A exposição ressalta a relação entre o homem, a arquitetura e a natureza, traço marcante no trabalho de um dos arquitetos mais admirados do mundo. Depois da passagem pelo Brasil, a mostra segue para a JAPAN HOUSE de Londres e de Los Angeles dentro do programa de exibições itinerantes da iniciativa
Desde o dia 21 de novembro, a JAPAN HOUSE São Paulo apresenta a arquitetura japonesa contemporânea com a exposição "FUTUROS DO FUTURO", assinada pelo arquiteto Sou Fujimoto. Com produção de TOTO GALLERY · MA, de Tóquio, a exibição é composta por painéis e pequenas maquetes que retratam parte do trabalho deste que é um dos nomes mais inventivos e aclamados da arquitetura internacional. Em cartaz até o dia 04 de fevereiro de 2018, a mostra ocupará todo o ambiente expositivo do centro cultural.
A exposição apresenta as ideias e o processo de execução de Fujimoto, por meio de obras passadas e atuais, além de sugerir o potencial de construção para o futuro. Nascido em Hokkaido, mas morador de Tóquio, o arquiteto prima pela inovação constante para que as pessoas possam viver conectadas com o ambiente natural envolvido a paisagem urbana. Desta forma, propõe a busca pela sensação do novo e do nostálgico ao mesmo tempo. Questionamentos primários como "Qual é a relação entre corpo e espaço, o dentro e o fora, o natural e o artificial, o individual e o comunitário? "são sempre realizados com o objetivo de obter uma nova ideia.
No térreo, o tema Arquitetura Está em Toda Parte (architecture is everywhere) traz 68 peças que propõem uma aproximação com o público em geral e uma experiência de pensamento sobre novas possibilidades de uma "arquitetura a ser encontrada". Neste momento, uma simples garrafa ou caixas de fósforos são retratados como inimagináveis potenciais arquitetônicos. "Se colocarmos uma figura humana em um objeto de nosso convívio, automaticamente, ele se torna arquitetura. Aqui, temos maquetes que surgem do inusitado e interessante", declara Sou Fujimoto.
No segundo andar, o tema FUTUROS DO FUTURO abrigará 48 peças e 17 painéis de trabalhos antigos e recentes do arquiteto. Aqui, ao percorrer este espaço traçado por Fujimoto, existe a intenção de provocar diversos pensamentos e, assim, abrir espaço para que cada visitante imagine o futuro da arquitetura. "Existe a possibilidade de descoberta por todos e minha proposta é criarmos juntos este futuro", declara o arquiteto.
Sou Fujimoto abre sua exposição com uma palestra no dia 21 de novembro, às 16h30, na JAPAN HOUSE São Paulo. A participação é aberta e gratuita, com retirada de senhas uma hora antes do evento. Na ocasião, o arquiteto aprofundará seus conceitos sobre a relação entre natureza e a arquitetura. Ainda dentro da programação e em colaboração com a JAPAN HOUSE São Paulo, o arquiteto também ministra uma palestra na 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, no Auditório da FAU-USP, 17 de novembro, às 14 horas.
Nos trabalhos de Fujimoto, a ausência de delimitações é constante, como em um dos pavilhões temporários, instalado em 2013, no jardim da Serpentine Gallery, em Londres. Apelidada como "Nuvem", a estrutura tridimensional translúcida é construída com tubos de aço pintados de branco, que traduzem com beleza a criação de algo artificial que não anula o que é orgânico, conversando com o local onde está instalada, neste caso, no Kensington Gardens.
A visão de Sou Fujimoto, que relaciona características das florestas em seus projetos arquitetônicos, revela ideias engenhosas como a House NA: uma casa transparente vertical localizada em Tóquio, com 73 m², cercada por vidros em toda a sua estrutura.
Expandir o potencial da arquitetura com projetos audaciosos é uma forte característica de Sou Fujimoto. A relação entre o ambiente e o homem está presente em diversos detalhes de seu trabalho. O arquiteto assina o projeto da Musashino Art University Museum & Library, em Tóquio, que tem como proposta instituir uma nova relação entre os livros e o usuário. Com dois andares, uma única estante com paredes em espiral, ocupa o espaço circundo de 6.419 m².
Além desses locais, os trabalhos de Sou Fujimoto podem ser vistos hoje em diversas partes do mundo. O profissional mostra uma arquitetura única, que sempre se relaciona com algum aspecto natural, um diálogo sobre a harmonia entre a complexidade e a simplicidade. Para ele, o futuro exige uma reconexão com a natureza, um resgate de algo que se perdeu ao longo do tempo.
Desde o dia 21 de novembro, a JAPAN HOUSE São Paulo apresenta a arquitetura japonesa contemporânea com a exposição "FUTUROS DO FUTURO", assinada pelo arquiteto Sou Fujimoto. Com produção de TOTO GALLERY · MA, de Tóquio, a exibição é composta por painéis e pequenas maquetes que retratam parte do trabalho deste que é um dos nomes mais inventivos e aclamados da arquitetura internacional. Em cartaz até o dia 04 de fevereiro de 2018, a mostra ocupará todo o ambiente expositivo do centro cultural.
A exposição apresenta as ideias e o processo de execução de Fujimoto, por meio de obras passadas e atuais, além de sugerir o potencial de construção para o futuro. Nascido em Hokkaido, mas morador de Tóquio, o arquiteto prima pela inovação constante para que as pessoas possam viver conectadas com o ambiente natural envolvido a paisagem urbana. Desta forma, propõe a busca pela sensação do novo e do nostálgico ao mesmo tempo. Questionamentos primários como "Qual é a relação entre corpo e espaço, o dentro e o fora, o natural e o artificial, o individual e o comunitário? "são sempre realizados com o objetivo de obter uma nova ideia.
No térreo, o tema Arquitetura Está em Toda Parte (architecture is everywhere) traz 68 peças que propõem uma aproximação com o público em geral e uma experiência de pensamento sobre novas possibilidades de uma "arquitetura a ser encontrada". Neste momento, uma simples garrafa ou caixas de fósforos são retratados como inimagináveis potenciais arquitetônicos. "Se colocarmos uma figura humana em um objeto de nosso convívio, automaticamente, ele se torna arquitetura. Aqui, temos maquetes que surgem do inusitado e interessante", declara Sou Fujimoto.
No segundo andar, o tema FUTUROS DO FUTURO abrigará 48 peças e 17 painéis de trabalhos antigos e recentes do arquiteto. Aqui, ao percorrer este espaço traçado por Fujimoto, existe a intenção de provocar diversos pensamentos e, assim, abrir espaço para que cada visitante imagine o futuro da arquitetura. "Existe a possibilidade de descoberta por todos e minha proposta é criarmos juntos este futuro", declara o arquiteto.
Sou Fujimoto abre sua exposição com uma palestra no dia 21 de novembro, às 16h30, na JAPAN HOUSE São Paulo. A participação é aberta e gratuita, com retirada de senhas uma hora antes do evento. Na ocasião, o arquiteto aprofundará seus conceitos sobre a relação entre natureza e a arquitetura. Ainda dentro da programação e em colaboração com a JAPAN HOUSE São Paulo, o arquiteto também ministra uma palestra na 11ª Bienal de Arquitetura de São Paulo, no Auditório da FAU-USP, 17 de novembro, às 14 horas.
Nos trabalhos de Fujimoto, a ausência de delimitações é constante, como em um dos pavilhões temporários, instalado em 2013, no jardim da Serpentine Gallery, em Londres. Apelidada como "Nuvem", a estrutura tridimensional translúcida é construída com tubos de aço pintados de branco, que traduzem com beleza a criação de algo artificial que não anula o que é orgânico, conversando com o local onde está instalada, neste caso, no Kensington Gardens.
A visão de Sou Fujimoto, que relaciona características das florestas em seus projetos arquitetônicos, revela ideias engenhosas como a House NA: uma casa transparente vertical localizada em Tóquio, com 73 m², cercada por vidros em toda a sua estrutura.
Expandir o potencial da arquitetura com projetos audaciosos é uma forte característica de Sou Fujimoto. A relação entre o ambiente e o homem está presente em diversos detalhes de seu trabalho. O arquiteto assina o projeto da Musashino Art University Museum & Library, em Tóquio, que tem como proposta instituir uma nova relação entre os livros e o usuário. Com dois andares, uma única estante com paredes em espiral, ocupa o espaço circundo de 6.419 m².
Além desses locais, os trabalhos de Sou Fujimoto podem ser vistos hoje em diversas partes do mundo. O profissional mostra uma arquitetura única, que sempre se relaciona com algum aspecto natural, um diálogo sobre a harmonia entre a complexidade e a simplicidade. Para ele, o futuro exige uma reconexão com a natureza, um resgate de algo que se perdeu ao longo do tempo.
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