Ele será tema de todas as feiras de livros e festas literárias das quais a Editora participar. Também atuará como embaixador do Projeto Escola Parceira da Leitura, recém-lançado
Um dos escritores mais amados por gerações e gerações de leitores, o criador do best-seller O Menino Maluquinho chega aos 85 anos de idade atraindo legiões de fãs. Tanto que Ziraldo é uma das atrações que não podem faltar no estande da Melhoramentos nas principais feiras de livro. Nesses eventos, as filas para conseguir um de seus famosos autógrafos são conhecidas assim como a disposição do escritor que, muitas vezes, fica até 5 horas por dia atendendo os fãs.
Uma data emblemática como essa, portanto, não poderia passar em branco. Por isso, a Melhoramentos, com quem Ziraldo celebra uma parceria de 37 anos, programou um ano de comemorações – com um selo comemorativo criado pelo próprio Ziraldo. O escritor será tema de todas as feiras de livros e festivais literários dos quais a editora participar.
Ziraldo também será o embaixador do Projeto Escola Parceira da Leitura, uma iniciativa recém-lançada pela Melhoramentos com o objetivo de ampliar o repertório literário dos estudantes e auxiliar os estabelecimentos de ensino a formar leitores competentes. A iniciativa engloba um conjunto de ações para envolver todos os atores da comunidade: alunos, professores, famílias, funcionários. O projeto disponibiliza um acervo de livros da Editora Melhoramentos em um evento especial, que conta com a presença de renomados escritores e palestrantes. Sempre que a agenda de Ziraldo permitir, ele participará dessas ações. É dele também os traços que ilustram o logotipo do projeto.
Parceria produtiva: A longa parceria entre Ziraldo e a Melhoramentos teve início em 1980, justamente com o lançamento de O Menino Maluquinho. Na época, ele já era um autor conhecido pelas obras Flicts e O Planeta Lilás, grandes sucessos na década de 1960. Muito divulgados, esses textos foram transformados em peças teatrais e eram largamente adotados nas escolas. Por isso, os lançamentos do autor já atraíam filas enormes. Curiosamente, o primeiro trabalho que ele fez para a Melhoramentos foi o desenvolvimento de uma linha de cadernos e blocos.
Em quase quarenta décadas, o autor já lançou mais de 200 obras pela Melhoramentos, entre literatura, livros de pano e de atividades. Somados, representam mais de 6 milhões de exemplares. Dentre os destaques, além de O Menino Maluquinho (com mais de 3,5 milhões de exemplares vendidos e 116 edições), estão Uma Professora Muito Maluquinha; Menina Nina; O Menino da Lua; Nino, o Menino de Saturno; o juvenil Vito Grandam. Seu lançamento mais recente é o livro Meninas, de 2016, que aborda a fase mágica da infância das garotas e é uma resposta à provocação de uma pequena leitora, em uma seção se autógrafos em Vitória-ES, que perguntou ao escritor por que ele só falava de meninas em seus livros.
A Melhoramentos também produziu 27 títulos digitais do autor, sendo três aplicativos. Um desses trabalhos, o Flicts, ficou em terceiro lugar no Prêmio Jabuti – Categoria Melhor Infantil Digital.
Documentário: Um dos autores brasileiros que ganharam o mundo, Ziraldo tem em torno de 50 títulos traduzidos para mais de 10 idiomas, como inglês, francês, alemão, espanhol, catalão, sueco, norueguês, japonês, chinês e hebraico. Uma trajetória invejável que faz se multiplicar as comemorações de seus 85 anos de idade. Muitas tocantes, como o documentário A casa do Ziraldo, uma produção da Lumen em parceria com o Canal Curta!, que exibirá com exclusividade a produção. Conduzido pelo olhar afetuoso de sua filha, a diretora Daniela Thomas, o documentário refaz a trajetória de Ziraldo passeando por seu acervo pessoal e retratando a rotina de trabalho em seu ateliê.
Muita história para contar: E não faltam histórias. Formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, de Belo Horizonte, Ziraldo Alves Pinto enveredou desde cedo por atividades que exploravam a criatividade, talento revelado já na infância através de seus desenhos. Nascido na cidade mineira de Caratinga, em outubro de 1932, o primogênito de sete irmãos, que foi batizado com a junção dos nomes dos pais, a costureira Zizinha Alves Pinto e o guarda-livros Geraldo Alves Moreira Pinto, sempre teve o incentivo da família para explorar seu talento. Tanto que, com apenas 6 anos, publicou seu primeiro desenho no jornal A Folha de Minas.
Leitor de escritores como Viriato Correia e Clemente Luz e apaixonado pelos quadrinhos de Hal Foster, Alex Raymond, V. T. Hamlin e R. B. Fuller, com 16 anos transferiu-se para o Rio de Janeiro-RJ, onde cursou o científico, levando na bagagem sua produção de caricaturas, histórias em quadrinhos, cartazes políticos, ilustrações, contos e poesias. Enquanto procurava trabalho, publicou desenhos em revistas como Coração, Sesinho, Vida Infantil e Vida Juvenil e O malho. Dois anos depois, voltou para Minas Gerais, prestou serviço militar e ingressou na faculdade de Direito.
Já formado, em 1957 passou a publicar regularmente na revista A Cigana e, no ano seguinte, mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar na revista O Cruzeiro Internacional. Nos anos 1960, criou uma turma para o personagem Saci-Pererê, que já aparecia na revista O Cruzeiro, e acabou virando desenhista de histórias em quadrinhos com o lançamento da revista Pererê, da qual faziam parte o Saci e toda a turma. Uma coisa foi levando à outra e, em 1969, publicou o primeiro livro destinado ao público infantil, Flicts, que aborda a história de uma cor que não encontra seu lugar no mundo.
Nessa época, sua obra como desenhista e cartunista já havia conquistado reconhecimento internacional. Inclusive com premiações, como o Oscar Internacional de Humor, arrematado no 32.º Salão Internacional de Caricaturas, em Bruxelas, e foi o primeiro latino americano a ser convidado a fazer um cartaz para o Unicef.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, ao lado de Jaguar, Claudius e Sérgio Cabral, entre outros, que foi publicado de 1969 a 1991. Como sempre expressou suas posições políticas, durante a Ditadura Militar no país, foi preso diversas vezes.
Sobre a Editora Melhoramentos: Há mais de 125 anos, a Editora Melhoramentos ocupa posição de destaque nas diversas áreas em que atua. É referência no mercado editorial com milhares de títulos publicados. À frente de seu tempo desde a fundação, ela se distingue pelo pioneirismo de suas obras, pelos autores e avanços editoriais aos quais se dedica. www.editoramelhoramentos.com.br
Um dos escritores mais amados por gerações e gerações de leitores, o criador do best-seller O Menino Maluquinho chega aos 85 anos de idade atraindo legiões de fãs. Tanto que Ziraldo é uma das atrações que não podem faltar no estande da Melhoramentos nas principais feiras de livro. Nesses eventos, as filas para conseguir um de seus famosos autógrafos são conhecidas assim como a disposição do escritor que, muitas vezes, fica até 5 horas por dia atendendo os fãs.
Uma data emblemática como essa, portanto, não poderia passar em branco. Por isso, a Melhoramentos, com quem Ziraldo celebra uma parceria de 37 anos, programou um ano de comemorações – com um selo comemorativo criado pelo próprio Ziraldo. O escritor será tema de todas as feiras de livros e festivais literários dos quais a editora participar.
Ziraldo também será o embaixador do Projeto Escola Parceira da Leitura, uma iniciativa recém-lançada pela Melhoramentos com o objetivo de ampliar o repertório literário dos estudantes e auxiliar os estabelecimentos de ensino a formar leitores competentes. A iniciativa engloba um conjunto de ações para envolver todos os atores da comunidade: alunos, professores, famílias, funcionários. O projeto disponibiliza um acervo de livros da Editora Melhoramentos em um evento especial, que conta com a presença de renomados escritores e palestrantes. Sempre que a agenda de Ziraldo permitir, ele participará dessas ações. É dele também os traços que ilustram o logotipo do projeto.
Parceria produtiva: A longa parceria entre Ziraldo e a Melhoramentos teve início em 1980, justamente com o lançamento de O Menino Maluquinho. Na época, ele já era um autor conhecido pelas obras Flicts e O Planeta Lilás, grandes sucessos na década de 1960. Muito divulgados, esses textos foram transformados em peças teatrais e eram largamente adotados nas escolas. Por isso, os lançamentos do autor já atraíam filas enormes. Curiosamente, o primeiro trabalho que ele fez para a Melhoramentos foi o desenvolvimento de uma linha de cadernos e blocos.
Em quase quarenta décadas, o autor já lançou mais de 200 obras pela Melhoramentos, entre literatura, livros de pano e de atividades. Somados, representam mais de 6 milhões de exemplares. Dentre os destaques, além de O Menino Maluquinho (com mais de 3,5 milhões de exemplares vendidos e 116 edições), estão Uma Professora Muito Maluquinha; Menina Nina; O Menino da Lua; Nino, o Menino de Saturno; o juvenil Vito Grandam. Seu lançamento mais recente é o livro Meninas, de 2016, que aborda a fase mágica da infância das garotas e é uma resposta à provocação de uma pequena leitora, em uma seção se autógrafos em Vitória-ES, que perguntou ao escritor por que ele só falava de meninas em seus livros.
A Melhoramentos também produziu 27 títulos digitais do autor, sendo três aplicativos. Um desses trabalhos, o Flicts, ficou em terceiro lugar no Prêmio Jabuti – Categoria Melhor Infantil Digital.
Documentário: Um dos autores brasileiros que ganharam o mundo, Ziraldo tem em torno de 50 títulos traduzidos para mais de 10 idiomas, como inglês, francês, alemão, espanhol, catalão, sueco, norueguês, japonês, chinês e hebraico. Uma trajetória invejável que faz se multiplicar as comemorações de seus 85 anos de idade. Muitas tocantes, como o documentário A casa do Ziraldo, uma produção da Lumen em parceria com o Canal Curta!, que exibirá com exclusividade a produção. Conduzido pelo olhar afetuoso de sua filha, a diretora Daniela Thomas, o documentário refaz a trajetória de Ziraldo passeando por seu acervo pessoal e retratando a rotina de trabalho em seu ateliê.
Muita história para contar: E não faltam histórias. Formado bacharel em Direito pela Faculdade de Direito de Minas Gerais, de Belo Horizonte, Ziraldo Alves Pinto enveredou desde cedo por atividades que exploravam a criatividade, talento revelado já na infância através de seus desenhos. Nascido na cidade mineira de Caratinga, em outubro de 1932, o primogênito de sete irmãos, que foi batizado com a junção dos nomes dos pais, a costureira Zizinha Alves Pinto e o guarda-livros Geraldo Alves Moreira Pinto, sempre teve o incentivo da família para explorar seu talento. Tanto que, com apenas 6 anos, publicou seu primeiro desenho no jornal A Folha de Minas.
Leitor de escritores como Viriato Correia e Clemente Luz e apaixonado pelos quadrinhos de Hal Foster, Alex Raymond, V. T. Hamlin e R. B. Fuller, com 16 anos transferiu-se para o Rio de Janeiro-RJ, onde cursou o científico, levando na bagagem sua produção de caricaturas, histórias em quadrinhos, cartazes políticos, ilustrações, contos e poesias. Enquanto procurava trabalho, publicou desenhos em revistas como Coração, Sesinho, Vida Infantil e Vida Juvenil e O malho. Dois anos depois, voltou para Minas Gerais, prestou serviço militar e ingressou na faculdade de Direito.
Já formado, em 1957 passou a publicar regularmente na revista A Cigana e, no ano seguinte, mudou-se definitivamente para o Rio de Janeiro e começou a trabalhar na revista O Cruzeiro Internacional. Nos anos 1960, criou uma turma para o personagem Saci-Pererê, que já aparecia na revista O Cruzeiro, e acabou virando desenhista de histórias em quadrinhos com o lançamento da revista Pererê, da qual faziam parte o Saci e toda a turma. Uma coisa foi levando à outra e, em 1969, publicou o primeiro livro destinado ao público infantil, Flicts, que aborda a história de uma cor que não encontra seu lugar no mundo.
Nessa época, sua obra como desenhista e cartunista já havia conquistado reconhecimento internacional. Inclusive com premiações, como o Oscar Internacional de Humor, arrematado no 32.º Salão Internacional de Caricaturas, em Bruxelas, e foi o primeiro latino americano a ser convidado a fazer um cartaz para o Unicef.
Foi um dos fundadores do jornal O Pasquim, ao lado de Jaguar, Claudius e Sérgio Cabral, entre outros, que foi publicado de 1969 a 1991. Como sempre expressou suas posições políticas, durante a Ditadura Militar no país, foi preso diversas vezes.
Sobre a Editora Melhoramentos: Há mais de 125 anos, a Editora Melhoramentos ocupa posição de destaque nas diversas áreas em que atua. É referência no mercado editorial com milhares de títulos publicados. À frente de seu tempo desde a fundação, ela se distingue pelo pioneirismo de suas obras, pelos autores e avanços editoriais aos quais se dedica. www.editoramelhoramentos.com.br
Linda homenagem
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