Com esculturas e imagens exposição Arte Sacra XVII-XXI será inaugurada em 10 de outubro, na Mário de Andrade. Mostra apresenta 39 obras, das quais 23 esculturas dos séculos XVII a XIX, de um dos maiores colecionadores de imagens sacras do país
Seção contemporânea tem curadoria de Charles Cosac, e traz obras de Pennacchi, Farnese de Andrade, Daniel Senise, Siron Franco, Vik Muniz, Mário Cravo Neto, Miguel Rio Branco, entre outros
A Biblioteca Mário de Andrade inaugura no dia 10 de outubro (terça-feira) a exposição "Arte Sacra XVII-XXI". A mostra, que ficará em cartaz na Mário até 10 de dezembro, conta com 39 obras. São 23 esculturas sacras produzidas entre os séculos XVII e XIX, além de dois retábulos; e mais 16 obras contemporâneas do final do século XX e início do XXI, assinadas por artistas como Daniel Senise, Fulvio Pennacchi, Farnese de Andrade, Vik Muniz, Guy Veloso, Siron Franco, Arthur Omar, Miguel Rio Branco, Karin Lambrecht, José Rufino e Mário Cravo Neto.
"Outrora cultuada exclusivamente por cristãos católicos, com o passar dos séculos, e com o declínio do cristianismo, hoje a arte sacra pode ser apreciada não só por sua acepção religiosa, mas também por seus aspectos escultóricos e pela bela policromia – por todo tipo de público", afirma Charles Cosac, diretor da Mário. Segundo ele, "seja pela esquerda, seja pela direita, elas são igualmente esplendorosas. E mesmo para os não devotos, impõem grande respeito".
Em contraste e em complemento às esculturas, em sua curadoria Cosac optou pela reunião de artistas que trabalham tanto exclusivamente com o tema sacro, como Lambrecht e Veloso, como os que se utilizam do rico imaginário cristão para produzir obras contemporâneas, como Miguel Rio Branco, Mario Cravo Neto, Vik Muniz, Arthur Omar e Daniel Senise, e daqueles que vivem o espiritual à sua própria maneira como Siron Franco, Farnese de Andrade e José Rufino.
"Não se trata exatamente de uma curadoria, mas sim circunstâncias providenciais. Tivemos o apoio das galerias Millan e Nara Roesler, além dos artistas que generosamente cederam seus trabalhos para a exposição", alerta Cosac, sobre a escolha das obras. "Isso não torna a mostra mais ou menos séria, ainda que sem a presença de artistas como Guignard, Portinari, Volpi e Adriana Varejão, entre tantos outros", completa o diretor da Mário de Andrade.
Todas as esculturas fazem parte da coleção do baiano Itamar Musse, neto e filho de "santeiros". "Esta exposição, em seu recorte até o século XIX, é fruto da generosidade de um querido amigo que partilha com o público sua fabulosa coleção. A mostra é uma prova de que o público e o privado podem se unir e, com esforço e boa vontade, produzir resultados positivos e profícuos", escreve Cosac, na apresentação da mostra.
Serviço
Arte Sacra XVII - XXI
Dimensões das obras: Variadas
Inauguração: 10 de outubro
Até 10 de dezembro
Horário: 08h às 19h
Local: Biblioteca Mário de Andrade (hall de entrada, saguão e sala oval)
Endereço: Rua da Consolação, 94, Centro
Metrôs: Anhangabaú e República
Informações: (11) 3775-0002
Livre
Grátis
Seção contemporânea tem curadoria de Charles Cosac, e traz obras de Pennacchi, Farnese de Andrade, Daniel Senise, Siron Franco, Vik Muniz, Mário Cravo Neto, Miguel Rio Branco, entre outros
A Biblioteca Mário de Andrade inaugura no dia 10 de outubro (terça-feira) a exposição "Arte Sacra XVII-XXI". A mostra, que ficará em cartaz na Mário até 10 de dezembro, conta com 39 obras. São 23 esculturas sacras produzidas entre os séculos XVII e XIX, além de dois retábulos; e mais 16 obras contemporâneas do final do século XX e início do XXI, assinadas por artistas como Daniel Senise, Fulvio Pennacchi, Farnese de Andrade, Vik Muniz, Guy Veloso, Siron Franco, Arthur Omar, Miguel Rio Branco, Karin Lambrecht, José Rufino e Mário Cravo Neto.
"Outrora cultuada exclusivamente por cristãos católicos, com o passar dos séculos, e com o declínio do cristianismo, hoje a arte sacra pode ser apreciada não só por sua acepção religiosa, mas também por seus aspectos escultóricos e pela bela policromia – por todo tipo de público", afirma Charles Cosac, diretor da Mário. Segundo ele, "seja pela esquerda, seja pela direita, elas são igualmente esplendorosas. E mesmo para os não devotos, impõem grande respeito".
Em contraste e em complemento às esculturas, em sua curadoria Cosac optou pela reunião de artistas que trabalham tanto exclusivamente com o tema sacro, como Lambrecht e Veloso, como os que se utilizam do rico imaginário cristão para produzir obras contemporâneas, como Miguel Rio Branco, Mario Cravo Neto, Vik Muniz, Arthur Omar e Daniel Senise, e daqueles que vivem o espiritual à sua própria maneira como Siron Franco, Farnese de Andrade e José Rufino.
"Não se trata exatamente de uma curadoria, mas sim circunstâncias providenciais. Tivemos o apoio das galerias Millan e Nara Roesler, além dos artistas que generosamente cederam seus trabalhos para a exposição", alerta Cosac, sobre a escolha das obras. "Isso não torna a mostra mais ou menos séria, ainda que sem a presença de artistas como Guignard, Portinari, Volpi e Adriana Varejão, entre tantos outros", completa o diretor da Mário de Andrade.
Todas as esculturas fazem parte da coleção do baiano Itamar Musse, neto e filho de "santeiros". "Esta exposição, em seu recorte até o século XIX, é fruto da generosidade de um querido amigo que partilha com o público sua fabulosa coleção. A mostra é uma prova de que o público e o privado podem se unir e, com esforço e boa vontade, produzir resultados positivos e profícuos", escreve Cosac, na apresentação da mostra.
Serviço
Arte Sacra XVII - XXI
Dimensões das obras: Variadas
Inauguração: 10 de outubro
Até 10 de dezembro
Horário: 08h às 19h
Local: Biblioteca Mário de Andrade (hall de entrada, saguão e sala oval)
Endereço: Rua da Consolação, 94, Centro
Metrôs: Anhangabaú e República
Informações: (11) 3775-0002
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