"Rosa Negra" é uma composição densa que demonstra toda a genialidade de Airto no trabalho de percussão e no vocal. E a faixa "Lua Flora" mostra a filha de Airto, Diana, fazendo vocalizes acompanhando os demais músicos com desenvoltura e uma incrível maturidade artística.
A faixa "Não Sei Para Onde Mas Vai" flerta de forma competente com o estilo jazz fusion, mas sem nunca perder a brasilidade de sua sonoridade. "Sea Horse" e Guarany fecham o disco com chave de ouro, confirmando a genialidade de um dos nossos músicos mais respeitados no cenário internacional. Não foi à toa que Miles Davis o chamou para gravar o antológico "Bitches Brew" no final dos anos 60. Ele queria os melhores músicos por perto.
O trabalho conta com oito faixas produzidas de forma primorosa. As composições escolhidas para o álbum retratam a sua trajetória em várias fases. Para gravar o disco ele contou com músicos como José Neto (guitarra), a filha Diana Purim (voz), Sizão Machado (contrabaixo), Fabio Leandro (piano), Vitor Alcântara (saxofones) e Carlos Ezequiel (bateria e produção).
Trata-se de um disco instrumental com as mais diversas influências que marcaram a formação musical de Airto. "Aluê", a faixa-título, por exemplo, tem nuances de ritmos nordestinos no arranjo (tem até momentos do nosso xaxado). E a faixa Misturada mescla várias tendências de ritmos brasileiros, incluindo o xote, flertando sempre com o jazz.
"Rosa Negra" é uma composição densa que demonstra toda a genialidade de Airto no trabalho de percussão e no vocal. E a faixa "Lua Flora" mostra a filha de Airto, Diana, fazendo vocalizes acompanhando os demais músicos com desenvoltura e uma incrível maturidade artística.
A faixa "Não Sei Para Onde Mas Vai" flerta de forma competente com o estilo jazz fusion, mas sem nunca perder a brasilidade de sua sonoridade. "Sea Horse" e Guarany fecham o disco com chave de ouro, confirmando a genialidade de um dos nossos músicos mais respeitados no cenário internacional. Não foi à toa que Miles Davis o chamou para gravar o antológico "Bitches Brew" no final dos anos 60. Ele queria os melhores músicos por perto.
"Aluê"
*Luiz Gomes Otero é jornalista formado em 1987 pela UniSantos - Universidade Católica de Santos. Trabalhou no jornal A Tribuna de 1996 a 2011 e atualmente é assessor de imprensa e colaborador dos sites Juicy Santos, Lérias e Lixos e Resenhando.com. Criou a página "Musicalidades", que agrega os textos escritos por ele.
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